segunda-feira, 9 de junho de 2025

EVANGELHO DO DIA 9 DE JUNHO

Evangelho segundo São João 19,25-34. 
Naquele tempo, estavam junto à cruz de Jesus sua Mãe, a irmã de sua Mãe, Maria, mulher de Cléofas, e Maria Madalena. Ao ver sua Mãe e o discípulo predileto, Jesus disse a sua Mãe: «Mulher, eis o teu filho». Depois disse ao discípulo: «Eis a tua Mãe». E, a partir daquela hora, o discípulo recebeu-a em sua casa. Depois, sabendo que tudo estava consumado e para que se cumprisse a Escritura, Jesus disse: «Tenho sede». Estava ali um vaso cheio de vinagre. Prenderam a uma vara uma esponja embebida em vinagre e levaram-Lha à boca. Quando Jesus tomou o vinagre, exclamou: «Tudo está consumado». E, inclinando a cabeça, expirou. Por ser a Preparação da Páscoa, e para que os corpos não ficassem na cruz durante o sábado – era um grande dia, aquele sábado –, os judeus pediram a Pilatos que se lhes quebrassem as pernas e fossem retirados. Os soldados vieram e quebraram as pernas ao primeiro, depois ao outro que tinha sido crucificado com Ele. Ao chegarem a Jesus, vendo-O já morto, não Lhe quebraram as pernas, mas um dos soldados trespassou-Lhe o lado com uma lança, e logo saiu sangue e água. 
Tradução litúrgica da Bíblia 
Santa Teresinha do Menino Jesus 
(1873-1897) 
Carmelita, doutora da Igreja 
Poesia 54 
Como não haveremos de amar Maria, nossa Mãe?
Gostaria de cantar, Maria, porque te amo,
por que razão o teu doce nome me faz tremer o coração,
por que motivo o pensamento de tua suprema grandeza
não pode inspirar medo em minha alma.
Se eu te contemplasse na tua sublime glória,
ultrapassando o brilho de todos os bem-aventurados
não poderia acreditar que sou tua filha,
mas baixaria os olhos na tua presença!

Para que um filho ame sua mãe,
tem ela de chorar com ele, de partilhar suas dores.
Ó Mãe querida, na terra estrangeira
como choraste, para me atrair a ti!
Ao meditar a tua vida no santo Evangelho
ouso olhar-te e aproximar-me de ti,
não me custa acreditar que sou tua filha,
pois te vejo mortal e sofrida como eu.

Ó Virgem Imaculada, ó mais terna das mães,
ouvindo Jesus, não te entristeces,
mas te alegras por Ele nos fazer compreender
que a nossa alma é a sua família neste mundo.
Sim, rejubilas por Ele nos dar a sua vida,
os tesouros infinitos da sua divindade!...
Como não havemos de te amar, querida Mãe,
vendo tanto amor e tanta humildade?

Tu amas-nos, Maria, como Jesus nos ama
e consentes em te afastar dele por nós.
Amar é dar tudo e dar-se a si próprio,
e tu quiseste prová-lo sendo o nosso apoio.
O Salvador conhecia a tua imensa ternura,
conhecia os segredos do teu coração materno,
Refúgio dos Pecadores, a ti nos deixa
quando deixa a cruz para ir esperar-nos no Céu.

A casa de São João é agora o teu refúgio,
o filho de Zebedeu substituirá Jesus.
É o último pormenor dado no Evangelho,
da Rainha do Céu não volta a falar-me.
Mas o seu profundo silêncio, minha querida Mãe,
revela que o Verbo eterno
quer cantar os segredos da tua vida
para encantar os teus filhos, os eleitos do Céu.

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