domingo, 1 de junho de 2025

EVANGELHO DO DIA 1 DE JUNHO

Evangelho segundo São Lucas 24,46-53. 
Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos: «Está escrito que o Messias havia de sofrer e de ressuscitar dos mortos ao terceiro dia e que havia de ser pregado em seu nome o arrependimento e o perdão dos pecados a todas as nações, começando por Jerusalém. Vós sois testemunhas disso. Eu vos enviarei Aquele que foi prometido por meu Pai. Por isso, permanecei na cidade, até que sejais revestidos com a força do alto». Depois, Jesus levou os discípulos até junto de Betânia e, erguendo as mãos, abençoou-os. Enquanto os abençoava, afastou-Se deles e foi elevado ao Céu. Eles prostraram-se diante de Jesus, e depois voltaram para Jerusalém com grande alegria. E estavam continuamente no Templo, bendizendo a Deus. 
Tradução litúrgica da Bíblia 
Beato Maria Eugénio do Menino Jesus
(1894-1967) 
Carmelita, fundador de Notre Dame de Vie 
O mistério da Igreja 
Envolvidos no movimento do amor de Cristo
A plenitude de Cristo desce sobre cada um de nós: recebemos a sua graça, que nos torna participantes da sua filiação divina e dos consequentes privilégios. Somos filhos e herdeiros do Pai como Ele; somos sacerdotes e reis com Ele. A nossa participação em Cristo não é meramente recetora, é ativa. Tendo subido para o Pai, Cristo enviou a Igreja ao mundo, tal como o Pai O tinha enviado a Ele, a pregar, batizar e salvar. A vida que Ele difunde é amor. Este amor, por ser difusivo, está sempre em movimento para novas conquistas; e aqueles que se deixam invadir por esse amor são arrastados nesse movimento e tornam-se instrumentos da sua ação, canais da vida que ele difunde. É o caso da Igreja, da qual Cristo é a cabeça: «É por Ele que o corpo inteiro, coordenado e unido por meio de todas as junturas, opera o seu crescimento orgânico, segundo a atividade de cada uma das partes» (Ef 4,16). É este o projeto de Deus, que, apesar de todos os obstáculos, se vai realizando progressivamente ao longo dos séculos; esta é a grande realidade, o facto que domina a história dos povos e do mundo, e que é o fim e a razão de todas as coisas. E assim, quando Cristo inteiro tiver atingido o «estado de homem perfeito, à medida de Cristo na sua plenitude» (Ef 4,13), a figura deste mundo passará, dando lugar à realidade de Cristo, no qual Deus «mostra a eficácia da poderosa força que exerceu em Cristo, que Ele ressuscitou dos mortos e colocou à sua direita nos Céus, acima de todo o principado, poder, virtude e soberania», e no qual cumpriu o seu desígnio, pondo-O «como cabeça de toda a Igreja, que é o seu corpo» e garantindo «a plenitude daquele que preenche tudo em todos» (Ef 1,20-23).

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