terça-feira, 7 de janeiro de 2025

Raimundo de Penhaforte Confessor, Santo +1275

De nobre família catalã, 
foi muito repeitado pelos
 conhecimentos de Direito Canónico 
e se celebrizou pela santidade 
e pelos milagres que praticava. 
Fundou com São Pedro Nolasco 
a Ordem das Mercês, 
para a libertação dos cativos.
Existem em São Raimundo duas virtudes: a inteligência e a humildade. Nascido no castelo de Peñaforte, perto de Villafranca del Pañadés, estudou com tal afinco que aos 20 anos era um mestre procurado e cobiçado por todos. Aos 35 anos vai para a célebre Universidade de Bolonha especializar-se em Direito e lá destacou-se ao passar de discípulo a mestre. No entanto, as palavras que redigiu num perfácio de um livro de Direito revelam-nos a sua virtude da humildade e a sua fé: "Leitor, sê benévolo, considera a minha inteção e não me combatas com aspereza. As coisas úteis atribui-as a Deus, se encontrares algumas inutilidades, será por me ter eu equivocado ou por tu não me compreenderes. Corrige-me com amabilidade". Mais tarde, veste o hábito de S. Domingo, fundador da Ordem dos Dominicanos e em 1222 começa o período mais laborioso e o mais interessante do Santo. A pedido do Padre Provincial de Espanha, Raimundo escreveu uma das obras mais célebres da Idade Média, Summa de casibus paenitentialibus, onde trata questões difíceis da moral a que chamou "caso de consciência". Quando esteve em Roma, fez um trabalho notável na compilação de Decretos, que vieram a ser a base da legislação eclesiática durante seis séculos e meio. Quando partiu de Roma, um velho escritor relatava, segundo um funcionário da cúria, sobre Raimundo: "Este homem vai-se como veio, tão pobre e tão modesto como à chegada. Não leva consigo nem ouro, nem honras, nem dignidades". S. Raimundo era génio de altos ideais e carácter muito prático e concreto. Com intuição realista, viu que a conversão de mouros e judeus requeria a formação sólida e apóstolos decididos. Assim, contactou com S. Tomás de Aquino, que se encontrava no auge da sua actividade genial, e daí surgiu um manual apologético para os missionários. Posteriormente, fundou várias escolas com o objectivo de formar professores, mestres de missionários e verdadeiros apologetas, bem informados nas doutrinas de Alcorão e do Talmude. A sua morte aconteceu a 6 de Janeiro de 1275 e foi canonizado em 1601.
Raimundo nasceu em 1175, em Peñafort, Catalunha, em uma família rica e nobre. Estudou filosofia e retórica em Barcelona e, depois, transferiu-se para Bolonha, onde se formou em Direito Civil, tornando-se docente em Direito Canônico. Com o passar dos anos, o Bispo de Barcelona, Dom Berengário IV, em viagem à Itália, fez-lhe a proposta de ser professor no Seminário, que queria instituir na sua diocese. Assim, Raimundo retorna a Catalunha e, quatro anos mais tarde, em 1222, torna-se Dominicano. No ano seguinte, com a ajuda do futuro santo Pedro Nolasco, fundou a Ordem dos Mercedários, com o objetivo de resgatar os escravos cristãos, e escreveu um livro-guia para sacerdotes confessores. 
Papa Gregório IX confia a Raimundo uma tarefa gravosa
Em 1238, seus coirmãos Dominicanos insistem para que se torne Mestre Geral da Ordem e Raimundo teve que aceitar. Era o terceiro Superior Geral da Ordem, depois de Domingos de Gusmão e Jordano da Saxônia. Com seu novo cargo, começa a viajar, sempre a pé, visitando convento por convento por toda a Europa. Suas atividades o debilitaram e, já com setenta anos, foi obrigado a deixar o cargo e voltou a fazer o que mais gostava: rezar e estudar. Dedicou-se, de modo particular, à formação dos novos pregadores da Ordem Dominicana, que se propagava na Europa. Raimundo estava ciente de que, como missionários, seus coirmãos deveriam ser capazes de aproximar, atrair a atenção e convencer as pessoas, às quais deviam anunciar Jesus Cristo. Logo, a Ordem devia providenciar todos os instrumentos culturais indispensáveis. Eram necessários, por exemplo, testes idôneos para o confronto com pessoas cultas de outras confissões. Por isso, ele se comprometeu em preparar seus coirmãos, pois era preciso também conhecer de perto a cultura daqueles, aos quais deveriam levar o Evangelho. Por isso, Raimundo instituiu uma escola de hebraico, em Múrcia, e uma de árabe, em Túnis. Faleceu com a idade de 100 anos, em 6 de janeiro de 1275, em Barcelona. Dizem que, durante as suas exéquias, ocorreram muitos milagres. Foi canonizado, em 1601, pelo Papa Clemente VIII. Seus restos mortais estão custodiados na catedral da capital da Catalunha.

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