segunda-feira, 6 de janeiro de 2025

EVANGELHO DO DIA 6 DE JANEIRO

Evangelho segundo São Mateus 4,12-17.23-25. 
Quando Jesus ouviu dizer que João Batista fora preso, retirou-Se para a Galileia. Deixou Nazaré e foi habitar em Cafarnaum, terra à beira-mar, no território de Zabulão e Neftali. Assim se cumpria o que o profeta Isaías anunciara, ao dizer: «Terra de Zabulão e terra de Neftali, estrada do mar, além do Jordão, Galileia dos gentios: o povo que vivia nas trevas viu uma grande luz; para aqueles que habitavam na sombria região da morte, uma luz se levantou». Desde então, Jesus começou a pregar: «Arrependei-vos, porque está próximo o Reino dos Céus». Depois, percorria toda a Galileia, ensinando nas sinagogas, proclamando o evangelho do Reino e curando todas as doenças e enfermidades entre o povo. A sua fama propagou-se por toda a Síria: traziam-Lhe todos os que estavam doentes, atingidos de diversos males e sofrimentos, possessos, epilépticos e paralíticos, e Jesus curava-os. Seguiram-no grandes multidões, que tinham vindo da Galileia e da Decápole, de Jerusalém, da Judeia e de além-Jordão.
Tradução litúrgica da Bíblia 
Simeão o Novo Teólogo 
(949-1022)
Monge grego 
Hinos 51, SC 196 
«Para aqueles que habitavam na sombria 
região da morte, uma luz se levantou» 
A tua luz rodeia-me e dá-me vida, ó meu Cristo, porque o teu olhar é fonte de vida, o teu olhar é ressurreição. Não sou capaz de falar sobre a ação da tua luz, mas o que conheci na realidade e o que sei, meu Deus, é que mesmo na doença, ó Mestre, mesmo nas aflições e nas dores, na prisão, na fome, em mil sofrimentos, ó meu Cristo, a tua luz, ao brilhar, dissipa tudo isso como trevas, e o teu divino Espírito transporta-me para o repouso, a luz e o gozo da luz. Porque, assim como quando o Sol se põe, a noite cai e a escuridão se instala, e os animais selvagens vão procurar alimento, assim também, ó meu Deus, quando a tua luz deixa de me cobrir, imediatamente as trevas desta vida e o mar dos pensamentos me envolvem, as feras da paixão me devoram, e todos os pensamentos me enredam. Mas, quando de novo Te compadeces de mim, quando tens misericórdia, quando escutas os meus gemidos e lamentações, e acolhes as minhas lágrimas, quando Te dignas fixar a humilhação deste que está carregado de pecados inexpiáveis, ó meu Cristo, fazes-Te ver de longe, como estrela que se eleva e vai aumentando pouco a pouco – não porque mudes, mas porque abres o espírito ao teu servo para que possa ver-Te. Pouco a pouco, mostras-Te mais e mais, como o Sol, pois, à medida que as trevas se dissipam e desaparecem, é a Ti que creio ver chegar, a Ti, que estás presente em toda a parte; e, quando me envolves por inteiro, como no passado, ó meu Salvador, quando me cobres completamente, quando me rodeias, libertas-me de todos os males e das trevas.

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