É uma virgem que viveu na época do santo bispo Epifânio de Pavia (496) e pertence a um grupo de virgens piedosas que foram todas sepultadas na basílica de São Vincenzo, são Santa Liberata, Santa Brilhante e Santa Onorata, irmã de Santo Epifânio, este fato deu origem a uma lenda que indica que as quatro mulheres eram todas irmãs do santo bispo, na realidade apenas Santa Onorata.
Ela foi libertada, juntamente com os demais, da prisão dos bárbaros de Odoacro, por intercessão de São Pedro. Epifânio.
Algumas relíquias são encontradas em Hildesheim, onde ela é venerada solenemente no dia 18 de junho.
Autor: Antonio Borrelli
Santa Onorata de Pavia Virgem
Na cidade de Pavia, no dia 11 de janeiro são comemoradas conjuntamente Onorata, Luminosa, Speciosa e Liberata, quatro virgens santas do século V que, consagradas ao Senhor, deram uma grande prova de fé e de caridade em tempos turbulentos. Santa Honorata, irmã mais nova do grande bispo Epifânio, foi consagrada por ele mesmo ao Senhor e confiada para educação a Santa Luminosa, virgem zelosa conhecida há anos na cidade por sua dedicação ao bem da Igreja. Diz-se que durante o saque da cidade perpetrado pelos godos de Odoacro no ano 476 as duas virgens foram feitas prisioneiras, logo libertadas pela intercessão de Epifânio, deram uma prova verdadeiramente elevada de unidade e paciência naqueles dias terríveis tão tanto que seus próprios captores foram perturbados internamente. As quatro santas virgens são lembradas juntas como uma escolha de vida comum, suas relíquias são guardadas em parte na Catedral e em parte na esplêndida igreja de San Francesco.
Etimologia: Onorata = estimada, gloriosa, do latim
Emblema: Lírio
Martirológio Romano: Em Pavia, tradução de Santa Honorata, virgem consagrada a Deus, irmã do santo bispo Epifânio.
O bispo Santo Ennódio de Pavia (falecido em 521) escreveu a biografia de seu antecessor. Epifânio (falecido em 496), narrando que Onorata era sua irmã e que ela havia recebido educação e treinamento das virgens. Luminosa de Pavia; o 'De Laudibus Papiae' dos séculos XIII-XIV diz que, tendo morrido no ano 500, foi sepultada juntamente com o irmão na basílica de S. Vincenzo; em 1567 foi feita uma tradução para o Cenobio di s. Maria 'das Caçadas'.
Em 1600, um estudioso, Ferrari, afirmou, arbitrariamente, que Onorata, Luminosa e as virgens Liberata e Speciosa, também sepultadas no mesmo local, eram todas irmãs de Santa Maria. Epifânio e que com eles foi feita prisioneira pelos bárbaros de Odoacro e libertada pela intercessão de seu irmão, o bispo.
O nome deriva do latim ‘honra’ e significa ‘apreciado, estimado’.
Diminutivo: Onorina.
Autor: Antonio Borrelli
Santa Luminosa de Pavia Virgem
Na cidade de Pavia, no dia 11 de janeiro são comemoradas conjuntamente Onorata, Luminosa, Speciosa e Liberata, quatro virgens santas do século V que, consagradas ao Senhor, deram uma grande prova de fé e de caridade em tempos turbulentos. As quatro santas virgens são lembradas juntas como uma escolha de vida comum, suas relíquias são guardadas em parte na Catedral e em parte na igreja de San Francesco.
Emblema: Lírio
No dia 9 de maio, festa de Santa Luminosa foi celebrada em Pavia pelos Cônegos Regulares da Basílica de S. Vincenzo.
A notícia chegou-nos da biografia de s. Epifânio bispo de Pavia, escrito por s. Enódio, que foi seu sucessor no bispado de Pavia; apresenta-a como uma mulher piedosa e santa a quem s. Epifânio (496) confiou a sua irmã mais nova, Honorata, a tarefa de educá-la.
O 'De laudibus Papiae' dos séculos XIII-XIV diz que Luminosa foi sepultada com as virgens Liberata e Speciosa na basílica de S. Vincenzo, na mesma igreja do séc. XVII o bispo Epifanio e sua irmã Onorata foram transferidos; alguns estudiosos acreditavam que todas as quatro mulheres, Onorata, Liberata, Speciosa e Luminosa eram irmãs de Epifanio, uma afirmação que mais tarde se revelou errada.
O feriado foi unificado em 11 de janeiro.
O nome deriva do latim ‘luminosus’ e significa que ‘brilha com luz própria’.
Ela é a padroeira dos vendedores de livrarias
Autor: Antonio Borrelli
Santa Liberata de Pávia
Santa Liberata era filha de Lúcio Catélio Severo, ex-cônsul de Roma e governador do nordeste da Península Ibérica no ano 122. Sua mãe Cálsia deu à luz nove gêmeos. Cheia de vergonha por ver um parto tão grande, decidiu afogá-la no mar, confiando isso à parteira que, como cristã, não obedeceu. Batizou-as com os nomes Ginevra, Vittoria, Eufemia, Germana, Marina, Marciana, Basilisa, Quitéria e Liberata. Mais tarde, após inúmeras vicissitudes, todos morreram como mártires sob a perseguição do imperador Adriano. Foi Dom Giovanni Sanmillàn, bispo de Tuy quem difundiu o culto dos nove santos a partir do ano de 1564. Dom Ildefonso Galaz Torrero, em 1688, emitiu um decreto com o qual ordenou a celebração da festa das nove irmãs. O corpo de Santa Liberata está preservado na catedral de Siguenza (Espanha). Santa Liberata é venerada como aquela que tem o poder de afastar os pensamentos tristes; daí se deduz que a sua proteção se estende a todos os males que se deseja evitar, especialmente enfermidades e aflições. Ao mesmo tempo é ela quem nos proporciona o bem da paz e da serenidade. (Futuro)
Etimologia: Liberata = significado. clara
Emblema: Lírio
Fonte:
Santuário Paroquial de Santa Liberata - Rogliano (CS)
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