convertida por São Pafnúcio.
I
Santa Taís foi uma prostituta egípcia. Viveu provavelmente no século IV. Foi convertida por um monge chamado Pafúncio. Conta-se que o monge lhe pediu que o recebesse num lugar reservado. Ela respondeu-lhe que não devia temer os homens, mas somente Deus presente em toda parte. Desse encontro, Santa Taís saiu transformada e se converteu, mudando radicalmente de vida. Despojou-se de suas riquezas e levou vida penitente. Passou o resto de seus dias repetindo a seguinte oração: “Vós que me criastes, tende compaixão de mim”.
II
Santa Thaís era uma princesa egípcia de grande beleza e riqueza que vivia no século IV. Um monge de nome Pafûncio inflamou-se com a ideia de converte-la ao cristianismo com isto tira-la da vida pecaminosa. Em breve Pafûncio teve seu desejo realizado. (Alguns estudiosos acham que este monge São Pafûncio é o mesmo São Paphnutius- que era eremita junto com Santo Onophrius). Thaís converteu-se ao cristianismo, desistindo da vida que levava, com grande obstinação. Queimou sua roupas e jóias em praça publica. O ato seria o primeiro de uma serie de penitencias que a santa se submeteria. Santa Thaís entrou para um monastério de freiras onde manteve-se em penitencia e contemplação por três anos, dos quais não saia de sua cela a não ser para ir a capela rezar. Não sorria, pronunciava uma só palavra, não levantava olhar para ninguém, vestia roupas grossas feitas com sacos velhos, dormia no chão e fazia jejum na base de pão e água. Sua obstinação e fé nas palavras de Jesus fizeram com que após três anos de extrema penitencia ela fosse readmitida na vida da comunidade e foi descrita como uma pessoa de grande bondade que cuidava, em especial, dos pobres e doentes de sua época, chegando mesmo a lavar os leprosos e os infectados com a peste da época (cólera e febre amarela). Sua fama cresceu visto que ela milagrosamente, não contraia a doença das pessoas que cuidava. Este teria sido o seu primeiro milagre. Diz a tradição que no final de sua vida curava os doentes apenas com sua oração e bênção e chegou a prever o dia de sua morte com grande antecedência e ao morrer repetia sem cessar a seguinte oração: “Vós que me criastes, tende compaixão de mim”. Fez questão de ser enterrada em um cova comum sem caixão ou qualquer outra protecção, e algum tempo depois de seu túmulo exalava um perfume agradável. Em breve seu túmulo se tornou local de peregrinação e vários milagres foram creditados a sua intercessão e no século nono as suas relíquias foram trasladadas e guardadas em um santuário na Igreja de São Praxedes, pelo Papa Pascoal I, que era seu fervoroso devoto e teria sido curado de uma terrível doença pela intercessão da Santa Thaís. Sua festa, no calendário latino, é celebrada no dia 8 de Outubro.
Fonte: http://ecclesia.com.br/
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