terça-feira, 30 de setembro de 2025

REFLETINDO A PALAVRA - “Eis a serva do Senhor”

PADRE LUIZ CARLOS DE OLIVEIRA(✝︎)
PADRE JOSÉ OSCAR BRANDÃO(✝︎)
REDENTORISTAS NA PAZ DO SENHOR
Deus lhe dará o trono de Davi
 
A liturgia nos coloca diante da proclamação mais rica que a história já possuiu: “O Verbo se fez carne e habitou entre nós (Jo 1,14). E, através de Maria, a Divindade recebe nossa humanidade. Aquele projeto de Deus de um paraíso terrestre é reconstituído no seio de uma jovem virgem. Ali o novo Adão é modelado pelo Espírito Santo de Deus e se chama Jesus, herdeiro de todas as promessas e dono do trono de Davi. A iniciativa Divina e recebe a colaboração toda humanidade. Maria é a resposta da humanidade. Ela é o Jardim fechado (Ct 4,12) onde Deus cria o novo paraíso que começa na terra e continua no Céu. Davi, em sua dedicação, quis construir um templo para Deus. Desde a saída do Egito até esse momento já se contavam quase trezentos anos. Deus recusa e lhe promete uma casa eterna. Seu reino subsistirá na pessoa de Jesus. Vemos a promessa de sua e de sua glorificação de Jesus ao receber do Pai um reino eterno e universal (Prefácio de Cristo Rei). A ação do Espírito não termina em Maria na qual gera o Filho de Deus Jesus, pois todos aqueles que são guiados pelo Espírito Santo são filhos de Deus (Rm 8,14). Participamos com Cristo dessa linhagem real, implantando o Reino de Deus no mundo. Esse Reino não acaba. 
Levar o evangelho a todos
Continuando a fidelidade de Davi somos igualmente garantidos: “Guardarei eternamente para ele a minha graça e com Ele firmarei minha Aliança indissolúvel” (Sl 88). Participamos da aliança e recebemos a graça da promessa a Davi. Entramos com Jesus na construção desse Reino na terra até que seja dominado o último inimigo, que é a morte (1Cor 15,26). Paulo nos alerta que esse Reino de Cristo não é reservado somente para o povo de Israel. Ele foi intermediário de uma aliança para todos os povos. Jesus faz uma nova aliança e abre o Reino a todos: “O mistério (mantido em sigilo) foi manifestado e, mediante as Escrituras... foi levado ao conhecimento de todas as nações, para trazê-las à obediência da fé” (Rm 16,26). O Reino de Deus é para todos. Jesus não nasceu para um grupinho de escolhidos. Nasceu para o Universo e para todos os tempos. Não é uma religião a mais que é fundada, mas um projeto de Deus que é colocado em ação. Nos povos há sementes da fé que podem produzir muitos frutos e trazer uma renovação para a Igreja. É sempre hora de levar o Evangelho a todos e a todos os segmentos da humanidade. 
Uma casa para nós 
Diante do Mistério da Encarnação só temos que silenciar, adorar, reconhecer o amor de Deus pela humanidade e ternura da manifestação. Infelizmente o Natal foi engolido por muitos outros interesses. Não há que temer, pois Maria e José estavam sozinhos. A fé e a ternura de seus corações foram capazes de construir um berço para o Criador de todas as coisas. Ele se humilhou para que pudéssemos chegar ao Pai. O primeiro berço de Jesus foi o amor, a obediência da fé de Maria: “Eis aqui a serva do Senhor; faça-se em mim segundo tua vontade” (Lc 1,38). E o Anjo retirou-se. Fazendo a vontade do Pai, não temos necessidade de nenhuma outra explicação. O humano é capaz de fazer seus caminhos em Deus, desde que esteja unido a essa vontade. E mais, constrói um reino que abre espaço para Deus. A encarnação e a salvação têm como alicerce a frase de Maria: Eis a serva do Senhor. Cristo escolhe ser o rei que serve. Maria a humanidade servidora.
Leituras 2 Samuel 7,1-5.8b12,14ª,16;
Salmo 88; 
Romanos 16,25-27; Lucas 1,26-38 
1. Davi quer construir uma casa para Deus, mas é Deus que lhe dá uma casa eterna. 
2. Jesus veio para todos. Todos podem pertencer ao Reino de Deus. 
3. Eis a serva do Senhor: frase que indica o sentido da missão de Maria e Jesus e a nossa. 
Construindo casas 
No anúncio do nascimento de Jesus feito pelo Arcanjo há uma resposta a uma grande profecia sobre eternidade do trono de Davi. Esse herdeiro terá um trono eterno. Seu reinado não terá fim. Davi queria construir uma casa para Deus. Mas é o Senhor que manterá sua casa real para sempre. Em Jesus cumpre-se a profecia e realiza-se o projeto de Deus. Tudo se faz pela ação do Espírito Santo. O Reino será mantido pela ação do Espírito Santo. É o Espírito o grande arquiteto e construtor. Ele age sobre Maria para que conceba e dê à luz um Filho que é o herdeiro de Davi. A aliança de Deus com Abraão, Davi e agora em Cristo, com todos os povos. Esse é o grande segredo a que Paulo se refere. “Todas as nações são chamadas à obediência da fé” (Rm 16,26). Dessa promessa provém nosso acolhimento do plano de Deus. A Anunciação do nascimento de Jesus é a alegria universal. Ela nos coloca em serviço com Maria pelo Reino de Deus.
Homilia do 4º Domingo de Advento (24.12.17)

EVANGELHO DO DIA 30 DE SETEMBRO

Evangelho segundo São Lucas 9,51-56. 
Aproximando-se os dias de Jesus ser levado deste mundo, Ele tomou a decisão de Se dirigir a Jerusalém e mandou mensageiros à sua frente. Estes puseram-se a caminho e entraram numa povoação de samaritanos, a fim de Lhe prepararem hospedagem. Mas aquela gente não O quis receber, porque ia a caminho de Jerusalém. Vendo isto, os discípulos Tiago e João disseram a Jesus: «Senhor, queres que mandemos descer fogo do céu que os destrua?». Mas Jesus voltou-Se e repreendeu-os. E seguiram para outra povoação. 
Tradução litúrgica da Bíblia 
São Charles de Foucauld 
(1858-1916) 
Eremita e missionário no Saara 
Retiro de oito dias em Efrem 
Praticai a mansidão! 
Nosso Senhor:«Outra virtude que vos recomendei frequentemente por palavras e ainda mais pelo exemplo é a mansidão. Foi por vós, para bem de todos vós, que muitas vezes vos preguei sobre ela. Praticai a mansidão nos pensamentos, afastando, expulsando como inspirações do diabo, qualquer pensamento de amargura, dureza, rigidez, violência, raiva, rancor, antipatia, juízos severos sobre pessoas pelas quais não sois responsáveis; acolhei, alimentai pensamentos mansos, ternos, caridosos, pensamentos de simpatia, de bondade, de gratidão. Comovei-vos ao contemplar o amor que deveis a todos os homens, meus filhos amados, vossos irmãos; a gratidão que deveis a todos aqueles que vos fazem algum bem pela comunhão dos santos, pela glória que todos Me dão, quer queiram quer não, a Mim, vosso Bem-Amado. Tendes em todos os homens amigos ternos e muito poderosos, pois tendes com eles, em todo o momento, o anjo de cada um. Sede todos mel, todos ternura, todos paz nos vossos pensamentos. E sejam também assim as vossas palavras. Se fordes por vezes, por dever, obrigados a ter palavras severas, que a vossa severidade deixe transparecer, como que através de um véu transparente que cobre um fundo de eterna mansidão, que é apenas passageira, que cessará assim que o bem das almas a quem se dirige deixar de a exigir, que só deseja desaparecer e dar lugar à mansidão.

São Gregório o Iluminador Bispo, Apóstolo dos Armênios Festa: 30 de setembro 257 - 332

Gregório, o Iluminador, é o apóstolo dos armênios, uma nação que se converteu ao cristianismo em 301. Nascido por volta de 260, ele escapou de um massacre de sua família e foi educado na fé por sua enfermeira. Perto do rei Tiridates, no entanto, ele se recusou a sacrificar aos deuses pagãos, como queria. Ele foi preso. Então Tiridates, que estava doente, o soltou e foi curado. Assim, a nação se tornou cristã. Ele morreu em 328. Algumas relíquias estão na igreja de San Gregorio Armeno, em Nápoles, na rua de mesmo nome, famosa por seus presépios. Outros em Nardò e Constantinopla. O mais importante é o braço direito, com quem o novo Katholikos é abençoado na Armênia. (Avvenire)
Emblema: Cajado pastoral 
Martirológio Romano: Na Armênia, São Gregório, conhecido como o Iluminador, bispo, que depois de grandes esforços se retirou para uma caverna na confluência dos braços do rio Eufrates e aqui descansou em paz, depois de ter conquistado a reputação de apóstolo dos armênios.

São Francisco Bórgia Sacerdote Festa: 30 de setembro

Descendente da família Borja, Francisco nasceu em Gandia, Espanha, em 1510. Casado e pai de 8 filhos, foi vice-Rei da Catalunha, mas jamais descuidou da sua fé. Viúvo, deixou tudo e entrou para a Companhia de Jesus, da qual foi Comissário Geral. Fundou as Missões na América do Sul e morreu em 1572. 
(*)Gandia, Espanha, 28 de outubro de 1510
(✝︎)Roma, 30 de setembro de 1572 
Nascido em 1510 em Gandia, Espanha, ele foi um pajem na Corte de Carlos V. Casou-se com Eleonora de Castro, com quem teve oito filhos. Apesar dos compromissos que o cargo de vice-rei da Catalunha implicava, ele não deixou de levar uma intensa vida espiritual. Após a morte de sua esposa, ele entrou na Companhia de Jesus e, tendo se tornado padre, alternou a pregação com a escrita de tratados espirituais. Ele renunciou ao cargo de cardeal, mas aceitou cargos importantes para a Sociedade, como o de Comissário Geral. Suas características eram humildade, mortificação e uma grande devoção à Eucaristia e à Virgem. Fundador das primeiras missões na América Latina espanhola, ele zelou pelo espírito original dos jesuítas. Ele morreu em 1572. (Avvenire) 
Etimologia: Francis = livre, do alemão antigo 
Martirológio Romano: Em Roma, São Francisco Bórgia, sacerdote, que, após a morte de sua esposa, com quem teve oito filhos, ingressou na Companhia de Jesus e, deixando as honras terrenas e recusando as eclesiásticas, eleito superior geral, permaneceu famoso pela austeridade de vida e espírito de oração.

São Simão de Crepy Munique Festa: 30 de setembro

Simão, conde de Crépy, renunciou às suas riquezas e matrimônio para dedicar-se à vida monacal; depois, no eremitério do Monte Jura, recebia muitos peregrinos, que buscavam ser iluminados pela sua sabedoria. Transferiu-se para Roma, onde morreu em 1082, sepultado na Basílica de São Pedro. 
(✝︎)1082 
Sendo Conde de Crépy em França, renunciou a todos os seus bens, para levar uma vida monástica e mais tarde tornar-se eremita no Macico do Jura. 
Martirológio Romano: Em Roma, São Simão, um monge, que, ex-conde de Crépy na França, renunciando à sua pátria, casamento e todas as suas posses, optou por se retirar primeiro para a vida monástica e depois eremita no maciço do Jura; muitas vezes chamado a intervir como legado para reconciliar os príncipes em guerra entre si, ele morreu em Roma e foi enterrado perto de São Pedro.

Beata Felícia Meda, Abadessa Clarissa - 30 de setembro

Felícia Meda nasceu por volta de 1378; não há uma fonte segura que permita estabelecer o local de seu nascimento nem sua família de origem. O erudito Gallucci diz que ela era originária de Meda (não distante de Novara, Itália), mas o comentário das Acta sanctorum (pp. 752-754) conclui como sua cidade natal Milão. A tradição erudita dos Frades Menores refere que ela teve um irmão e uma irmã, esta também Clarissa, mas sem documento comprobatório. Entre 1398 e 1400, Felícia entrou no mosteiro milanês de Santa Úrsula a Porta Vercellese. O mosteiro, que surgira no século anterior como uma fundação agostiniana, foi o primeiro a adotar a Regra Clariana. Depois de vinte e cinco anos de vida religiosa, em que praticou uma eximia regularidade e um admirável rigor, foi eleita Superiora do convento de Santa Úrsula, que sob sua direção tornou-se um modelo de virtude e piedade. Alguns atos notariais documentam a presença de Felícia em Santa Úrsula em 1412 e como abadessa pela primeira vez em outubro de 1425, cargo que ocupou até 1439. Em 24 de julho de 1439, por meio de uma carta, o Geral dos Frades Menores, Guilherme da Casale, transferiu-a para Pesaro, onde seria confiado a ela o recém-criado mosteiro das Clarissas, denominado Corpus Domini ou Corpus Christi (Sensi, p.1187 n. 17).

Santa Sofia ou Sonia, Mártir - 30 de setembro

Santa tradicional, não incluída no Martirológio Romano atual. Martirológio Romano (1956): Em Roma, Santa Sofia, Viúva, mãe das santas virgens e mártires Pistis (Fé), Elpis (Esperança) e Agape (Caridade). (c. século II) Santa Sofia, cujo nome significa “Sabedoria Divina” teve por filhas as três virgens: Fé, Esperança e Caridade, nomes escolhidos por ela no batismo, pelo amor que dedicava a essas virtudes cristãs. Santa Sofia buscou sempre a perfeição evangélica, sendo agraciada por Deus com o dom de contemplar as grandezas celestiais, educando suas filhas num reto amor pelas virtudes, numa época de intensas perseguições ao Cristianismo - por volta do século 130 d.C. Sofia e suas filhas viveram na época da perseguição do imperador romano Adriano e seu prefeito Antíoco. Sendo discípulas incondicionais de N. S. Jesus Cristo, foram presas e martirizadas, porque pregavam por toda cidade de Roma e arredores a mensagem do Crucificado. As filhas foram martirizadas na presença da mãe. Santa Sofia, cuja fé e fortaleza eram inabaláveis, animava suas filhas a perseverarem na virtude mesmo durante os bárbaros tormentos que lhe foram infligidos pelo imperador que fazendo sofrer as filhas pretendia fazer a mãe renegar sua fé cristã.

SANTA EUSÉBIA Abadessa,Virgem e Religiosa

Santa Eusébia, a mais jovem abadessa da França, pertenceu a uma família de muitos santos. Viveu na região de Artois, na Nêustria, França; conhecida como Santa EUSÉBIA abadessa de Hamay-sur-la-Scarpe que, depois da morte do pai, Santo Adalberto, se consagrou com sua santa mãe RICTRUDES à vida monástica e, ainda adolescente, foi eleita abadessa para suceder à avó Santa GERTRUDES. 
Filha de Santo ADALBERTO e de Santa RICTRUDES, EUSÉBIA teve como madrinha a rainha NATILDE que lhe deu as terras de Verny, perto de Soissons, França. Aos oito anos perdeu o pai e no ano seguinte acompanhou a mãe RICTRUDES para o mosteiro que fundou em Marchiennes. GERTRUDES, sua avó, que governava a abadia de Hamage, quis ter EUSÉBIA junto de si; esta contava apenas doze anos, quando foi eleita para suceder à avó. RICTRUDES que tinham elevado a abadessa em Marchiennes, achava que a filha era demasiado jovem para governar uma abadia; e deu-lhe ordem de que viesse formar-se sob a sua própria direcção. Mas como EUSÉBIA não queria, foi preciso uma ordem régia do soberano Clóvis II para a obrigar a vir. Veio realmente para Marchiennes, mas com toda a sua comunidade; para lá trouxe mesmo o corpo de Santa GERTRUDES e as outras relíquias da sua Igreja.

Jerónimo de Stridon Padre e Doutor da Igreja, Santo ca. 340-420

São Jerónimo é contado entre os maiores Doutores da Igreja dos primeiros séculos. De cultura enciclopédica, foi escritor, filósofo, teólogo, retórico, gramático, dialéctico, historiador, exegeta e doutor como ninguém, nas Sagradas Escrituras. Jerónimo nasceu na Dalmácia, hoje Croácia, por volta do ano 340. Tendo herdado dos pais pequena fortuna, aproveitou para realizar sua vocação de amante dos estudos. Para este fim, viajou para Roma, onde procurou os melhores mestres de retórica e onde passou a juventude um tanto livre. Recebeu o baptismo do papa Libério, já com 25 anos de idade. Viajando pela Gália, entrou em contacto com o monacato ocidental e retirou-se com alguns amigos para Aquiléia, formando uma pequena comunidade religiosa, cuja principal actividade era o estudo da Bíblia e das obras de Teologia. Jerónimo tinha um carácter indómito e gostava de opções radicais; desejou, portanto, conhecer e praticar o rigor da vida monacal que se vivia no Oriente, pátria do monaquismo. Esteve vários anos no deserto da Síria, entregando-se a jejuns e penitências tão rigorosas, que o levaram aos limites da morte. Abandonando o meio monacal, dirigiu-se a Constantinopla, atraído pela fama oratória de São Gregório de Nazianzo, que lhe abriu o espírito ao amor pela exegese da Sagrada Escritura. Estando em Antioquia da Síria, prestou serviços relevantes ao bispo Paulino, que o quis ordenar sacerdote.

Conrado d'Urach Monge de Cister, depois Cardeal, Beato + 1227

Filho do Conde Egino, o Barbudo d’Urach e de Inês von Zähringen, Conrado é nomeado, ainda muito jovem cónego, do cabido de São Lourenço de Liège (Bélgica). Mais tarde, ele abandona todos os seus títulos e torna-se monge de Cister na abadia de Villers-en-Brabant, da qual acaba por ser nomeado Abade em 1209. Como o permite a “Carta Caritatis” da Ordem ele foi eleito, alguns anos mais tarde, Abade do Mosteiro no qual a Ordem teve a sua origem, o de Clairvaux (1214), fundado por São Bernardo. Três anos mais tarde foi eleito Abade de Citeaux (1217), o que fez dele o Abade geral da Ordem de Cister. As qualidades humanas e espirituais do homem explicam esta ascensão tão rápida como notável, no seio da Ordem. Durante dois anos ele foi Superior geral e foi durante esse tempo que ele propôs ao Cabido geral da Ordem o cântico do “Salve Regina” no fim de cada ofício da noite. Durante o consistório de 8 de Janeiro de 1219 ele foi eleito cardeal por Honório III. Desde logo começou a exercer algumas funções diplomáticas. Legado em França, tornou-se muito activo durante a cruzada contra os Albingenses. Aqui confirma, em nome do Papa a Ordem dos Pregadores de São Dominicanos. Exerceu, neste mesmo período algumas missões da Santa Sé em Espanha e na Alemanha.

Fredrico Albert Sacerdote, Fundador, Beato 1820-187

Frederico Albert nasceu a 16 de Outubro de 1820 em Turim (Itália), onde seu pai, de Chateau-Beaulard, perto de Oulx, prestava serviço como alto oficial do exército da Sardenha. Sendo o filho mais velho, estava-se preparando para entrar na Academia Militar da cidade, quando um dia foi orar diante do túmulo do Beato Sebastião Valfré, o chamado “Apóstolo de Turim”. Mais tarde, abandonou a ideia de entrar para o exército e começou, ao contrário, os estudos para o sacerdócio. Depois da ordenação sacerdotal, que aconteceu a 10 de Junho de 1843, o seu primeiro encargo, que durou nove anos, foi o de capelão do rei. Em 1852, numa ocasião que se tornou famosa, Vítor Manuel II, acompanhado pela família e toda a corte, esteve presente a uma das homilias quaresmais de Frederico. O texto da homilia escolhido para aquele dia foi a história da mulher apanhada em adultério, que São João conta no seu Evangelho. Frederico não se moderou nas suas palavras e houve um murmúrio ansioso entre os cortesãos alarmados: todos estavam conscientes dos pecados cometidos pelo rei, mas este último admirou a sua honestidade e disse a Frederico, quando ia para sair: “Obrigado, sempre me disse a verdade”.

ORAÇÕES - 30 DE SETEMBRO

Oração da manhã para todos os dias 
Senhor meu Deus, mais um dia está começando. Agradeço a vida que se renova para mim, os trabalhos que me esperam, as alegrias e também os pequenos dissabores que nunca faltam. Que tudo quanto viverei hoje sirva para me aproximar de vós e dos que estão ao meu redor. Creio em vós, Senhor. Eu vos amo e tudo espero de vossa bondade. Fazei de mim uma bênção para todos que eu encontrar. Amém. 
As reflexões seguintes supõem que você antes leu o texto evangélico indicado.
30 – Terça-feira – Santos: Jerônimo, Simão de Crépu, Gregório, o Iluminador
Evangelho (Lc 9,51-56)Vendo isso, os discípulos Tiago e João disseram: – Senhor, queres que mandemos descer fogo do céu para destruí-los?”
Foi a reação dos discípulos quando a aldeia samaritana não acolheu Jesus queia para Jerusalém.Jesus fora rejeitado em Nazaré e seria rejeitado em Jerusalém. João e Tiago ainda imaginavam um Messias poderoso e queriampedir um castigo divino para quem o rejeitasse. Mas Jesus não veio para se impor pelaforça.A fé, a vida cristã não podem ser impostas pela força. Boa lição para mim.
Oração
Senhor meu Deus,muitas vezes vossos discípulos quiseram impor vosso evangelho com a força de leis e até de armas. É uma tentação que ainda não morreu. Fazei-me entender que só posso passar a outros vosso jeito de pensare de viver mostrando amar, respeito e compreensão. O que devo é mostrar com minha vida comoé bom vos seguir. Perdoai-me; pois sou tão rápido em condenar.Amém.

segunda-feira, 29 de setembro de 2025

REFLETINDO A PALAVRA - “Jesus visita o Papai Noel”

PADRE LUIZ CARLOS DE OLIVEIRA(✝︎)
REDENTORISTA NA PAZ DO SENHOR
Ele veio para os que eram seus
Celebrando o Natal estamos envolvidos por toda a força publicitária dos produtos natalinos, das festas, das comidas especiais, das confraternizações de final de ano, dos amigos secretos e de uma quantidade imensa de produtos oferecidos. É a festa, a confraternização. O Papai Noel é o corifeu dessa dança. Papai Noel, com as mudanças que os tempos trazem, é um bispo da cidade de Mira na Turquia. A ele se atribuem muitos milagres de ajudar as pessoas, sobretudo às crianças. Com o tempo passou à figura que temos atualmente. Ajuntam-se as tradições. Pena que se focou muito o generoso que dá presente e se esqueceu que seu dom vem de seu amor a Jesus que foi o presente que o Pai nos deu. Visitar o Papai Noel é dar-lhe a verdadeira dimensão de evangelização que ele realiza ao ser bom e generoso com todos. É um amigo de Jesus quando faz o bem. Fazer o bem já é ser visitado por Jesus. Certamente que devemos evangelizar todas as realidades, também as natalinas. Não se trata de tirar nada do bem que apresenta, mas enriquecer como sentido mais profundo: “Ele veio para o que era seu... mas a todos os que O receberam deu o poder de se tornarem filhos de Deus” (Jo 1,11-12). Toda celebração do Natal não termina com a virada do ano, mas se torna iluminadora de nossas atividades. A benignidade de Deus, que nos ensina Paulo na missa de Natal (Tt 2,11), continua no correr do ano. Quando Deus visita seu povo Ele se dá como Dom: Jesus. Conservamos o dom e o levamos para o dia a dia. O Natal passa, mas permanece como espírito para todo ano. 
O sentido profundo do dom 
Temos que perceber essa ligação entre o lado bom do Natal e a Vinda de Jesus. Ele é o dom de Deus. A árvore de Natal tem um fruto precioso que é Jesus simbolizado pelos presentes que ali estão. Jesus visita o Papai Noel e lhe oferece o sentido do dom que são os presentes que se afloram na fraternidade que ilumina o ano novo. Há muitos problemas e defeitos. O que nos interessa é o lado positivo. Por menor que seja é maior que todos os males do mundo. Uma chama tênue dá mais esperança que as densas trevas. Jesus nasceu em Belém. Ali estavam Maria e José. Demorou tempo para Ele crescer e levar ao mundo a boa notícia, Evangelho, que anunciamos. Não temos que temer diante de toda onda de incredulidade e frieza espiritual que invade a sociedade. O que fazemos pode incendiar o mundo. Ele mesmo disse: “Não temais, pequeno rebanho, pois foi do agrado do Pai, dar-vos o Reino” (Lc 12,32). O dom de Deus será eficiente quando nós o tomamos para nós. Deus quer depender de nós. Sempre nos dá suas riquezas. Respeitosamente espera nossa correspondência. O dom aceito, se não é assumido, não pode dar frutos. O mal impõe, Deus propõe. 
Não destruir, fazer nascer 
 Chegamos a dizer que o Papai Noel tomou o lugar de Jesus. Na prática, é o que vemos. O que na verdade podemos fazer para restaurar a candura do berço de Belém, onde repousa o Deus verdadeiro que se fez Homem? Basta continuarmos na meditação de Maria e José, pois “ela conservava cuidadosamente todos esses acontecimentos em seu coração” (Lc 2,19). Essa é a atitude fundamental de quem quer construir. O coração é o laboratório onde se aprofunda o conhecimento das coisas de Deus e as atitudes a serem tomadas para que o mundo seja cada vez mais de Deus. Vamos, com Jesus, visitar o Papai Noel com os olhos e o coração de Jesus ao nascer em Belém: ver o que há de bom em nosso mundo e amar.
ARTIGO PUBLICADO EM DEZEMBRO DE 2017

EVANGELHO DO DIA 29 DE SETEMBRO

Evangelho segundo São João 1,47-51. 
Naquele tempo, Jesus viu Natanael, que vinha ao seu encontro, e disse: «Eis um verdadeiro israelita, em quem não há fingimento». Perguntou-lhe Natanael: «De onde me conheces?» Jesus respondeu-lhe: «Antes que Filipe te chamasse, Eu vi-te quando estavas debaixo da figueira». Disse-lhe Natanael: «Mestre, Tu és o Filho de Deus, Tu és o Rei de Israel!». Jesus respondeu: «Porque te disse: "Eu vi-te debaixo da figueira", acreditas. Verás coisas maiores do que estas». E acrescentou: «Em verdade, em verdade vos digo: vereis o Céu aberto e os anjos de Deus subindo e descendo sobre o Filho do homem». 
Tradução litúrgica da Bíblia 
Livro das Horas do Sinai (século IX) 
Hino em honra dos anjos, SC 486 
«Vereis os anjos de Deus subindo e descendo sobre o Filho do homem» 
Amigo do homem, Tu preparaste os exércitos dos anjos para serem moradas acolhedoras e recetáculos veneráveis do teu esplendor divino, espetadores da tua glória que estão de pé junto do teu trono, executando com firmeza e eficácia a tua palavra e cumprindo energicamente os teus mandamentos. Deus sem princípio e Senhor, Tu que és bom, desejando manifestar o abismo da tua bondade, criaste primeiro, pelo teu poder omnipotente e a tua ordem divina, os coros dos anjos e as coortes das potestades; pois era necessário que o bem se espalhasse e se propagasse, para que os beneficiários da tua bondade fossem mais numerosos. À tua volta, os serafins de seis asas, os querubins de olhos incontáveis e os tronos sublimes, participando sem intermediários do teu esplendor primordial; as dominações, os principados, as potestades, os arcanjos, os anjos e as virtudes divinas aclamam a tua glória, ó omnipotente, suplicando em nosso favor.

29 de setembro - São João de Dukla

Estas palavras do profeta Isaías, propostas na primeira Leitura, foram lidas por Jesus na sinagoga de Nazaré no início da Sua atividade pública: O Espírito do Senhor repousa sobre Mim, porque o Senhor Me ungiu. Enviou-Me a levar a boa nova aos que sofrem; a curar os de coração despedaçado, a anunciar a anistia aos cativos, e a liberdade aos prisioneiros; proclamar um ano de graça da parte do Senhor. Naquele dia, na sinagoga, Jesus anunciou o seu cumprimento: o Espírito Santo consagrara com a unção precisamente a Ele, em vista da Sua missão messiânica. Mas aquelas palavras têm um valor que se estende também a todos aqueles que são chamados e enviados por Deus para continuar a missão de Cristo. Elas, portanto, podem referir-se certamente também a João de Dukla, que hoje me é dado incluir entre os Santos da Igreja. Dou graças a Deus, porque a canonização do Beato João de Dukla pode ter lugar na sua terra natal. O seu nome e juntamente a glória da sua santidade estão unidos para sempre a Dukla, pequenina ainda que antiga cidade, situada aos pés do monte Cergowa e da cadeia de montanhas do Beskid Central. João de Dukla é um dos muitos Santos e Beatos que cresceram na terra polaca, no decurso dos séculos XIV e XV. Todos estavam ligados à Cracóvia régia. Atraía-os a Faculdade de Teologia de Cracóvia, surgida por obra da Rainha Edviges, por volta do final do século XIV.

29 de setembro - Beato Francisco de Paula Castelló i Aleu

Não menos edificante foi o testemunho dos demais mártires, como o jovem Francisco Castellói i Aleu, de vinte e dois anos, químico de profissão e membro da Ação Católica que, consciente da gravidade do momento não se escondeu, mas ofereceu a sua juventude em sacrifício de amor a Deus e aos irmãos, deixando-nos três cartas, exemplo de fortaleza, generosidade, serenidade e alegria, escritas poucos momentos antes de morrer, às suas irmãs, ao seu diretor espiritual e àquela que fora sua noiva. 
Papa João Paulo II – Homilia de Beatificação – 
11 de março de 2001 
Francisco de Paula Castelló i Aleu nasceu em Alicante (Espanha) em 19 de abril de 1914. Seu pai morreu quando ele era apenas um bebê e sua mãe, professora, cristã exemplar e excelente educadora, encarregou-se da família. Ela ensinou-lhe a educação primária nas diferentes cidades de sua carreira como professora nacional, e preparou-o para sua primeira comunhão, que ele recebeu em Juneda, onde então Teresa Aleu trabalhava. Sua vida foi desenvolvida quase inteiramente em Lleida e em Barcelona, ​​onde Francisco fez seu ensino superior. Aos 12 anos, começou o ensino médio como aluno interno na escola marista de Lleida. E no Instituto de Química de Sarriá, dirigido pelos padres da Companhia de Jesus, obteve seu diploma em Ciências Químicas, iniciado em 1930.

São Rafael Arcanjo

Na Bíblia, há todo um livro que apresenta o arcanjo Rafael como protagonista. Ele era companheiro de Tobias, o jovem filho de Tobit e Ana, encarregado, por seu pai, de realizar uma missão delicada: devia empreender uma dura viagem, não isenta de perigos. 
O grande coração de Tobit
A história do arcanjo Rafael é narrada no Livro de Tobias, na época da revolta dos Macabeus. Tobit, pai do menino, era um homem generoso, que se esforçou, durante o período da deportação assíria, para aliviar o sofrimento dos seus compatriotas; dividiu seus bens com os mais pobres, era pródigo nas esmolas e pagava pontualmente o dízimo, com o que ganhava das suas terras e do seu gado; sua piedade o levava a arcar até com o enterro de cadáveres abandonados. As vicissitudes da vida o fizeram, de repente, perder todos os bens e, depois de um gesto de caridade, até a visão. Naquelas alturas, Tobit pediu ajuda ao seu filho.

 

São Gabriel Arcanjo

Ave, cheia de graça, o Senhor está contigo... Eis que conceberás um filho e lhe darás o nome de Jesus. Ele será grande e será chamado Filho do Altíssimo" (cf. Lc 1,26-38)!
 
 Este anúncio do Arcanjo Gabriel a Maria é o mais conhecido na história. A tradição da Igreja identifica, no anúncio do Anjo à Virgem e no seu dócil acolhimento da vontade divina, o momento em que Deus assumiu a natureza humana: "O Verbo se fez carne" (cf. Jo 1,14). Trata-se da Anunciação, que a Igreja celebra no dia 25 de março do calendário litúrgico. O Anjo Gabriel revelou ainda a Maria: "O Espírito Santo virá sobre ti e o poder do Altíssimo te cobrirá com a sua sombra. Portanto, aquele que nascerá de ti será Santo e chamado Filho de Deus". No Evangelho de Lucas, lemos "foi enviado"; logo, o Arcanjo Gabriel é o mensageiro de Deus, encarregado de explicar à "Virgem, prometida a um homem da casa de Davi, chamado José", o modo com o qual Deus deveria se encarnar.

São Miguel Arcanjo

«À medida que nos aproximávamos daquele grupo, comecei a ouvir o coro: "Maria, intercedei por nós", como também "Miguel”, “Pedro” e “Todos os Santos"». (Purgatório, 49-51) Estes são os versículos do Purgatório de Dante, no Canto XIII. O Poeta vagueia comovido entre as almas dos invejosos, enquanto a área do círculo, onde se desenvolve a cena, é invadida por vozes misteriosas, que recordam exemplos de caridade. Das sombras atormentadas também se elevam ladainhas. Imploram a intercessão da Virgem e, logo depois dela – e antes de Pedro e de Todos os Santos – invocam o nome de “Miguel”. Quando cita o Arcanjo no capítulo 51, o autor da Comédia, no Canto precedente, acabava de ver o outro anjo, definido «a mais nobre das criaturas», caindo «do céu e despencando como um raio». 
A espada contra o mal 
Miguel e Lúcifer. Na Divina Comédia, encontra espaço também o confronto mortal entre aquele que na Bíblia é descrito como comandante “supremo do exército celeste” e o chefe dos anjos, que decidiram fazer a menos de Deus e foram precipitados no inferno. Segundo a tradição, o Arcanjo Miguel é o Príncipe que luta contra o mal, de cujos assaltos defende perenemente a fé e a Igreja. Dante, em 1200, mostra também que é reconhecido o poder da intercessão, atribuído a esta figura, muito venerada tanto no Oriente como no Ocidente.

Santas Ripsima, Gaiana e comp., Mártires na Armênia – 29 de setembro

A vida destas Santas, bem como a de São Gregório o Iluminador, também chamado São Gregório Armênio (1), são recordadas nas fontes da tradição armênia. As Actas destas virgens apresentam pormenores extravagantes, mas não há dúvida de que a veneração a estas virgens e mártires existe desde tempos imemoriais na Armênia. Ripsima é venerada no Egito com o nome de "Arepsima" (ver Analecta Bollandiana, vol. XIV (1927), pp. 157 e 395), como também nos textos em árabe e no Martirológio Sírio de Rabban Silba.
     Segundo o testemunho dos historiadores armênios Fausto e Lázaro, podemos dizer que as mártires começaram a ser veneradas desde meados do século quinto (ver Tournebize, na Histoire politique et religieuse d´Armenie, pp. 452 e ss.). A versão grega das suas Actas, atribuída a Agatângelo, foi impressa na Acta Sanctorum sept. vol. VIII, junto com as de São Gregório, em 30 de setembro.
     Todos os pesquisadores dessas legendas concordam em dizer que a parte atribuída a Ripsima é pura fábula, conforme também S. Weber, em Die katholiche Kirche in Armenien (1903), p. 117 e a Analecta Bollandiana, vol. LX (1942), pp. 102-114.
     Mas, segundo a opinião do Pe. Paul Peeters "seria um atrevimento negar a existência destas mártires...".

Santa Virgem Grega e Mártir

Emblema: Palma 
Seu nome é encontrado em um volume da Coleção do Vaticano, onde foram registrados os dízimos a serem pagos à Santa Sé, coletados na Sardenha nos anos 1346-1350. Também é lembrado em um testamento de Raimondo, bispo de Sulcita, datado de 21 de janeiro de 1359, mantido nos Arquivos do Vaticano; e novamente, em um documento de 1363, preservado nos Arquivos do Estado de Cagliari. Bem, nesses documentos é mencionado o "Mosteiro de São Grego" existente em Decimomannu. É verdade que nestes escritos o título de "mártir" não é acrescentado ao nome "grego", mas isso não justifica a tese segundo a qual o mosteiro tomou o nome de "grego" em memória de um "grego" que tinha sido uma "abadessa" deste mosteiro ou, em todo caso, uma freira de virtudes singulares, tanto que ela era considerada uma "santa". Prova disso é a descoberta de um documento, segundo o qual ficamos sabendo que em 1413 o arcebispo de Cagliari Antonio Dexart nomeou uma abadessa nobre valenciana "in monasterio et ecclesiae sanctae Grecae martyris in villa deDecimo"; segue-se que a tradição local mais antiga conhecia explicitamente Greca como um mártir. Os mosteiros medievais quase sempre ficavam para guardar os enterros dos santos; tanto que os monges vitorianos, a partir do século XI, tentaram tomar todos os principais santuários martirizados do sul da Sardenha (s. Saturnino em Cagliari, s. Efisio em Nora, s. Antioco em Sulcis).

Serva de Deus Antônia de Astônaco e São Miguel Arcanjo – 29 de setembro

 
     Aparição a uma ilustre carmelita Serva de Deus, toda dedicada ao culto do glorioso São Miguel, Antônia de Astônaco, em Portugal, em 1750.
     Em Portugal se deu uma das mais célebres aparições de São Miguel. Esta aparição deu a volta ao mundo através da célebre Coroa Angélica em honra a São Miguel e dos 9 Coros dos Anjos, com promessas salutares para vida e para a morte. Esta devoção está propagada em várias línguas, aprovada pelos respectivos bispos diocesanos e de modo especial pelo Papa Pio IX, sábio e santo, que a enriqueceu de indulgências em 8 de agosto de 1851.
     Trata-se de uma revelação séria e admitida pelas autoridades eclesiásticas, sobretudo pelo Santo Padre Beato Pio IX, que não tinha por costume aprovar devoções baseadas em revelações particulares de ânimo leve.

Miguel, Gabriel e Rafael Arcanjos

O mês de setembro tornou-se o mais festivo para os cristãos, pois a Igreja unificou a celebração dos três arcanjos mais famosos da história do catolicismo e das religiões: Miguel, Gabriel e Rafael, para o dia 29 de setembro, data em que se comemorava apenas o primeiro. Esses três arcanjos, representam a alta hierarquia dos anjos-chefes, o selecto grupo dos sete espíritos puros que atendem ao torno de Deus e são seus "mensageiros dos “Decretos Divinos”, aqui na Terra. 

Beato Nicola da Forca Palena Sacerdote e fundador Festa: 29 de setembro

(*)Forca Palena, Chieti, 10 de setembro de 1349
(✝︎)Roma, 1 de outubro de 1449 
Martirológio Romano: Em Roma, o Beato Nicolau de Forca Palena, sacerdote da Ordem dos Eremitas de São Jerônimo, que fundou o mosteiro de Santo Onofrio no Monte do Janículo, onde descansou no Senhor como centenário. 
No coração de Roma, não muito longe da Basílica de São Pedro, ergue-se a igreja de S. Onofrio al Gianicolo, a joia renascentista onde está sepultado Torquato Tasso, que viveu aqui o último período de sua vida e morreu em 25 de abril de 1595. Sob a mesa do altar-mor repousam os restos mortais de Nicolò da Forca Palena, fundador do mosteiro e da igreja no século XV. A longa vida do Beato começou em uma modesta casa em Forca (Chieti), nas montanhas de Abruzzo, em 10 de setembro de 1349. No dia anterior, um terremoto devastador havia devastado o centro e o sul da Itália, complicando uma situação já dificultada pelas lutas atávicas pelo controle da terra, a dureza do território e o clima, rígido durante a maior parte do ano. Gallows, embora pequena, ocupava uma posição estratégica e era frequentemente saqueada por companhias mercenárias. Pouco se sabe sobre a adolescência de Nicolò. Com cerca de trinta anos, com seus companheiros de aldeia, ele foi forçado a se mudar para a vizinha Palena, que era defendida por poderosas muralhas e pelo castelo do conde Giovanni di Manoppello.

ORAÇÕES - 29 DE SETEMBRO

Oração da manhã para todos os dias 
Senhor meu Deus, mais um dia está começando. Agradeço a vida que se renova para mim, os trabalhos que me esperam, as alegrias e também os pequenos dissabores que nunca faltam. Que tudo quanto viverei hoje sirva para me aproximar de vós e dos que estão ao meu redor. Creio em vós, Senhor. Eu vos amo e tudo espero de vossa bondade. Fazei de mim uma bênção para todos que eu encontrar. Amém. 
As reflexões seguintes supõem que você antes leu o texto evangélico indicado.
29 – Segunda-feira – Santos ArcanjosMiguel, Gabriel, Rafael
Evangelho (Jo 1,47-51) “Jesus viu Natanael que vinha para ele e comentou: ‘Aí vem um israelita de verdade, um homem sem falsidade’.”
Jesus fez um grande elogio a esse Natanael, que talvez fosse o apóstolo também chamado de Bartolomeu. Disse que ele de fato fazia parte do povo de Deus, era fiel à aliança, e sem nenhuma falsidade servia o Senhor. Bem que isso poderia ser um programa para nós: vamos viver intensamente nossa aliança com Deus e com os irmãos, e assumir uma atitude de coerência total em nossa vida.
Oração
Senhor, alegro-me com Natanael e tantos irmãos e irmãs na fé, que vivem fielmente como nos ensinastes. Bendigo-vos por tantos santos e santas que vou encontrando na vida, gente humilde e desconhecida, mas que vos ama tanto. Guardai-os em vossa amizade, ajudai-os a crescer no amor e na disponibilidade em favor de todos nós. Dai-lhes a paz, muita alegria e a fidelidade. Amém.

domingo, 28 de setembro de 2025

REFLETINDO A PALAVRA - “Voz que clama no deserto”

PADRE LUIZ CARLOS DE OLIVEIRA(✝︎)
REDENTORISTA NA PAZ DO SENHOR
Alegrai-vos!
 
O terceiro domingo do Advento lembra a alegria das primeiras luzes da chegada do Senhor que está perto (Antífona de entrada). Essa alegria é contagiante. Maria alegra-se em Deus pela misericordiosa mensagem da Encarnação. O mundo se alegra, pois o Espírito domina o Universo e realiza a profunda renovação revestindo-nos das vestes da Salvação (Is 61,10). Mudam-se as condições dos sofredores. Esse é o projeto de Deus que Jesus vem realizar e nos deixa para completá-la. O universo se renova para a vinda de Deus na pessoa de seu dileto Filho. É a proclamação do grande jubileu onde todas as coisas retornam a sua beleza, grandeza e força original. Dizemos que o mundo está mal. Deus não o vê assim, pois o Filho realizou a redenção para que tudo chegue à plenitude. Nós vemos com os olhos da humana fragilidade, Deus vê com os olhos do amor eterno. Deus não falha em seus projetos. A voz que clama do deserto o transforma num jardim florido. João testemunha a presença Daquele que está no meio de nós (Jo 1,26) e estimula a preparar o caminho. Essa palavra tão forte de João traz uma alegria. Não se espera mais. Ele já chegou. Viver o Advento é reviver essa alegria da chegada de Jesus para nos levar ao Pai e fazer memória de sua vinda no Tempo do Natal. A espiritualidade desse tempo nos estimula a ter sede da salvação e buscar o Senhor em seu mistério de Natal. João foi testemunha da luz. É o convite para também nós sabermos testemunhar a Luz. 
O Espírito do Senhor sobre mim 
O profeta Isaías (61.1-11), descreve a missão do Messias anunciado por João. O retrato falado de Jesus não mostra seu rosto, pois tem a feição de cada homem e de cada mulher. A descrição é aquilo que o Espírito Santo realiza Nele: “O Espírito do Senhor está sobre mim, porque o Senhor me ungiu; enviou-me para dar a boa nova aos humildes. Curar as feridas da alma, pregar a redenção para os cativos e a liberdade para os que estão presos; para proclamar o tempo da graça do Senhor” (Is 11-2ª). Essas qualidades do Messias são sua veste de salvação. Com ela o Espírito reveste todos que O acolhem. É a salvação integral para todos, de modo particular para os sofredores. Uma missão só será espiritual quando for capaz de transformar as realidades que mancham a imagem de Deus em cada pessoa. Todos aqueles que esperam a vinda do Senhor serão identificados pela marca do Senhor (Ap 7,3). Esta marca não é um traço, uma letra, uma cruz, mas é o distintivo de Jesus Cristo marcado pelo Espírito: missão de dar aos pobres a boa notícia: Deus vai cuidar de vocês. A fé cristã não é um punhado de regras e dogmas, mas é revestir-se com as vestes de salvação como Jesus esteve revestido do ministério que passou para nós. 
Alegria da salvação 
Continua o texto: “Exulto de alegria no Senhor e minh’alma regozija-se em meu Deus” (Is 61, 10). Essa é a unção com o óleo da alegria (Hb 1,9). A alegria da salvação reveste esse tempo do Natal que já perdeu muito para o comércio e para a idolatria da diversão. Só há Natal se for como o de Belém: Um Menino num cocho, atraindo a Si todos os que têm o coração purificado dos males do mundo. Desconhecido, Ele se fez nosso salvador. Por isso pedimos a capacidade de chegar às alegrias da salvação e celebrá-las com intenso jubilo na solene liturgia. Nossa missão é continuar a missão de João Batista que aplainava os caminhos para a chegada do Salvador. Aplainar os caminhos é transformar nosso mundo seguindo o caminho que Jesus fez para se encarnar.
Leituras: Isaias 61,1-2ª.10-11; Cântico: Lucas 46ss;
 1 Tessalonicenses 5,6-24; João 1,6-8.19-28 
1. O Advento cultiva a alegria da vinda do Senhor. 
2. O Espírito nos reveste com as vestes da salvação que são as atitudes de Cristo. 
3. Nossa missão é aplainar os caminhos como o fez João.
Mudando de roupa 
João veio para dar testemunho da luz para que todos chegassem à fé por meio dele. João se põe como aquele que anuncia o Messias. Sabe de sua missão e de seu lugar. Ele era um homem do deserto, vestindo pele de camelo. Homem da natureza rústica. Sua fé é um rochedo. Por isso Jesus o admirava e muito. Ele usava uma roupa rústica, havia mudado para expressar seu total desapego. A roupa que esse domingo nos sugere é a roupa da alegria porque se aproxima o Natal. Com o Espírito Santo que conduzia Jesus, se alegra e põe as vestes da salvação porque a conversão ao que vem exige profundas mudanças que geram alegria. Cantamos o cântico de Maria no momento do salmo responsorial. É um hino de alegria. Paulo convida a uma permanente alegria. O Espírito promove essa alegria a todos que esperam a vinda de Cristo no fim dos tempos em sua vinda no Natal. 
Homilia do 3º Domingo de Advento (17.12.2017)

EVANGELHO DO DIA 28 DE SETEMBRO

Evangelho segundo São Lucas 16,19-31. 
Naquele tempo, disse Jesus aos fariseus: «Havia um homem rico, que se vestia de púrpura e linho fino e se banqueteava esplendidamente todos os dias. Um pobre chamado Lázaro jazia junto do seu portão, coberto de chagas. Bem desejava ele saciar-se com os restos caídos da mesa do rico; mas até os cães vinham lamber-lhe as chagas. Ora, sucedeu que o pobre morreu e foi colocado pelos anjos ao lado de Abraão. Morreu também o rico e foi sepultado. Na mansão dos mortos, estando em tormentos, levantou os olhos e viu Abraão com Lázaro a seu lado. Então, ergueu a voz e disse: "Pai Abraão, tem compaixão de mim. Envia Lázaro, para que molhe em água a ponta do dedo e me refresque a língua, porque estou atormentado nestas chamas". Abraão respondeu-lhe: "Filho, lembra-te de que recebeste os teus bens em vida, e Lázaro apenas os males. Por isso, agora ele encontra-se aqui consolado, enquanto tu és atormentado. Além disso, há entre nós e vós um grande abismo, de modo que, se alguém quisesse passar daqui para junto de vós, não poderia fazê-lo". O rico exclamou: "Então peço-te, ó pai, que mandes Lázaro à minha casa paterna, pois tenho cinco irmãos, para que os previna, a fim de que não venham também para este lugar de tormento". Disse-lhe Abraão: "Eles têm Moisés e os profetas: que os oiçam". Mas ele insistiu: "Não, pai Abraão. Se algum dos mortos for ter com eles, arrepender-se-ão". Abraão respondeu-lhe: "Se não dão ouvidos a Moisés nem aos profetas, também não se deixarão convencer se alguém ressuscitar dos mortos"». 
Tradução litúrgica da Bíblia 
Santa Faustina Kowalska 
(1905-1938) 
Religiosa 
 Diário (Fátima, Marianos da Imaculada Conceição, 2003),
 § 1744 
Deus de misericórdia, a humanidade clama por Vós! 
Sede bendito, misericordioso, Deus de Amor, omnipotente, Criador e Senhor da humanidade. É em profunda humildade que Vos clamo louvor, mergulhando no oceano da vossa divindade. 
Mas o homem não perseverou na provação, instigado pelo demónio, a Vós infiel, perdeu graça e dons, ficou-lhe comiseração, antes do túmulo, tudo lágrimas, dores e fel. 
Não deixaste, Deus, que a humanidade se finasse, destes a promessa do redentor, Emanuel, e, por maior a maldade, que não se desesperasse, enviando os vossos profetas para Israel. 
Porém, noite e dia por Vós clama a humanidade, do abismo da miséria, pecados e toda a dor, escutai, Vós no Céu, os ais da ansiedade, ó Deus de grande misericórdia, ó Deus de Amor. 
Culpado o homem, não consegue pedir perdão, pois entre Deus e homem abrem-se infinidades, e clama na sua miséria: «Dá-nos a compaixão», mas cala-Se Javé, e decorrem eras e idades. 
Cresce a nostalgia de toda a humanidade, anseia então por Aquele que lhe foi prometido, «Vinde, Cordeiro de Deus, tirar a maldade, iluminai nossas trevas como um raio ungido». 
E clama-Vos sempre a humanidade sem cessar, a insondável misericórdia, compaixão, ó grande Javé, dai-nos o vosso perdoar, na bondade, das faltas aceitai a contrição.

28 de setembro - Beato Bernardino de Feltre

Martinho, como foi chamado no batismo, nasceu em 1439, em Tomo, lugarejo minúsculo, distante alguns quilômetros de Feltre, na Itália. Foi o primogênito de dez irmãos, todos filhos do nobre e abastado Donato Tomitano e de Corona Rambaldoni. Criança precoce, ávido de leituras, Martinho se mostrou dotado de grande memória desde os primeiros estudos, tanto que aos onze anos lia e falava corretamente o latim. Cresceu numa família bem estruturada e de nível cultural elevado e, assim, conseguiu adquirir um espírito de discernimento diante de comportamentos sociais da época. Também em Pádua, onde estudou Direito, fez-se admirar pela seriedade de sua conduta e acuidade de suas reflexões. Profundamente tocado pela morte repentina de três de seus professores universitários, pelos quais sentia-se profundamente amado e ao mesmo tempo conquistado pela pregação que São Tiago das Marcas fazia na catedral de Pádua, Martinho interrompeu os estudos a 14 de maio de 1456 e tomou o hábito dos Frades Menores no Convento de São Francisco das mãos de Frei Tiago. Este, para honrar São Bernardino de Sena, deu a Martinho o nome de Frei Bernardino. Seu pai tentou demovê-lo da ideia de se tornar franciscano. Martinho, no entanto, tinha plena convicção de sua vocação, a respeito da qual nunca teve dúvidas. Começando um rigoroso tempo de noviciado no Convento de Santa Úrsula, fora de Pádua, Frei Bernardino se propôs a imitar o espírito do santo que era seu patrono celeste, vivendo uma vida santa e dedicando-se à pregação.

28 de setembro - Beato Luis Monza

Nasceu no dia 22 de Junho de 1898 em Cislago (Itália) em uma família extremamente pobre, cuja única riqueza era a fé e o trabalho. Em Setembro de 1913 partiu para o Instituto missionário salesiano de Penango Monferrato, nos arredores de Asti. A 16 de Janeiro de 1917 o seu pai faleceu. Logo depois, Luís foi chamado às armas. Após o final da guerra retomou os estudos sendo ordenado Sacerdote em Setembro de 1925. Exerceu o seu cargo dedicando-se à evangelização, ao exercício da caridade e à formação da comunidade. Fundou três importantes grupos: a schola cantorum, a filodramática e a sociedade desportiva "Viribus unitis". Em 1926 após uma série de provocações da parte de um grupo fascista, tiveram início numerosas violências contra o grupo Viribus unitis que, não obstante a mediação do Pe. Luís, culminaram com a prisão de oito jovens do oratório. Também ele foi preso e passou quatro meses no cárcere. Foi absolvido plenamente, embora com a proibição de ir a Vedano. Após a libertação, a diocese decidiu transferi-lo momentaneamente para a Paróquia de Santa Maria do Rosário, em Milão, para depois o destinar ao Santuário de Nossa Senhora dos Milagres, em Saronno, onde chegou em Novembro de 1928. Foi neste ambiente familiar que o Pe. Luís se deparou com um mundo marcado pela solidão, tristeza e egoísmo. Assim, ele pediu a Deus que o ajudasse a fazer com que os jovens experimentassem o Seu grande amor. Esperou então, que o Senhor lhe indicasse o caminho a seguir.

28 de setembro - São Simão de Rojas

O mistério pascal, o paradigma da vocação à santidade, era o centro da vida de Simão de Rojas, ilustre religioso da Ordem da Santíssima Trindade, que agora é elevado à honra dos altares. Ele fez suas, as palavras de Cristo que ouvimos no Evangelho: "Quem ama a sua vida perdê-la-á, e quem odeia a sua vida neste mundo, conservá-la-á para a vida eterna” (Jo 12, 25). São Simão de Rojas deu pleno sentido à sua vida, como cristão e como sacerdote, na contemplação do mistério do amor de Deus. Fiel ao carisma redentor e misericordioso de sua ordem, o "Padre Rojas" - como era conhecido familiarmente pelo povo - era muito sensível às necessidades do próximo, especialmente os pobres e marginalizados, assim como os cristãos presos por causa de sua fé. Os pobres, por sua vez, viram nele o protetor, defensor e pai. Eles viram nele um testemunho tão visível e concreto da pobreza, que o consideravam como um deles, totalmente assimilado aos seus sofrimentos e necessidades. Trabalhou incansavelmente para que a Congregação dos Servos do Dulcíssimo Nome de Maria, fundada por ele, intensificasse cada vez mais sua atividade sócio caritativa. Seus membros, em sua maioria seculares, comprometeram-se a dividir seus bens e ajudar os pobres.

Beata Amália Abad Casasempere, Mãe de família e mártir da Rev Comunista de 1936 - 28 de setembro

Amália Abad Casasempere nasceu em 11 de dezembro de 1897 em Alcoy, Alicante, na Espanha. Foi batizada no mesmo dia na paróquia do seu povoado; foi crismada em 6 de outubro de 1906 e recebeu a 1ª Comunhão em 22 de maio de 1907. Amália foi educada nos valores da fé e cresceu, como muitas jovens da sua geração, em meio às dificuldades políticas daquelas primeiras décadas do século XX, na Espanha. Em 6 de setembro de 1924, casou-se com o capitão do exército Luís Maestre Vidal, preocupando-se doravante em ser uma boa esposa e criar o ambiente adequado para criar os filhos que Deus lhes concederia. À alegria do nascimento de suas duas filhas, Maria e Luísa, seguiu-se a triste perda de seu esposo, que morreu na Guerra do Rif, deixando Amalia Abad viúva. Ela teve que ser forte e nos momentos de fraqueza confiava seus filhos à Virgem Maria. Sabia que a fé era o maior tesouro que poderia lhes dar e educou-os num ambiente de piedade e generosidade. Apesar da responsabilidade que implicava educar seus três filhos, Amália encontrava tempo para participar de várias atividades da Igreja, de maneira especial na Ação Católica. Sem se descuidar do seu lar, se dedicava com entusiasmo à catequese e às obras de caridade. Amália esteve presente em outras organizações católicas como Mães Católicas, Marias do Tabernáculo, Conferências de Paulo e a Confraria de Nossa Senhora do Carmo.

Santa Lioba venerada em Fulda Festa: 28 de setembro

Martirológio Romano:
Perto de Mainz, na Renânia, Alemanha, Santa Lioba, virgem: chamada da Inglaterra para a Alemanha por São Bonifácio, seu parente, ela foi colocada à frente do mosteiro de Tauberbischofsheim, onde guiou as servas de Deus no caminho da perfeição pela palavra e pelo exemplo. 
Muitos dos anglo-saxões do sudoeste da Inglaterra, onde agora se encontram os condados de Dorset e Devon, foram convertidos à fé de Cristo, e nenhum foi mais venerado do que Winfryth, mais tarde chamado Bonifácio, que se tornou o apóstolo da Alemanha. Dois de seus parentes, s. Willibald e s. Winnibald, juntou-se a ele no trabalho de apostolado. Não contente com a ajuda de monges e padres, Bonifácio apelou a seus compatriotas, freiras de Wimborne (Dorset) e Minster (Kent), para participar do trabalho de evangelização. Lioba, parente de Bonifácio, estava particularmente ansioso para chegar aos locais da missão. Ela recebeu sua educação em Minster e Wimborne, sabia ler bem latim e trocou correspondência com St. Bonifácio, para melhorar o conhecimento da poesia latina. Mas seu verdadeiro desejo era dedicar-se ao apostolado, para o qual finalmente obteve o consentimento de Tetta, abadessa de Wimborne. Lioba fundou o convento de Tauberbischofsheim, em Baden, onde reuniu em torno de si um grande grupo de freiras, animadas pelo mesmo zelo que ela.

Beatificada neste mês a mais nova mártir da pureza sob o jugo do comunismo

 Vítima de brutais covardias, Verônica Antal sacrificou a própria vida para se manter fiel a Cristo

     Foi beatificada neste último sábado, 22 de setembro, na Igreja da Assunção em Nisiporesti, Romênia, a jovem Verônica Antal, mártir da pureza num contexto de grandes sofrimentos e perseguições contra os cristãos da sua terra.

Sob o jugo do comunismo
     Em sua época, cidadãos eram presos não somente por se oporem ao regime comunista que subjugava a Romênia, mas também por testemunharem a sua fé em Jesus Cristo: a convicção religiosa, aliás, era considerada pelos perseguidores comunistas como a “maior culpa” a ser castigada.
     A vida da comunidade católica romena foi posta à prova com dureza pela doutrina leninista-marxista, que excluía Deus e os valores cristãos do horizonte de vida das pessoas.
Santa Eustóquia, junto a sua mãe, 
ouve orientação de São Jerônimo
Júlia Eustóquio ou Eustóquia (em latim: Iulia Eustochium/Eustochia) foi uma nobre romana do século IV, celebrada pela Igreja no dia 28 de setembro.
     Eustóquia nasceu em Roma em 368. Era filha de Paula (Santa Paula Romana) e Júlio Toxócio, ambos da alta aristocracia romana; era irmã mais nova de Bresila, sobrinha de Júlio Festo Himécio e Pretextata, tia de Paula e parente de Fúria. Após a morte de seu pai, em 379, adotou vida ascética como sua mãe, reunindo-se no cenáculo/palácio de Santa Marcela, em Roma.
     Em 382, quando São Jerônimo chegou a Roma vindo da Palestina, mãe e filha colocaram-se sob sua orientação espiritual. Foi discípula afetuosa, frequentando assiduamente as palestras sobre a Sagrada Escritura que o santo doutor dirigia ao grupo de senhoras romanas na casa de Santa Marcela. Seus tios tentaram persuadi-la a abandonar sua vida ascética e gozar dos prazeres da vida, mas suas tentativas foram infrutíferas.
     Por ocasião da festa dos Santos Apóstolos Pedro e Paulo de 384, Eustóquia enviou-lhe uma nota e alguns presentes simbólicos: uma cesta de cerejas, braceletes e algumas pombas. São Jerônimo respondeu-lhe com uma carta muito espirituosa. Em 384, Júlia Eustóquia fez voto de virgindade perpétua e na ocasião São Jerônimo endereçou-lhe sua celebrada carta De custodia virginitatie.
     Em 385/386, quando Santa Paula decidiu fixar-se na Palestina para não ficar sem a direção de São Jerônimo, Eustóquia juntou-se a ela. No outono de 385, mãe e filha embarcaram em Óstia e desembarcaram em Selêucia, porto de Antioquia da Síria, capital da região, acolhidas pelo Bispo Paulino. São Jerônimo estava esperando pelas peregrinas. Elas fizeram primeiro uma piedosa e detalhada peregrinação pela Terra Santa, indo depois para o Egito a fim de edificar-se com as virtudes dos anacoretas e cenobitas que povoavam aquela região, principalmente São Macário, Santo Arsênio e São Serápio. Depois, cedendo a um desejo do coração, fixaram residência em Belém, como já o havia feito São Jerônimo.