sexta-feira, 31 de outubro de 2025

REFLETINDO A PALAVRA - “Meu Senhor e meu Deus”

PADRE LUIZ CARLOS DE OLIVEIRA(✝︎)
REDENTORISTA NA PAZ DO SENHOR
Eu creio.
 
Rezamos na oração na celebração de hoje que tenhamos uma vida coerente com o Mistério Pascal de Cristo que é sintetizado nos sacramentos da iniciação do Senhor: “Reacendei a fé de vosso povo na renovação da festa pascal e aumentai a graça que nos destes. Fazei que compreendamos melhor o batismo que nos lavou, o Espírito que nos deu nova vida e o sangue que nos redimiu”. Cristo ressuscitado se manifesta aos discípulos reunidos no domingo. É na comunidade que a fé nasce e cresce. Tomé faz o mais perfeito ato de fé, em nome de todos nós, dizendo a Jesus: “Meu Senhor e meu Deus” (Jo 20,28). Jesus quis que Tomé fosse além dos sinais sensíveis. Ele queria tocar a mão nas feridas de Jesus para saber se era Ele mesmo. Tem fé mais pura aquele que crê sem precisar de sinais materiais. Paulo diz que os judeus pedem milagres e os pagãos querem sabedoria e nós, apresentamos Cristo Crucificado, escândalo para os judeus e loucura para os gentios (1Cor 1,22-23). A presença do Ressuscitado na comunidade vai se manifestar quando acolhemos sua Paixão e sua Ressurreição. Assim podemos receber o dom do Espírito: “Recebei o Espírito Santo. A quem perdoardes os pecados eles lhes serão perdoados; a quem, não os perdoardes, eles lhes serão retidos” (Jo 20,22-23). Aceitar a redenção que Cristo nos trouxe e ofereceu com abundância, é ter o perdão dos pecados. Do contrário, a recusa de aceitar Cristo em seu Mistério Pascal, não tem a remissão. A misericórdia de Deus é infinita e continua a oferecer seus dons. 
Eu amo 
A Ressurreição atinge o coração da pessoa na dimensão do amor a Deus que se manifesta no amor mútuo que forma a comunidade. Esse amor não é vazio, mas deixa o bolso vazio (fazendo um jogo de palavras), isto é, desapegando dos bens materiais e se voltando para a vida do Reino. Por isso Lucas coloca essa experiência dos bens em comum: “A multidão dos fiéis era um só coração e uma só alma. Ninguém considerava como próprias as coisas que o possuído, mas tudo entre eles era posto em comum” (At 4,32). Vemos que o povo cristão, nos tempos posteriores, preferiu viver na ganância. Por isso não somos testemunhas verdadeiras da Ressurreição. O testemunho da caridade é a verdadeira manifestação da misericórdia de Deus que cuida de seus filhos em todos os sentidos através dos irmãos. O amor de Deus é usar o sacramento do irmão para o amor se tornar realidade. O amor de doação que o mundo rejeita é a pedra angular do mundo novo. A vitória sobre todos os males está na fé vivida no amor. Crer em Jesus é nascer de Deus. A fé é a vitória sobre o mundo. Mundo no pensamento de João é a oposição a Jesus e não o maravilhoso mundo criado por Deus. Não somos do mundo. A figura do mundo passa. 
Eu espero 
“A esperança não decepciona, porque Deus derramou seu amor em nossos corações, por meio do Espírito Santo que Ele nos concedeu” (Rm 5,5). O Espírito Santo nos foi dado como dom da Ressurreição. Tem como consequência o amor que foi derramado em nossos corações. Amar a Deus é também amar aos irmãos, “pois sabemos que amamos os filhos de Deus quando amamos a Deus e guardamos os seus mandamentos” (1Jo 5,2). Podemos afirmar que não haverá esperança nem amor se não nos dedicamos ao amor de Deus. Quem crê, ama e por isso espera, isto é, tem certeza. Na oração final da missa pedimos que conservemos em nossa vida o sacramento pascal que recebemos. 
Leituras: Atos do Apóstolos 4,32-35; 
Salmo 117; João 5,1-6; 20,19,31 
1. Tomé faz o ato de fé perfeito: Meu Senhor e meu Deus. 
2. A Ressurreição atinge o coração na dimensão do amor a Deus que se manifesta no amor mútuo que forma a comunidade. 
3. Podemos afirmar que não haverá esperança nem amor se não nos dedicarmos ao amor de Deus. 
Na ponta do dedo. 
É bonita essa colocação sobre o ato de fé Tomé. Ele achava que o dedo dele resolvia tudo. Se eu não tocar o dedo nas marcas dos pregos e não colocar a mão na ferida do lado, não acreditarei. Jesus chega e chama para tocar para crer. E depois diz: felizes os que creram sem ter visto. Somos nós esses felizardos. Quem crê ama. Por isso tocamos as feridas de Jesus, não no corpo Dele, mas no corpo dos irmãos, pois o amor é concreto, não somente um sentimento. Amar a Deus é amar o outro. Se não tocarmos os sofredores em todas suas chagas não saberemos fazer nosso ato de Fé: Meu Senhor e meu Deus. Não adianta repetir isso na consagração da missa, com todo afeto, se o afeto não tem outro destino que nossa incompreensão do Cristo que ainda está crucificado em tantos calvários, vistos a todo instante nas vidas sofridas, crucificadas, abandonadas pelo poder pública e por todos nós que, tendo a condição de ajudar, mediando novas oportunidades, não o fazemos. 
Homilia do 2º Domingo da Páscoa (08.04.2018)

EVANGELHO DO DIA 31 DE OUTUBRO

Evangelho segundo São Lucas 14,1-6.
 
Naquele tempo, Jesus entrou, num sábado, em casa de um dos principais fariseus para tomar uma refeição. Todos O observavam. Diante dele encontrava-se um hidrópico. Jesus tomou a palavra e disse aos doutores da lei e aos fariseus: «É lícito ou não curar ao sábado?». Mas eles ficaram calados. Então, Jesus tomou o homem pela mão, curou-o e mandou-o embora. Depois disse-lhes: «Se um filho vosso ou um boi cair num poço, qual de vós não irá logo retirá-lo em dia de sábado?». E eles não puderam replicar a estas palavras.
Tradução litúrgica da Bíblia 
Catecismo da Igreja Católica 
§§ 345-349 
O sentido do sábado 
O Sábado, fim da obra dos seis dias. 
O texto sagrado diz que «Deus concluiu, no sétimo dia, a obra que fizera» e que «assim se completaram o céu e a terra»; e no sétimo dia Deus «descansou» e santificou e abençoou este dia (Gn 2,1-3). Estas palavras inspiradas são ricas de salutares ensinamentos: Na criação, Deus estabeleceu uma base e leis que permanecem estáveis, sobre as quais o crente pode apoiar-se com confiança, e que serão para ele sinal e garantia da fidelidade inquebrantável da Aliança divina. Por seu lado, o homem deve manter-se fiel a esta base e respeitar as leis que o Criador nela inscreveu. A criação foi feita em vista do Sábado e, portanto, do culto e da adoração de Deus. O culto está inscrito na ordem da criação – «Operi Dei nihil preponatur», nada se anteponha à obra de Deus (ao culto divino), diz a Regra de São Bento, indicando assim a justa ordem das preocupações humanas. O Sábado está no coração da Lei de Israel. Guardar os mandamentos é corresponder à sabedoria e à vontade de Deus, expressas na sua obra da criação. O oitavo dia. Mas, para nós, um dia novo surgiu: o dia da ressurreição de Cristo. O sétimo dia acaba a primeira criação. O oitavo dia começa a nova criação. A obra da criação culmina assim na obra maior da redenção. A primeira criação encontrou o seu sentido e cume na nova criação em Cristo, cujo esplendor ultrapassa o da primeira.

EVANGELHO DO DIA 31 DE OUTUBRO

Evangelho segundo São Lucas 14,1-6.
 
Naquele tempo, Jesus entrou, num sábado, em casa de um dos principais fariseus para tomar uma refeição. Todos O observavam. Diante dele encontrava-se um hidrópico. Jesus tomou a palavra e disse aos doutores da lei e aos fariseus: «É lícito ou não curar ao sábado?». Mas eles ficaram calados. Então, Jesus tomou o homem pela mão, curou-o e mandou-o embora. Depois disse-lhes: «Se um filho vosso ou um boi cair num poço, qual de vós não irá logo retirá-lo em dia de sábado?». E eles não puderam replicar a estas palavras.
Tradução litúrgica da Bíblia 
Catecismo da Igreja Católica 
§§ 345-349 
O sentido do sábado 
O Sábado, fim da obra dos seis dias. 
O texto sagrado diz que «Deus concluiu, no sétimo dia, a obra que fizera» e que «assim se completaram o céu e a terra»; e no sétimo dia Deus «descansou» e santificou e abençoou este dia (Gn 2,1-3). Estas palavras inspiradas são ricas de salutares ensinamentos: Na criação, Deus estabeleceu uma base e leis que permanecem estáveis, sobre as quais o crente pode apoiar-se com confiança, e que serão para ele sinal e garantia da fidelidade inquebrantável da Aliança divina. Por seu lado, o homem deve manter-se fiel a esta base e respeitar as leis que o Criador nela inscreveu. A criação foi feita em vista do Sábado e, portanto, do culto e da adoração de Deus. O culto está inscrito na ordem da criação – «Operi Dei nihil preponatur», nada se anteponha à obra de Deus (ao culto divino), diz a Regra de São Bento, indicando assim a justa ordem das preocupações humanas. O Sábado está no coração da Lei de Israel. Guardar os mandamentos é corresponder à sabedoria e à vontade de Deus, expressas na sua obra da criação. O oitavo dia. Mas, para nós, um dia novo surgiu: o dia da ressurreição de Cristo. O sétimo dia acaba a primeira criação. O oitavo dia começa a nova criação. A obra da criação culmina assim na obra maior da redenção. A primeira criação encontrou o seu sentido e cume na nova criação em Cristo, cujo esplendor ultrapassa o da primeira.

Santo Antonino de Milão Bispo Festa: 31 de outubro (29 de outubro)

(✝︎)671
 
Martirológio Romano: Em Milão, Santo Antonino, bispo, que trabalhou duro para extinguir a heresia ariana entre os lombardos. 
Em 29 de outubro, a Igreja Ambrosiana comemora Santo Antonino, às vezes chamado de "Antônio I", enterrado em San Simpliciano, bispo de Milão de cerca de 669 a 671. O Martirológio Romano e o mais antigo Catálogo dos Bispos de Milão dizem que ele morreu em 31 de outubro, mas, provavelmente por ser a véspera de Todos os Santos, o aniversário litúrgico foi antecipado. É o sinal de quanto nossos antigos irmãos guardaram a memória de seus pastores, acreditando que não importava o quanto eles haviam feito ou por quanto tempo haviam governado, mas valia muito mais ter sido pastores, guias, servos por amor a Jesus e aos irmãos. Não foram importantes as suas ações, mas o dom que fizeram do corpo e do sangue do Senhor Jesus na Eucaristia, do amor misericordioso de Deus nos sacramentos e na Palavra. Antonino tentou encorajar a fusão entre os nativos e os recém-chegados, os lombardos, e persuadiu o rei Ariberto, sobrinho de Teodolinda, a converter a si mesmo e sua família à fé católica.

Beata Irene Stefani

Mercede Stefani nasceu em Anfo (Brescia) no dia 22 agosto 1891, filha de Giovanni e Annunziata Massari. Quinta de doze filhos, dos quais sobreviveram só cinco filhas, foi batizada com o nome Aurelia Giacomina Mercede. Em família, todos a chamavam Mercede. Frequentando a escola local, se distinguiu pela viva inteligência, em Paróquia seguia a catequese com entusiasmo, e já aos treze anos revelou aos pais o desejo de fazer-se irmã. Naturalmente a resposta foi de esperar, porque ainda era muito nova, e porque a mãe começava a ter sinais de uma doença; durante um tempo, até parou o estudo para ajudar a família: em 1907 mãe Annunziata faleceu por uma grave broncopneumonia, deixando 6 filhos, dos quais Ugo, de 4 anos e Antonietta de 5. Mercede começou a ocupar-se da casa e da educação das crianças, enquanto a irmã mais velha Emma ajudava o em uma atividade comercial. Em 1908 faleceu também Ugo, provocando muita dor no pai, que no ano seguinte se casou com Teresa Savoldi, mas deste casamento não nasceram filhos. Na paróquia, Mercede era catequista e visitava muitos pobres. Sob a direção espiritual do Pároco, ela foi concretizando o desejo de fazer-se missionária e pediu para entrar nas Missionárias da Consolata. Em junho 1911 deixa Anfo, onde não voltará jamais, e, acompanhada pelo pai, vai para Turim, onde foi recebida pelo Fundador do Instituto, o Bem Aventurado José Allamano, que em 1901 já tinha fundado o Instituto dos Padres e Irmãos da Consolata. Vigésima-sétima jovem da família religiosa, Mercede vive com grande radicalidade, suma obediência e profunda humildade, os seus anos de formação em Turim.

María de la Purísima Salvat Romero

María de la Purísima Salvat Romero
(20 de fevereiro de 1926 - 31 de outubro de 1998), nascida María Isabel Salvat Romero, era uma freira católica romana espanhola e membro das Irmãs da Companhia da Cruz. Ela assumiu o nome de " María de la Purísima da Cruz " depois de entrar nessa ordem. Romero foi a sucessora de Santa Ângela da Cruz da congregação desta última e era conhecida por sua firmeza no progresso da ordem e em seu papel como servos de Deus e de Seu povo. Romero era conhecida em sua ordem por seu forte compromisso com a defesa do magistério da Igreja. Ela foi beatificada em 18 de setembro de 2010 em Sevilha e um segundo milagre aprovado em 2015 abriu o caminho para sua eventual canonização. Ela foi proclamada santa em 18 de outubro de 2015. A partir de 2015, com sua morte em 1998, ela continua a ser a santa canonizada mais rápida proclamada como tal nos últimos tempos, com exceção do Papa João Paulo II. 
Vida
María de la Purísima Salvat Romero nasceu em 1926 na Espanha, filho de Ricardo Salvat Albert e Margarita Romero Ferrer, como a terceira de oito filhos. Foi batizada no dia seguinte com o nome de "Maria Isabel" que lhe foi atribuído na igreja de Nossa Senhora da Conceição, na Rua Goya. Ainda criança, frequentou a escola das Irmãs Irlandesas em Madrid e recebeu a Primeira Comunhão aos seis anos.

Bem-aventurada Maria de Requesens Virgem Mercedária Festa: 31 de outubro

(†)1345
 
 De origem nobre catalã, a Beata Maria de Requesens distribuiu seu rico patrimônio aos necessitados e tornou-se uma das primeiras freiras mercedárias recém-fundadas por Santa Maria de Cervellón. Ela logo se distinguiu naquele primeiro convento hospitalar de Sant'Eulalia em Barcelona, por grandes virtudes e pelos muitos milagres que lhe foram atribuídos, tanto que foi considerada uma das estrelas mais esplêndidas da Ordem Mercedária. Com quase cem anos, ela alcançou a paz do Senhor no ano de 1345. A Ordem celebra-o a 31 de outubro.

Santa Lucilla de Roma Virgem e mártir Festa: 31 de outubro

Lucilla é uma santa pouco conhecida, com um nome antigo e familiar. Foi atribuído pelos antigos romanos a meninas nascidas na primeira luz do novo dia. Lucilla, um diminutivo de Lucia, significa "nascido ao amanhecer", assim como Crepusca significa "nascido ao pôr do sol", ou mesmo "pequena luz". Não sabemos nada com certeza sobre Lucilla, a mártir, exceto pela lendária história que foi tão bem recebida nos primeiros anos do cristianismo. A pequena mártir cega, trazida à luz várias vezes por vários Papas, apresenta-se, como símbolo da força da fé, tocha de caridade, acesa no mundo pagão, iluminando as ruas de Roma com um novo amanhecer. 
Etimologia: Lucilla = brilhante, brilhante, do latim 
Emblema: Palma 
Dois termos expressam o início e o fim de um dia: nascer e pôr do sol. Dois esplêndidos nomes próprios estão ligados ao arco do fluxo da boa luz: a muito comum Lúcia "nascida ao amanhecer" e a obsoleta Crepusca "nascida ao pôr do sol".

Quentino de Roma Missionário, Mártir, Santo + 303

Romano, evangelizador 
da região de Amiens, na Gália (França). 
Uma importante cidade francesa 
(onde foi decapitado) 
perpetua a sua memória.
Quentino, segundo parece, nasceu em Roma. Seu pai, Zenão, era ateu e Senador do Império romano. Convertido ao cristianismo, Quentino teria sida baptizado pelo Papa Marcelino que o teria enviado para a Gália pregar ao mesmo tempo que Lúcio, Crispim, Crespiniano, Rufino, Valério, Marcelo, Eugénio, Vitórico Fusciano, Rieul e Pio. Chegados a Amiens, os doze missionários ter-se-ão espalhado pela região, mediante um sorteio das regiões que cada um devia evangelizar. A Quentino tocou-lhe a Samarobriva (actual região de Amiens) e Lúcio recebeu a região de Beauvais. Levando uma vida de penitência, a missão de Quentino foi assinalada por numerosos milagres, apenas pela imposição do sinal da Cruz. O seu renome chegou aos ouvidos de Rectiovare, representante na Gaule de Máximo Hércules que Diocleciano tinha associado ao Império, quando este ainda se encon-trava bem longe de lá, visto encontrar-se em Basileia, na actual Suíça. Rectiovare era um sanguinário e já tinha sacrificado muitos cristãos, por estes se recusarem a sacrificar aos Deuses romanos, sobretudo na região de Travas (na Alemanha actual), onde tinha a sua residência habitual.

São Wolfgang (927-994), bispo de Ratisbona (Alemanha).

No final do século I surgiu o novo contorno político dos países da Europa. Entre os construtores desse novo mapa europeu está o bispo são Wolfgang, também venerado como padroeiro dos lenhadores. Nascido no ano 924, na antiga Suábia, região do sudoeste da Alemanha, aos sete anos foi entregue à tutela de um sacerdote. Cresceu educado no Convento beneditino de Constança. Considerado um exemplo, nos estudos e no seguimento de Cristo, era muito devoto da eucaristia e tinha vocação para a vida religiosa. Saiu do colégio em 956, sem receber ordenação, para ser conselheiro do bispo de Trèves. Cargo que associou ao de professor da escola da diocese, onde arrebatava os alunos com sua sabedoria e empolgante maneira de ensinar. Com a morte do bispo em 965, decidiu retirar-se no Mosteiro beneditino da Suíça. Três anos depois, terminado o noviciado, ordenou-se sacerdote e foi evangelizar a Hungria. Na época, esses povos bárbaros tentavam firmar-se como nação, mas continuavam a invadir e saquear os reinos alemães, promovendo grandes matanças de cristãos. Wolfgang foi bem aceito e iniciou com sucesso a cristianização dos húngaros, organizando esses povos a se firmarem na terra como agricultores. Assim, começou a mostrar seu valor de pregador, pacificador e diplomata político também.

Afonso RodrigueS Jesuíta, Santo 1531-1617

Conselheiro de Santos
O Santo Porteiro Jesuíta 
Esse predilecto da Santíssima Virgem, cuja festa comemoramos neste mês, tornou-se grande santo e místico na humilde função de irmão leigo 
*****
Afonso Rodríguez nasceu a 25 de julho de 1531, numa família de sete filhos e quatro filhas, sendo o segundo da numerosa prole. Como não era raro na época, seus pais, bastante virtuosos, criaram os filhos no amor e no temor de Deus e na devoção Àquela que é a Medianeira de todas as graças, Nossa Senhora. Desde pequeno Afonso aprendeu a invocá-La e, em sua inocência, confiava-Lhe todos seus desejos e apreensões. Certo dia ― estaria ele já entrando na adolescência ― num transporte de amor, disse à soberana Senhora: “Ó Senhora, se Vós soubésseis quanto Vos amo! Eu Vos amo tanto, que Vós não podeis amar-me mais do que eu a Vós”. Ao que, aparecendo-lhe, disse-lhe a Rainha dos Céus: “Você se engana, meu filho, porque eu o amo muito mais do que você pode me amar”.

Joana Delanoue virgem e fundadora, Santa 1666-1736

Religiosa e fundadora francesa, 
chamada a “mãe dos pobres”.
Foi Joana Delanoue o último rebento de uma cadeia de doze filhos numa família modesta mas incansável no ofício de negociar, vendendo quinquilharias. Nasce em Samur, França, a 18 de Junho de 1666. Aos seis anos falece-lhe o pai. Sendo a mais nova de todos os irmãos, permanece demasiado agarrada à mãe e logo se inicia na venda de artigos religiosos, no seu comerciozito, junto ao santuário de Nossa Senhora dos Ardilliers. Já mocinha, faz o comércio prosperar, com a simpatia, gentileza e rapidez com que serve toda a clientela. Quando ia nos seus vinte e cinco anos, morre-lhe a mãe, ficando ela com a pequena loja. Se até aí, o seu dia a dia era azáfama e corrupio, actividade e lufa-lufa, desde então multiplicaram-se as tarefas, com um público cada vez mais desejoso dos seus serviços. No inverno de 1693, era um dia extraordinariamente frio, passa junto dela uma piedosa mulher, que, mui devota de peregrinações, passava o tempo a correr de igreja em capela, de santuário em basílica.

VÉSPERAS DE TODOS OS SANTOS E HALLOWEEN

 O guia definitivo do Halloween para católicos (não, não é compatível)Reproduzimos a seguir um artigo sobre o Halloween que traz luzes interessantes sobre o assunto Redação da Aleteia | Out 29, 2018 

Das origens (fascinantes) dessa popular festividade, passando pela sua ruptura prática com a fé cristã até chegar à alternativa católica segura: o "Holywins".
    Todos os anos, no final de outubro, ressurge em diversos ambientes católicos o debate sobre a compatibilidade ou não entre a fé cristã e o “Dia das Bruxas”, cada vez mais conhecido no Brasil pelo nome importado: “Halloween”.
     A resposta para esse falso dilema se torna clara quando se levam em conta os fatos históricos e objetivos ligados ao surgimento, desenvolvimento, situação atual e conexões culturais dessa festividade folclórica (diga-se de passagem, aliás, a desconsideração dos fatos históricos e objetivos impede respostas claras seja qual for o assunto).
     É com base nos fatos, portanto, que podemos concluir de modo equilibrado que o Halloween pode até ter tido alguma relação de compatibilidade com a fé cristã nos seus inícios, mas esta não é mais a realidade dessa festividade há muito tempo.

ORAÇÕES - 31 DE OUTUBRO

Oração da manhã para todos os dias 
Senhor meu Deus, mais um dia está começando. Agradeço a vida que se renova para mim, os trabalhos que me esperam, as alegrias e também os pequenos dissabores que nunca faltam. Que tudo quanto viverei hoje sirva para me aproximar de vós e dos que estão ao meu redor. Creio em vós, Senhor. Eu vos amo e tudo espero de vossa bondade. Fazei de mim uma bênção para todos que eu encontrar. Amém. 
As reflexões seguintes supõem que você antes leu o texto evangélico indicado.
31 – Sexta-feira – Santos: Afonso de Palma, Antônio de Milão
Evangelho (Lc 14,1-6) Aconteceu que, num dia de sábado, Jesus foi comer na casa de um dos chefes dos fariseus. E eles o observavam.”
Jesus queria lembrar aos presentes qual deve ser nossa obediênciaà lei de Deus. O que me chama a atenção, porém, é que notou a presença daquele doente, e nem esperouque lhe pedisse ajuda. Se não tomo cuidadoposso concentrar-me tantono serviço a Deus que esqueço meus irmãos e não vejo suas necessidades.Que de tanto olhar para o céu, não deixede olharpara a calçada.
Oração
Senhor Jesus, duranteo dia vemos muita gente, mas olhamos para pouca gente,prestamos atenção a poucas pessoas.Quereis que amemos nossos irmãos, mas para amar precisamos olhar. Fazei-me atento às pessoas, para me alegrar e entristecer com elas, para ajudá-las e agradecer-vos o bem que me fazem. Preciso aprender a amar, a me alegrar até quando me perturbam. Amém.

quinta-feira, 30 de outubro de 2025

REFLETINDO A PALAVRA - “Vida do Alto”

PADRE LUIZ CARLOS DE OLIVEIRA(✝︎)
REDENTORISTA NA PAZ DO SENHOR
Um dom
 
Poderíamos ter alegria maior nesse Tempo Pascal que saber que o amor de Deus é de sempre e para sempre? Não existem, na bondade de Deus, alguns momentos bons para nós. Ele é bom sempre e em totalidade. Sempre o mesmo. Quando criou o ser humano, colocou nesse ato, todo o amor e dedicação. E não diminuiu. Ele, dando-nos tantas coisas, dava a si mesmo como Vida. Deus mais que dar dons, é o Dom. Nele, temos todos os outros dons que não são mais que pontos de vistas diferentes do único dom, que é a Vida. Deus não nos dá coisas. Dá-se como Vida. Ele é o dom. Ao enviar seu Filho ao mundo, elevou ao máximo esse amor de dedicação à criatura amada. Por isso Jesus se chama de Vida: “Eu sou o Caminho, a Verdade e a Vida” (Jo 14,6). Jesus é o Dom que é Vida. Por isso lemos em diversos lugares: “Quem come desse pão tem a Vida Eterna”; “Quem vê o Filho e Nele crê, tem a Vida Eterna e Eu o ressuscitarei no último dia” (Jo 6,40). Como deixar de lado a carta de João? Jesus ensina o mandamento do amor (Jo 15,12) e João ensina que o amor é Vida: “Nós sabemos que passamos da morte para a Vida porque amamos os irmãos” (1Jo 3,14). Porque muito nos amou nos deu a Vida, dando a Si mesmo. O Pai que Se deu a nós como Dom e com isso dá a Vida. Jesus, dando-Se a nós durante a vida e na morte, dá-Se como Vida. Por isso, recebendo a Vida do Pai na Ressurreição, continua sua missão fazendo-nos participantes de sua Vida, Morte e Ressurreição. Como fomos crucificados com Cristo, somos também ressuscitados com Cristo, para sermos glorificados com Ele (2Tm 2,11). 
Um compromisso 
Como em Cristo a Vida se fez entrega e doação pela participação de sua Vida e de sua missão que é o amor. As demais ações são fruto do amor. Quem recebe a Vida dá a Vida aos outros que são os irmãos, como di,z ainda João: “Nisto conhecemos o amor: Ele deu a vida por nós. E nós também devemos dar a nossa vida pelos irmãos” (1Jo 3,16). Como é próprio da vida se multiplicar e do amor se difundir, a ação do Espírito será promover sua Vida em nós, na promoção do amor em tudo. O Espírito é o Evangelho de Jesus como Vida. “As palavras que vos disse, são Espírito e Vida” (Jo 6,63). A Vida que recebemos é também compromisso, pois a Palavra é viva e eficaz (Hb 4,12). A Palavra se identifica com aquele que a pronuncia. Por isso são palavras de vida eterna. Vivendo a Palavra, aquele que crê, transmite não somente palavras, mas Vida e Verdade, pois o amor se fez carne. O amor vivido forma o Corpo de Cristo. O relacionamento entre as pessoas não deve ser somente de laços humanos, mas também Divinos, pois o Espírito habita em nós. 
Uma missão 
A missão de Jesus foi dar vida, como vemos em seus milagres e em seu relacionamento com as pessoas. No primeiro encontro com os discípulos depois da Ressurreição, sopra sobre eles e diz: “Como o Pai Me enviou, também eu vos envio. Recebei o Espírito. Aqueles a quem perdoardes os pecados ser-lhes-ão perdoados” (Jo 20,21-23). O perdão restitui a Vida. Serão assim homens novos, como escreve Paulo: “Se ressuscitastes com Cristo...Aspirai as coisas do alto e não às coisas terrestres” (Cl 3,1-3). Viver a Vida Nova é comunicar essa Vida. É um Universo que é recriado com o sopro do Espírito. A missão cristã é permanente, pois compete à comunidade cristã comunicar esse Reino instaurado. Por isso Jesus diz: “Ide e fazei que todas as nações se tornem discípulos, batizando-as em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo” (Mt 28,19). Vida é Missão.
ARTIGO PUBLICADO EM ABRIL DE 2018

EVANGELHO DO DIA 30 DE OUTUBRO

Evangelho segundo São Lucas 13,31-35. 
Naquele dia, aproximaram-se alguns fariseus, que disseram a Jesus: «Vai-Te daqui, porque Herodes quer matar-Te». Jesus respondeu-lhes: «Ide dizer a essa raposa: Eu expulso demónios e realizo curas hoje e amanhã; ao terceiro dia, chego ao meu fim. Mas hoje, amanhã e depois de amanhã, devo seguir o meu caminho, porque não é possível que um profeta morra fora de Jerusalém. Jerusalém, Jerusalém, que matas os profetas e apedrejas aqueles que te são enviados, quantas vezes Eu quis reunir os teus filhos, como a galinha recolhe os pintainhos debaixo das suas asas! Mas vós não quisestes. Pois bem, a vossa casa vai ficar abandonada. E Eu vos digo: não voltareis a ver-Me, até chegar o dia em que direis: "Bendito o que vem em nome do Senhor!"». 
Tradução litúrgica da Bíblia 
São Jerónimo 
(347-420) 
Presbítero
Tradutor da Bíblia
Doutor da Igreja 
Tratado sobre o salmo 95; 
Carta 58,2-4: PL 22, 580 
«Jerusalém, Jerusalém, quantas vezes 
Eu quis reunir os teus filhos» 
A cruz de Cristo é o suporte do género humano: é sobre esta coluna que está construída a sua morada. Quando falo da cruz, não me refiro à madeira, mas à Paixão. Esta cruz tanto se encontra na Bretanha como na Índia, e em todo o Universo. Feliz aquele que leva no seu coração a cruz e a ressurreição, bem como o local do nascimento e o local da ascensão de Cristo. Feliz aquele que possui Belém no seu coração e no coração de quem Cristo nasce todos os dias. Feliz aquele no coração de quem Cristo ressuscita todos os dias porque todos os dias faz penitência pelos seus pecados, mesmo os mais leves. Feliz aquele que todos os dias se eleva do Monte das Oliveiras ao Reino dos Céus, onde as oliveiras são abundantes e onde nasce a luz de Cristo. Não devemos congratular-nos por termos estado em Jerusalém, mas por termos vivido bem em Jerusalém. A cidade que devemos procurar não é aquela que matou os profetas e derramou o sangue de Cristo, mas aquela que é alegrada por um rio impetuoso (cf Sl 46,5), aquela que, construída no alto de uma montanha, não pode ser ocultada (cf Mt 5,12), aquela que o apóstolo Paulo proclama como mãe dos santos e na qual ele se alegra em residir com os justos (cf Gl 4,26-27).

Santos Zenóbio e Zenóbia Mártires Dia festivo: 30 de outubro

Zenóbio e Zenóbia, cuja festa litúrgica é celebrada em 30 de outubro, são dois irmãos mártires que morreram entre 285 e 290. Zenóbio era médico e foi nomeado bispo de Aega (atual Alexandretta), na costa da Ásia Menor. Alguns acreditam que ele seja o mesmo Zenóbio de Antioquia, cuja festa litúrgica é celebrada em 29 de outubro. No entanto, os dois irmãos foram martirizados sob o reinado de Maximiano, enquanto o outro Zenóbio foi martirizado anteriormente, sob o reinado de Diocleciano. Zenóbia é mencionada apenas como irmã de Zenóbio. 
Santos Zenóbio, bispo de Egeia (Cilícia), e Zenóbia, sua irmã, mártires. 
Uma paixão desses mártires existe em pelo menos duas recensões gregas (BUG, II, p. 320, nos. 1884-85), sendo a segunda meramente uma metáfrase da primeira. Existe também uma versão georgiana da segunda. Esta se enquadra no gênero das paixões épicas e, na ausência de outras documentações, seria temerário aceitar todos os seus detalhes como verdadeiramente históricos sem discernimento. Nascido em uma família cristã (seus pais eram Zenódoto e Tecla) da Egeia, na Cilícia, Zenóbio tornou-se bispo de sua cidade devido à santidade de sua vida e ao seu conhecimento teológico. Como os médicos, ele curava todas as doenças, mas somente em nome de Cristo.

Beata Restituta Kafka

Helena nasceu, no dia 1º de maio de 1894; era a sexta dos sete filhos de Anton e Maria Kafka. A família mudou-se em 1896 para Viena, a capital do império. Sua família era de um humilde sapateiro; Helena é pobre e além disso gaga. Era também um pouco teimosa, pelo menos a julgar pelo caráter forte e por sua maneira de fazer, rápida e decidida, que a acompanhou por toda a vida. Aos 15 anos, Helena desejaria continuar a estudar, mas mandaram-na trabalhar como empregada; aos 18 anos manifestou sua vocação de se tornar freira, mas os seus familiares se opõem fortemente. Então, ela resignou-se a esperar os 20 anos, e quando atingiu aquela idade fugiu de casa para ir para o convento. As Irmãs Franciscanas da Caridade Cristã de Viena lhe deram o nome de Irmã Restituta e designaram-na para a enfermaria, ocupação que sempre fora o seu maior desejo, porque ela gostava de servir Jesus nos doentes.

Beato Alessio Zarytsky

Ele nasceu em Lviv (Ucrânia) em 1912, filho de família católica. Tinha apenas um desejo em seu coração: tornar-se padre. Cresceu e estudou, concentrando-se decididamente no seu destino: o altar sagrado. Na catedral de sua cidade natal, em 1936, aos 24 anos, foi ordenado sacerdote. É um momento terrível para todo o povo: Stalin está fazendo para a Rússia e para a Europa Oriental da Sibéria como uma imensa prisão, onde os católicos são os primeiros a serem perseguidos, e os sacerdotes, considerados perigosos para o regime comunista, devem ser os primeiros a desaparecer. 
Não trair a fé
Padre Alessio é verdadeiramente apaixonado por Jesus e amá-Lo alimenta seu espírito no apostolado, um incansável zelo pelas almas, uma dedicação sem limites para o seu ministério. Ele está sempre disponível, nunca pensando em si mesmo, uma compreensão única para com as pessoas: o verdadeiro estilo do Bom Pastor. Na paróquia a ele confiada, algumas comunidades muito perseguidas, mas nunca derrubadas, animadas pela fé em Jesus crucificado, e no vivo exemplo de seus pastores e seus mártires. Padre Alessio se preocupa em dar uma catequese essencial, com base no Evangelho e no Magistério da Igreja: Jesus no centro de tudo, a fidelidade a Ele, fugir do pecado e inserir a vida na graça de Deus, o espírito de coragem para dar testemunho de Jesus, mesmo em face da morte, a expectativa do Paraíso.

30 de outubro - Santo Ângelo D'Acri

O caminho vocacional do jovem Luca Antônio foi marcado por muitas incertezas: por duas vezes, pediu para entrar para os frades capuchinhos e, em ambos os casos, saiu confuso, deixando o convento. Ainda com tantas incertezas, regressou pela terceira vez e pediu para vestir o hábito de São Francisco e recomeçar o noviciado. Ele vivia um profundo conflito em seu ânimo: por um lado, nutria um profundo afeto pela mãe, que tinha ficado viúva, e não desejava desiludir as expectativas do tio sacerdote, que o convidava a estudar para poder dar à mãe sustento adequado; por outro, sentia-se fortemente atraído pelo exemplo e pela palavra do pregador capuchinho Antônio de Olivadi. O futuro Frei Ângelo experimentava dentro de si o sentimento de quem sinceramente quer bem à mãe e ao tio, mas, ao mesmo tempo, sente outro chamado. A vocação para se consagrar ao Senhor pede para doar a si mesmo sem reter nada. O Beato Ângelo nasceu em Acre, na Calábria, em Itália, no dia 19 de Outubro de 1669, sendo batizado com o nome de Luca Antônio. Foram seus pais Francisco Falcone e Diana Enrico. Quando tinha 18 anos pensou ser capuchinho. Entrou no noviciado em Acre, na Província de Cosenza. Invadido por dúvidas e incertezas com medo de não conseguir observar o ideal da Ordem, deixou duas vezes o noviciado. Entrou uma terceira vez e conseguiu vencer as suas dúvidas e fez a profissão religiosa em 1691.

São Germano de Cápua Bispo Festa: 30 de outubro

Germano, nascido rico, doou todos os seus bens aos pobres e se dedicou à vida ascética. Em 516, como Bispo de Cápua, foi enviado pelo Papa a Constantinopla, onde, finalmente, conseguiu acabar com o cisma de Acácio, que, por anos, havia dividido a Igreja de Roma daquela do Oriente.
(†)Cápua, século V - 30 de outubro de 541 
Nascido no século V em uma família rica, Germano se privou de suas posses para dá-las aos pobres. Ele então levou uma vida ascética até 516, quando foi eleito bispo de Cápua. Amato, em sua diocese, realizou uma missão diplomática particularmente delicada. Por mandato do Papa Hormizdas, ele foi a Constantinopla para tentar pôr fim ao cisma iniciado pelo Patriarca Acácio. Na tentativa de alcançar a unidade com aqueles que se recusaram a aceitar o Concílio de Calcedônia, o patriarca compôs uma fórmula de união rejeitada pelo Papa Félix II e pelas igrejas do Ocidente. A negociação da qual Germano participou foi bem-sucedida. O imperador Justino e o patriarca João assinaram o documento proposto pelo papa Hormizdas e uma divisão que durou duas gerações foi superada. Retornando à sua diocese, o bispo levou uma vida ascética até sua morte em 541. Por gratidão, os fiéis o enterraram na Igreja de Santo Estêvão e o veneraram como santo. 
Martirológio Romano: Em Cápua, também na Campânia, São Germano, bispo, de quem escreveu o Papa São Gregório Magno.

Santa Eutrópia de Alexandria Mártir Festa: 30 de outubro Século III.

Martirológio Romano:
Em Alexandria, Egito, Santa Eutrópia, mártir, que entregou seu espírito em meio a torturas cruéis por se recusar a negar a Cristo. 
De acordo com as narrativas dos sinaxarianos orientais, que nem sempre concordam em detalhes, Eutrópia foi julgada e martirizada sob o governante de Alexandria, Apelliano. O nome deste magistrado romano é conhecido apenas através da Acta do mártir Epimachus que, tendo ido a Alexandria na época da perseguição de Décio (249-51), foi julgado por Apellian. Quanta validade histórica há nesta história, não sabemos. No entanto, tomando como base a Acta de Epimachus, pode-se estabelecer que Eutrópia caiu na perseguição de Décio. Presa porque visitou cristãos na prisão (um detalhe que não é encontrado em todas as narrativas), levada perante o prefeito, ela demonstrou constância heróica, recusando-se a negar Cristo. Submetida à tortura de arranhões e fogo, ela teria se voltado para o monitor exclamando: "Seu fogo está muito frio!" Apelliano tentou no dia seguinte convencê-la a renegá-la, mas, vendo seus esforços inúteis, ordenou sua decapitação. 
Autor: Gian Domenico Gordini 
Fonte: Bibliotheca Sanctorum

Beata Benvinda Boiani, Virgem dominicana – 30 de outubro

Diz-se que a vida de Benvinda Boiani foi “um poema de louvor à Santíssima Virgem, um hino de luz, de pureza e de alegria, cantado, mais do que vivido, em honra de Nossa Senhora”. Era o mês de maio de 1254, na cidade de Cividale del Friuli, Itália. Um pai esperava ansioso que a sétima criança a nascer fosse um menino, pois já eram seis as filhas que tinha. Mas, diante da chegada de uma sétima menina, bom católico que era, exclamou: “Esta também é benvinda!”. E depois deste ato de fé decidiu que o nome da criança seria Benvinda. Este piedoso pai haveria de se alegrar sempre mais com esta filha que foi uma verdadeira bênção, pois parecia mais do céu do que da terra. Nada de transitório a atraia e as irmãs jamais conseguiram induzi-la às vaidades humanas. Desde muito pequena se distinguiu pela devoção a Maria; costumava repetir muitas vezes durante o dia a primeira parte da Ave Maria, como era uso então, e acompanhava cada invocação com uma genuflexão profunda, de conformidade com o que tinha visto fazer os dominicanos na igreja. Benvinda teve a graça de pertencer a uma família em que todos eram tão piedosos quanto ela e aprovavam suas práticas de devoção. Quando a jovem comunicou a seus pais que queria consagrar a Deus sua virgindade e fazer-se terceira de São Domingos, eles não fizeram nenhuma objeção.

São Marcelo de Tânger, mártir venerado em Leão. Dia festivo: 30 de outubro

Segundo a Paixão de São Marcelo, 21 de julho de 298 era a festa dos "Imperadores Augustos", e nessa data o santo, um centurião comum estacionado em Tânger, depôs suas armas na presença das tropas reunidas e proclamou sua renúncia ao serviço militar para servir na milícia de Cristo. Em 28 de julho, ele foi interrogado pelo governador Fortunato, que, considerando a gravidade do crime, decidiu enviá-lo de volta ao seu superior hierárquico, Aurélio Agrícola de Tânger. Em 30 de outubro, Marcelo foi interrogado novamente, desta vez em Tânger, e condenado à morte. A devoção que mais tarde fez de Marcelo o principal padroeiro da cidade espanhola de Leão desenvolveu-se muito além de seus restos mortais, que foram preservados em Tânger. Portanto, imediatamente após a libertação da cidade pelo Rei de Portugal, Leão solicitou os restos mortais de seu mártir. Em 29 de março de 1493, os restos mortais de Marcelo entraram na cidade e foram colocados na igreja dedicada a ele. (Avvenire) 
Etimologia: Marcello, diminutivo de Marco = nascido em março, sagrado para Marte, do latim 
Martirológio Romano: Em Tânger, na Mauritânia, atual Marrocos, ocorreu a Paixão de São Marcelo, um centurião que, no dia da festa do Imperador, enquanto todos ofereciam sacrifícios aos deuses, lançou ao chão seu cinto militar, suas armas e a própria vida diante dos estandartes, professando ser cristão e declarando-se incapaz de obedecer ao juramento militar, mas somente a Jesus Cristo. Por isso, sofreu o martírio por decapitação.

São Geraldo, Bispo de Potenza Dia festivo: 30 de outubro

Apenas um ano depois de sua morte, 
o Papa Calisto II em Roma 
proclamou a santidade.
(†)30 de outubro de 1119 
Gerardo, bispo do século XII, é o santo padroeiro da cidade e arquidiocese de Potenza. Nascido em Piacenza, em uma família nobre, dirigiu-se ao sul da Itália, provavelmente com a intenção de embarcar com os cruzados rumo à Terra Santa. Contudo, ao chegar a Potenza, dedicou-se ao apostolado. Sua dedicação lhe rendeu tamanha admiração popular que, quando o bispo faleceu, o clero e o povo o escolheram como seu sucessor. Ordenado bispo em Acerenza, governou a Igreja de Potenza por oito anos. Mesmo como bispo, "era tão sóbrio", escreveu seu biógrafo e sucessor Manfredo, "que parecia um monge". Faleceu em 1119. Apenas um ano depois, o Papa Calisto II o proclamou santo por aclamação popular. (Avvenire) Patrocínio: Potenza 
Etimologia: Gerardo = corajoso com a lança, do alemão
Emblema: Cajado pastoral 
Martirológio Romano: Em Potenza, São Gerardo, bispo.

Santos Cláudio, Lupercus e Victoricus, Mártires de Leão Dia festivo: 30 de outubro

(†)Leão (Espanha),início do século IV 
Etimologia: Claudio = coxo, do latim 
Emblema: Palmeira 
Martirológio Romano: Em Leão, na Espanha, os santos Cláudio, Lupércio e Vítor, mártires, sofreram a Paixão como cristãos durante a perseguição do imperador Diocleciano. 
Os 'Atos' referentes a eles chegaram até nós em duas versões distintas, muito antigas, mas não muito verídicas. A mais antiga data do século XI, extraída de um santuário da catedral de Toledo, posteriormente perdido, e apresenta Cláudio, Luperco e Vitorico como soldados da Sétima Legião, que sofreram pela fé cristã sob o comando do presidente Diogeniano. A 'Paixão', mais recente, por sua vez, considera-os originários de Leão e filhos do centurião mártir São Marcelo (30 de outubro). Neste ponto, é preciso lembrar que, no que diz respeito aos mártires dos primeiros séculos, na ausência de documentação confiável, seu martírio foi transmitido em detalhes, por meio da tradição oral, até que um escritor dos 'Atos' ou da 'Paixão', frequentemente alguns séculos depois, registrasse por escrito os detalhes do martírio, o agrupamento de vários mártires, as relações de parentesco, referindo-se a tradições e, muitas vezes, acrescentando histórias de sua própria imaginação.

Santa Dorotéia de Montau, Viúva e reclusa

Viúva e depois reclusa, contemporânea de Santa Brígida da Suécia.
     A célebre contemplativa Dorotéia Swartz de Montau, nasceu em Gross Montau, Prússia (Matowy Wielkie) a oeste de Marienburgo (Malbork) no dia 6 de fevereiro de 1347, e morreu em Marienwerder (*), em 25 de junho de 1394.
     Marienburgo, Marienwerder e Dantzig pertenciam aos cavaleiros teutônicos, então no auge do seu poder. Ela viveu sob a sua jurisdição e foram eles que introduziram o processo de sua canonização em 1404.
     Era filha de um fazendeiro holandês, Willem Swartz. Antigas biografias relatam que desde muito jovem ela mortificava o próprio corpo e recebera os estigmas invisíveis, disfarçando a dor que lhe causavam.
     Com a idade de dezesseis anos se casou com Adalberto de Dantzig (Gdansk), homem maduro, artesão armeiro abastado, mas muito temperamental, de caráter violento. Quando tinha 31 anos, Dorotéia teve seus primeiros êxtases e o esposo não tinha paciência com suas experiências místicas e a maltratava. Levando a vida matrimonial com paciência, humildade e gentileza, conseguiu mudar pouco a pouco o caráter do esposo. O casal fez frequentes peregrinações a Colônia, Aachen e Eisiedeln.
     Em 1390, eles resolveram visitar os túmulos dos Apóstolos Pedro e Paulo em Roma. Mas Adalberto, impedido por uma enfermidade, permaneceu em casa, aonde veio a falecer. Entregue a Deus, Dorotéia viajou sozinha para Roma. Ia mendigando, quase sem observar as regiões que percorria. Chegando a Roma, caiu doente e foi tratada durante longas semanas no hospital de Maria Auxiliadora. Quando regressou, seu esposo já havia falecido há meses.

ORAÇÕES - 30 DE OUTUBRO

Oração da manhã para todos os dias 
Senhor meu Deus, mais um dia está começando. Agradeço a vida que se renova para mim, os trabalhos que me esperam, as alegrias e também os pequenos dissabores que nunca faltam. Que tudo quanto viverei hoje sirva para me aproximar de vós e dos que estão ao meu redor. Creio em vós, Senhor. Eu vos amo e tudo espero de vossa bondade. Fazei de mim uma bênção para todos que eu encontrar. Amém. 
As reflexões seguintes supõem que você antes leu o texto evangélico indicado.
30 – Quinta-feira – Santos: Lupércio, Geraldo de Potenza, Zenóbia
Evangelho (Lc 13,31-35)Quantas vezes eu quis reunir teus filhos, como a galinha reúne os pintinhos debaixo das asas, mas tu não quiseste!”
Jesus falava ao povode Jerusalém. Em suas palavras transparece um ternura muito grande, umamor insistente, e uma ponta de tristeza. É assim que ele nos procura e nos fala. Não para se impor, mas para nos seduzir. E como que sofre se não o acolhemos nem o aceitamos como amigo. Ele se importa conosco,ele nos quer,como se precisasse de nós. Não posso rejeitar sua amizade.
Oração
Senhor Jesus, muitas vezes já me destes provas de amor amigo e paciente.Em minhas pequenas ou grandes falhas não me abandonastes, sempre a me procurar. Eu vos agradeço tanta bondade. Perdoai meu desinteresse e minhas infidelidades.Com vosso favor quero, de agora em diante, estar mais atento aos vossos acenos. Mas, sabeis que para vos seguir é preciso ter coragem. Amém.

quarta-feira, 29 de outubro de 2025

REFLETINDO A PALAVRA - “O Senhor ressuscitou verdadeiramente”

PADRE LUIZ CARLOS DE OLIVEIRA(✝︎)
REDENTORISTA NA PAZ DO SENHOR
Vencedor da morte
 
Os discípulos, alegremente comunicavam a notícia inesperada: “O Senhor ressurgiu e apareceu a Simão” (Lc 24,34). Por mais que interpretemos, grande foi a alegria dos discípulos. Naquela madrugada a noite gestou a vida. Entre o medo e a alegria, começou o tempo novo. O Senhor venceu a morte, como rezamos na oração da Missa: “Vosso Filho é vencedor da morte”. O tempo agora é da Vida. Com a vitória de Jesus sobre a morte podemos ter certeza que todos vencemos Nele. Nele morremos; Nele, ressurgimos. Está garantida para nós a vitória final. Maria Madalena, apóstola dos apóstolos, como a chama Papa Francisco, vai ao túmulo, encontra-o vazio, corre a dar a notícia. Pedro e João correm e veem. “Ainda não tinham compreendido a Escritura, segundo a qual, Ele devia ressuscitar dos mortos” (Jo 20,9). Todo o movimento ocorrido naquele dia não foi ainda suficiente para compreenderem a ressurreição do Senhor. Jesus pessoalmente vem e Se mostra na noite daquele domingo. Depois de receberem o dom do Espírito os apóstolos creem. Foram escolhidos para verem o Ressuscitado e darem a notícia segura que agora é a vida parda que tenham a vitória. A morte foi superada. Com o dom da vida eterna podem viver plenamente. Essa vida está em cada um, de modo especial através dos sacramentos pascais. A Páscoa resume em si todos os sacramentos que dão a Vida Eterna. O túmulo vazio permanece como testemunha da Vida que vence a morte e os muitos males. 
Abristes as portas do Paraíso 
Toda obra da redenção é a expressão da misericórdia do Pai, “pois eterna é a sua misericórdia”. Essa misericórdia continua presente e nos conduz para o Paraíso. A oração continua proclamando: “Abristes para nós as portas da eternidade”. Desde a Encarnação esse processo de abertura é salientado por Jesus que promete a vida eterna, o pão vindo do céu, a água que purifica, a luz que ilumina e vida que é comunicada. Assim Jesus manifesta o Evangelho e foi tão bem acolhido pelos discípulos. No momento de sua morte é rasgado o véu do templo. Todos podem entrar no lugar sagrado que é o coração do Pai. O coração de Jesus é rasgado pela lança. Dali, sai sangue e água. Pelos sacramentos do Batismo e da Eucaristia, podemos entrar no coração de Deus. O que é de Deus está aberto para nós. Nós, na Igreja, fechamos muitas portas, sobretudo a porta da misericórdia. Não sabemos ainda o que seja vencer a morte e abrir as portas do Paraíso. Pedro foi à casa de Cornélio onde proclamou a Ressurreição do Senhor e acolheu os pagãos para fé. Se Deus lhes deu o Espírito Santo, como aos apóstolos, por que negar o Batismo?
Ressuscitemos para a Vida 
A oração da missa continua: “Concedei que, celebrando a Ressurreição do Senhor, renovados por seu Espírito, ressuscitamos na luz da Vida Nova” (Oração). A celebração tem a finalidade de fazer-nos participar da Morte, Ressurreição e do dom do Espírito. É um único sacramento. Por ele morremos, ressuscitamos e somos santificados. A segunda leitura nos chama ao compromisso pessoal: “Se ressuscitastes com Cristo, esforçai-vos por alcançar as coisas do alto, onde está Cristo sentado à direita de Deus. Aspirai às coisas celestes e não às terrestres... Vós morrestes e vossa vida está escondida, com Cristo, em Deus” (Cl 3,1-2). Como batizados, ungidos e alimentados pelos sacramentos, estamos em total união a Cristo. Mas ainda não sabemos o que seja ser libertado por Cristo e viver a Vida Eterna. Jesus passou entre nós fazendo o bem. A vida nova é fazer o bem, pois já vivemos com Cristo em Deus. 
Leituras:Atos 10,34ª.37-43;Salmo 117; 
Colossenses 3,1-4;João 20,1-9) 
1. Jesus venceu a morte. O tempo agora é de vida 
2. Com a Ressurreição, acabou o domínio do mal. As portas do Céu estão abertas. 
3. Ressuscitados com Cristo, vivemos a vida do alto. Correspondamos. 
Você ouviu? 
Houve um estrondo de madrugada. Que foi isso? Voltaram a dormir. A vida acordou. Despertou de vez. Dali para a frente, a noite só serve para dormir. Não há mais noite sem fim, nem morte sem remédio. Os discípulos se trombaram ao correrem de um lado para o outro, procurando o sentido. Eles O encontram e tudo toma sentido. Tinham medo e agora assustam pela vida que têm. A felicidade toma conta. Imagina! Passado o susto da presença do que fora morto, agora têm a presença do que está vivo. Essa é a alegria quando encontramos o Senhor em nossa vida 
Homilia do Domingo de Páscoa (01.04.2018)

EVANGELHO DO DIA 29 DE OUTUBRO

Evangelho segundo São Lucas 13,22-30. 
Naquele tempo, Jesus dirigia-Se para Jerusalém e ensinava nas cidades e aldeias por onde passava. Alguém Lhe perguntou: «Senhor, são poucos os que se salvam?». Ele respondeu: «Esforçai-vos por entrar pela porta estreita, porque Eu vos digo que muitos tentarão entrar sem o conseguir. Uma vez que o dono da casa se levante e feche a porta, vós ficareis fora e batereis à porta, dizendo: "Abre-nos, senhor"; mas ele responder-vos-á: "Não sei de onde sois". Então começareis a dizer: "Comemos e bebemos contigo, e tu ensinaste nas nossas praças". Mas ele responderá: "Repito que não sei de onde sois. Afastai-vos de mim, todos os que praticais a iniquidade". Aí haverá choro e ranger de dentes, quando virdes no reino de Deus Abraão, Isaac e Jacob e todos os Profetas, e vós a serdes postos fora. Virão muitos do Oriente e do Ocidente, do Norte e do Sul, e sentar-se-ão à mesa no reino de Deus. Há últimos que serão dos primeiros e primeiros que serão dos últimos». 
Tradução litúrgica da Bíblia 
Missal Romano 
Oração eucarística II das missas da reconciliação 
«Virão muitos do Oriente e do Ocidente, do Norte e 
do Sul, e sentar-se-ão à mesa no reino de Deus» 
Celebrando o memorial da morte e ressurreição do vosso Filho, nós Vos oferecemos, Senhor, o sacrifício de reconciliação, que Ele nos deixou como sinal do seu amor e Vós confiastes às nossas mãos. Aceitai-nos também a nós, Pai santo, com a oblação do vosso filho e, neste banquete sagrado, dai-nos o vosso Espírito, para que se afaste de nós toda a divisão e discórdia e nos conserve em comunhão com o Papa Leão XIV, o nosso bispo, os bispos do mundo inteiro e todo o povo cristão; e assim a Igreja resplandeça no meio dos homens como sinal de unidade e instrumento da vossa paz. Vós, que nos reunistes à vossa mesa para participarmos no pão da vida e no cálice da salvação, congregai um dia na unidade perfeita os homens de todos os povos e línguas, com a Virgem Santa Maria, Mãe de Deus, os apóstolos e todos os santos, para que, no banquete da nova Jerusalém, gozem eternamente a plenitude da paz.

Santo Abraão, o Anacoreta Festa: 29 de outubro † 366

Nascido em uma família rica em Edessa, na Síria, ele se tornou um eremita em uma cela estreita. Ordenado sacerdote, evangelizou a região de Beth Kiduna e, assim que pôde, retomou sua vida como anacoreta. 
Etimologia: Abraão = grande pai, do hebraico 
Martirológio Romano: Em Edessa, na antiga Síria, São Abraão, anacoreta, cuja vida foi descrita pelo diácono Santo Efrém. 
Ele nasceu em uma família rica em Edessa, na Síria. Um casamento arranjado foi forçado a ele em tenra idade. Durante as celebrações do casamento, Abraão fugiu. Ele se emparedou em uma pequena cela não muito longe, deixando um pequeno buraco através do qual sua família poderia lhe trazer comida e água, e através do qual ele poderia explicar seu desejo de uma vida religiosa. Sua família cedeu, o casamento foi revogado e, assim, Abraham passou os dez anos seguintes trancado em sua cela. Depois de uma década de vida reclusa, o bispo de Edessa, contra a vontade de Abraão, ordenou-o sacerdote e obrigou-o a partir como missionário para a aldeia intransigentemente pagã de Beth-Kiduna. Aqui, Abraão conseguiu construir uma igreja, apagar ídolos, sofreu abusos e violências e, com seu bom exemplo, conseguiu converter toda a aldeia.

Beata Chiara Luce Badano virgem +1990

Chiara Luce Badano nasceu a 29 de Outubro de 1971 em Sassello, uma pequena cidade nos Apeninos. Era a primeira e única filha de Rogero Badano, camionista, e de Mª Teresa Caviglia, operária, casados há 11 anos sem conseguirem ter filhos. O pai pediu a Nossa Senhora da Rocha a graça da paternidade e viu o seu pedido atendido. A mãe testemunhava que “mesmo com essa alegria imensa compreenderam logo que ela não era somente sua filha, mas que era antes de tudo, filha de Deus". A mãe deixou de trabalhar para cuidar da filha. Chiara revelou-se desde cedo uma criança inteligente, viva, desportiva e muito comunicativa. Era conciliadora, mas não abdicava de defender as suas ideias. Recebeu desde cedo uma sólida educação cristã, graças aos pais, mas também à sua integração na comunidade paroquial, cujo pároco lhe dá fascinantes aulas de catequese, e ainda pela influência das amizades que Chiara constrói. Aos 9 anos participa num encontro das “Gen 3” do movimento Foccolare. Aí conhece o ideal da unidade. O Evangelho passa a ser algo dinâmico na sua vida. E decide dizer sempre Sim a Jesus. Torna-se a amiga dos últimos. Deseja partir um dia para África para “curar os meninos”. No dia da sua primeira Comunhão recebe um livro com os Evangelhos. Ela própria comenta: "- Como para mim foi fácil aprender o alfabeto, também deve ser fácil viver o Evangelho”.

São Feliciano, mártir de Cartago

Sabe-se muito pouco sobre a vida deste Santo, que viveu em Cartago, na atual Tunísia, no século III. Provavelmente pagão, Feliciano converteu-se ao cristianismo e, precisamente por causa da sua fé, sofreu o martírio por mãos dos que odiavam a Igreja. 
29 de outubro – Dia de São Feliciano: 
exemplo de fé, coragem e dedicação cristã 
Entre as datas de outubro que celebram figuras de fé e solidariedade, como o Dia de São Francisco de Assis e o Dia de Nossa Senhora Aparecida, o Dia de São Feliciano, em 29 de outubro, destaca-se como um tributo à perseverança e ao testemunho cristão diante das adversidades. Um mártir da fé que inspira gerações. São Feliciano foi um bispo e mártir venerado pela Igreja Católica, reconhecido por sua coragem em defender o Evangelho em tempos de perseguição. Nascido em Foligno, na Itália, viveu entre os séculos II e III, período em que o cristianismo ainda enfrentava fortes resistências do Império Romano. Sua vida dedicada à propagação da fé e sua morte em nome de Cristo o tornaram símbolo de fidelidade e exemplo para os fiéis que buscam perseverança espiritual mesmo diante das dificuldades.

NARCISO DE JERUSALEM Bispo, Santo ca. 96-ca. 212

Bispo de Jerusalem. 
Quando se deu tal facto, 
devia ter quase cem anos de idade. 
Narciso não era judeu e 
teria nascido no ano 96.
São Narciso, foi bispo de Jerusalém eleito em 189. Quando se deu tal facto, devia ter quase cem anos de idade. Narciso não era judeu e teria nascido no ano 96. Homem austero, penitente, humilde, simples e puro, sabe-se que presidiu com Teófilo de Cesareia a um concílio (197) onde foi aprovada a determinação de se celebrar sempre a Páscoa num Domingo. Encabeçou a lista de assinaturas de uma carta que o episcopado da Palestina enviara ao papa S. Vítor. Nesta carta, os bispos declaravam observar os ritos e usos da Igreja romana. Eusébio narra que em certo dia de festa, em que faltou o óleo necessário para as unções litúrgicas, Narciso mandou vir água de um poço vizinho, e com sua bênção a transformou em óleo. Conta também as circunstâncias que levaram Narciso a demitir-se das suas funções. Para se justificarem de um crime, três homens acusaram o Bispo Narciso de certo ato infame. "Que me queimem vivo - disse o primeiro - se eu minto". "E a mim, que me devore a lepra", disse o segundo. "E que eu fique cego", acrescentou o terceiro.