A personalidade de Santa Teresinha em duas fotografias
Alguém poderia objetar que, para ter sede das almas, é preciso senti-las. Como é que se sentem, como é que se percebem as almas? Qual é a atitude ordenada que a pessoa deve ter diante da alma que percebe?
Para que essa questão muito importante ficasse bem clara, achei que nada seria melhor do que trazer aqui esta magnífica fotografia de Santa Teresinha do Menino Jesus. É realmente magnífica; falta apenas o relevo, para se dizer que ela está viva.
Para comentar essa alma, eu pediria um esforço um pouco singular, que é o seguinte: não prestar tanta atenção no que irei dizendo, mas em si mesmos. Procurarei explicitar, não o que eu penso de Santa Teresinha, mas o que uns tantos ou quantos pensam dela. Quer dizer, que impressão a visão desta fotografia produz em uns tantos ou quantos.
Primeira impressão
A primeira impressão, ao olhar para ela, é a seguinte: Que menina! A primeira explicitação, o primeiro jorro, deve ser assim. Ela é ainda menininha, cheia de vida, de frescor, saltitante, e com essa espécie de extroversão própria de uma menina ainda na infância. Aí se vê a beleza de uma alma de criança, na delicadeza, na fragilidade, na louçania da natureza feminina. Como essa fotografia é bem-apanhada, e como pegou bem essa menina! Essa é a primeira impressão.