Nossa Senhora com monges e monjas de Santo Agostinho
“Ainda
criança se mostra determinada: nada ama mais do que entrar no oásis de
paz e justiça que sua irmã Joana, com um pequeno grupo de amigas, tinha
querido realizar às portas de Montefalco", escreve o Bispo de
Spoleto-Norcia, Mons. Riccardo Fontana, em sua carta aos jovens na
Páscoa de 2002.
Joana Damião, irmã de Santa Clara da Cruz, a grande mística, foi a
inspiração da vocação religiosa da Santa de Montefalco.
Joana, filha de Damião e Joaquina, impulsionada pelo desejo de
consagrar-se ao Senhor, assume o comando de um grupo de amigas que
começam, em 1271, a construção de um pensionato nos arredores da cidade
de Montefalco. Em 1290 Joana, de acordo Berenger e outras testemunhas
oculares "domina sanctitatis mirabilis", pediu ao bispo de Spoleto para
transformar o pensionato em mosteiro.
Em 10 de junho de 1290, o bispo Gerardo reconhece a nova família
religiosa dando-lhe a Regra de Santo Agostinho e autoriza a aceitação de
noviças. O mosteiro logo foi chamado da "Cruz", conforme uma proposta
da mesma Joana, que foi eleita abadessa.
A direção da comunidade monástica passou para sua irmã Clara, que se
tornou a nova abadessa, quando a morte de Joana ocorreu em 22 de
novembro de 1291.
As notícias escassas sobre Joana, ajudam-nos a olhar esta mulher
evangélica, que foi capaz, como São João Batista, de tornar-se um
instrumento nas mãos de Deus, e essa mão aponta Jesus, o Cordeiro de
Deus! Então, muitas outras jovens, incluindo sua irmã Clara, souberam
acolher o chamado do Senhor.
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