Santa Catarina Labouré (1806-1876)
assim descreve uma aparição de Nossa Senhora, quando estava em oração
na capela do seu convento em Paris: “Foi no ano 1830. A Senhora ...
estava de pé, com um vestido de seda, de cor branca. Cobria-lhe a cabeça
um véu azul que descia até os pés... As mãos estendiam-se para a
terra... jorrando feixes de luz em todas as direções... Formou-se então
em volta da Senhora um quadro oval, em que se liam as seguintes
palavras: “O’ Maria concebida sem pecado, rogai por nós que recorremos a vós”. No
reverso do quadro, via-se a letra M encimada por uma cruz, com um traço
na base... e os Corações de Jesus e Maria... No fim pediu que Catarina
mandasse cunhar uma medalha conforme esse modelo. Quem a trouxesse
consigo, procurando ser fiel a Deus e ao próximo, receberia muitas
graças. A promessa se cumpriu. Em março de 1832, quando iam ser
confeccionadas as primeiras medalhas, uma terrível epidemia de cólera,
proveniente da Europa oriental, atingiu Paris. Mais de 18 mil pessoas
morreram em poucas semanas. Quando as primeiras medalhas começaram a ser
distribuídas entre os flagelados, peste regrediu e tiveram início, em
série, os prodígios que em poucos anos tornariam a Medalha Milagrosa
mundialmente célebre. Em 1894, a Santa Igreja instituiu a festa
litúrgica de Nossa Senhora da Medalha Milagrosa, a ser celebrada neste
mesmo dia 27 de novembro.
Oração: Repitamos sempre esta jaculatória: “O’ Maria concebida sem pecado, rogai por nós que recorremos a vós”.
PADRE CLÓVIS DE JESUS BOVO CSsR
Vice-Postulador da Causa
Venerável Padre Pelágio CSsR
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