sábado, 16 de novembro de 2024

Margarida da Escócia Rainha, Santa 1045-1093

Casou com Malcolm III em 1070
 no castelo de Dumfermline. 
Fundou abadias e mosteiros. 
Ela foi canonizada em 1250 e 
declarada padroeira da Escócia em 1673.
Nascida em 1045 na Hungria, filha do Príncipe Edward d’Outremer e de uma princesa alemã de nome Santa Margarida da Escócia, RainhaAgatha foi criada na corte do Rei Stephen da Hungria (997-1038). Com a idade de 12 anos ela foi para a corte do Rei Edward (1042-1066) mas fugiu para a Escócia em 1066 em seguida a batalha de Hasting. Na Escócia, o Rei Malcolm III (1057-1093) deu a ela um abrigo e uma família. Ela casou-se com Malcolm em 1070 no castelo de Dumfermline. Diz a tradição que ela construiu uma espécie de casa-hospital no sopé da montanha na qual o seu castelo ficava e cuidava ela mesmo dos doentes. Diz ainda a tradição que ela curava certos doentes apenas com suas preces e sua benção. Sua família se opunha a isto, mas ela insistia que deveria seguir os ensinamentos de Cristo. Margarete fundou Abadias e Mosteiros e usou sua posição para trabalhar pela justiça e melhorar as condições dos pobres. Margarete manteve amizade com o seu confessor Prior Turgot, e ela com as suas diretrizes, construiu uma linda Catedral em Durham. Ele havia sido um dos prisioneiros de Willian, o Conquistador, mas fugiu para a Noruega onde ele ensinou musica sacra na corte real. Ele escreveu a história de Santa Margarete em Latin (mais tarde traduzida pelo jesuíta W.Forbes- Leith, S.J.). Margarete sempre pregava a oração e a benção à sua família e à sua nação. Ela fazia severa autodisciplina. Repetia o Breviário diariamente, atendia a Missa também diariamente, nos dias de festa de manhã e a noite, e diariamente dava comida a 24 pessoas pobres, antes de tomar o seu café da manhã. Até hoje a oração de benção após as refeições é chamada , na Escócia, de Benção de Santa Margarete! Morreu em 16 de novembro de 1093 e foi enterrada no altar em Dunfermline, Escócia. Suas relíquias foram mais tarde, trasladadas para um santuário lá perto, mas a maioria das suas relíquias foram destruídas durante a Reforma protestante e a Revolução francesa. Ela foi canonizada em 1250 e declarada padroeira da Escócia em 1673.
http://alexandrinadebalasar.free.fr/margarida_da_escocia.htm
Margarida nasceu em 1045, em Mecseknádasd, Hungria, onde seu pai, Eduardo, herdeiro do trono de Edmundo II da Inglaterra, se encontrava exilado, após a tomada de posse do seu reino pelo rei da Dinamarca, Cnut. As origens da sua mãe, Ágata, são incertas. Sabe-se, porém, que Margarida era a segunda de três filhos. Ainda criança, após a morte do rei Canuto, seu pai decidiu voltar para a Inglaterra, onde faleceu logo depois da chegada do normando William, o Conquistador. Assim, Ágata foi obrigada a se refugiar em outro lugar com seus filhos. Com efeito, encontrou refúgio na Escócia, na corte de Malcom III, homem hospitaleiro, gentil e generoso: viúvo e pai de um filho, apaixonou-se pela bela e inteligente Margarida, educada nos bons costumes e na fé católica. Ele pediu a sua mão em 1070. Aos 24 anos Margarida tornou-se Rainha da Escócia. 
Soberana exemplar 
A residência de Malcolm e Margarida era o Castelo de Edimburgo, onde a vida de corte era enriquecida com práticas piedosas e orações diárias. A vida do casal real era agraciada por oito filhos: seis meninos e duas meninas. Margarida era uma esposa perfeita: gentil, paciente, bondosa, carinhosa e amorosa com seu esposo: ela sempre estava ao seu lado nas dificuldades diárias; envolvia-o nas suas práticas piedosas; dava-lhe conselhos em questões políticas e administrativas. Deve-se a ela a introdução do feudalismo, em terras escocesas, sob modelo inglês, e a criação de um Parlamento. No entanto, as portas do castelo estavam sempre abertas para acolher, ajudar e assistir os pobres e enfermos, para os quais a soberana mandou construir asilos e hospedarias.
Reformadora 
Com Margarida, os cultos das Igrejas locais foram uniformizados e conformados com os da Igreja de Roma. A rainha determinou que o jejum da Quaresma fosse respeitado e a Páscoa celebrada no mesmo dia; recomendou a confissão frequente e abstenção do trabalho aos domingos; difundiu a educação religiosa e incentivou a construção de igrejas, mosteiros, capelas e escolas. Graças a ela, os monges beneditinos fundaram mosteiros na Escócia; as antigas abadias voltaram ao seu esplendor e construídos abrigos para os peregrinos. Na intimidade do castelo, Margarida dedicava seu tempo para bordar os paramentos sagrados e decorar livros, além de entreter seu esposo com leituras espirituais. 
Maior que a morte 
Devido à sua saúde precária, Margarida adoeceu, em 1093, enquanto seu esposo e filho mais velho tiveram que empunhar as armas contra Guilherme, o Vermelho, que invadia a Escócia. Ambos morreram, em 13 de novembro, na Batalha de Alnwick. É famosa a oração da rainha ao receber a notícia. Suas palavras foram memorizadas pelo monge, Teodorico Turgot, prior do mosteiro de Durham, mais tarde Arcebispo de Santo André, confessor, diretor espiritual e biógrafo de Margarida: “Deus Todo-Poderoso, agradeço-vos por ter-me dado tão grande aflição, nos últimos momentos da minha vida. Espero que, por vossa misericórdia, possa servir para purificar os meus pecados”. Margarida faleceu em 16 de novembro de 1093, no Castelo de Edimburgo. Foi canonizada, em 1250, pelo Papa Inocêncio IV, pelo seu exemplo de vida, fidelidade à Igreja e caridade para com o próximo. O lugar de culto mais antigo, a ela dedicado, é a Capela de Santa Margarida, no Castelo de Edimburgo.
https://www.vaticannews.va/pt/santo-do-dia/11/16/s--margarida-da-escocia.html

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