sexta-feira, 1 de setembro de 2017

EVANGELHO DO DIA 1 DE SETEMBRO

Evangelho segundo S. Mateus 25,1-13.
Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos a seguinte parábola: «O reino dos Céus pode comparar-se a dez virgens, que, tomando as suas lâmpadas, foram ao encontro do esposo. Cinco eram insensatas e cinco eram prudentes. As insensatas, ao tomarem as suas lâmpadas, não levaram azeite consigo, enquanto as prudentes, com as lâmpadas, levaram azeite nas almotolias. Como o esposo se demorava, começaram todas a dormitar e adormeceram. No meio da noite ouviu-se um brado: ‘Aí vem o esposo; ide ao seu encontro’. Então, as virgens levantaram-se todas e começaram a preparar as lâmpadas. As insensatas disseram às prudentes: ‘Dai-nos do vosso azeite, que as nossas lâmpadas estão a apagar-se’. Mas as prudentes responderam: ‘Talvez não chegue para nós e para vós. Ide antes comprá-lo aos vendedores’. Mas, enquanto foram comprá-lo, chegou o esposo: as que estavam preparadas entraram com ele para o banquete nupcial; e a porta fechou-se. Mais tarde, chegaram também as outras virgens e disseram: ‘Senhor, senhor, abre-nos a porta’. Mas ele respondeu: ‘Em verdade vos digo: Não vos conheço’. 
Portanto, vigiai, porque não sabeis o dia nem a hora». 
Tradução litúrgica da Bíblia 
Comentário do dia: 
São Gregório de Nazianzo (330-390), bispo, doutor da Igreja 
Sobre o Santo Baptismo, Discurso 40, 46; PG 36, 425 
«Aí vem o esposo»
Imediatamente após o teu batismo, ficarás de pé diante do grande santuário para significar a glória do mundo que está para vir. O canto dos salmos que te acolherá é o prelúdio dos louvores celestes. As candeias que acenderás prefiguram esse cortejo de luzes que conduzirá ao noivo as nossas almas resplandecentes e virgens, munidas das candeia acesa da fé. 
Tenhamos o cuidado de não nos abandonarmos ao sono, por descuido, não vá Aquele que esperamos surgir de improviso sem que O tenhamos visto chegar. Não nos deixemos ficar sem provisões de azeite e de boas obras, não aconteça que sejamos excluídos da sala das núpcias. [...] O esposo entrará com grande pressa, e as almas prudentes entrarão com Ele. As outras, atarefadas a preparar as suas candeias, não terão tempo para entrar e ficarão de fora, no meio das lamentações. Só quando já for demasiado tarde se darão conta do que perderam devido ao seu descuido. [...] 
Elas assemelham-se àqueles convidados para as núpcias que um nobre pai celebra em honra de um jovem nobre, e que se recusam a tomar parte nelas: um, porque acabava de se casar; outro, porque tinha comprado um campo; um terceiro, porque adquirira uma parelha de bois (Lc 14,18s). [...] Porque não há lugar no Céu para o orgulhoso e o descuidado, para o homem que não se vestiu convenientemente, que não usa o trajo de núpcias (Mt 22,11), ainda que na Terra fosse considerado digno do esplendor celeste, e se tivesse introduzido furtivamente no grupo dos fiéis, alimentando falsas esperanças.
Que acontecerá em seguida? O Esposo sabe o que nos ensinará quando estivermos no Céu, e sabe que relações estabelecerá com as almas que aí tenham entrado com Ele. Creio que viverá em sua companhia e lhes ensinará os mistérios mais perfeitos e mais puros. 

Nenhum comentário:

Postar um comentário