Evangelho segundo S. Lucas 9,1-6.
Naquele
tempo, Jesus chamou os doze Apóstolos e deu-lhes poder e autoridade sobre todos
os demónios e para curarem todas as doenças. Depois enviou-os a proclamar o
reino de Deus e a curar os enfermos. E disse-lhes: «Não leveis nada para o
caminho: nem cajado, nem alforge, nem pão, nem dinheiro, e não leveis duas
túnicas. Quando entrardes em alguma casa, ficai nela até partirdes dali. Se alguns não vos receberem, ao sair dessa cidade, sacudi o pó dos vossos
pés, como testemunho contra eles». Os Apóstolos partiram e foram de terra em
terra a anunciar a boa nova e a realizar curas por toda a parte.
Tradução litúrgica da Bíblia
Comentário do
dia:
Concílio Vaticano II
Decreto «Ad gentes», sobre a atividade
missionária da Igreja, § 1
A Igreja, enviada por Deus a todas as gentes
para ser «sacramento universal de salvação» (Lumen Gentium § 48), por íntima
exigência da própria catolicidade, obedecendo a um mandato do seu Fundador (Mc
16,15), procura incansavelmente anunciar o Evangelho a todos os homens. Já os
próprios Apóstolos em que a Igreja se alicerça, seguindo o exemplo de Cristo,
«pregaram a palavra da verdade e geraram as igrejas» (Sto. Agostinho). Aos seus
sucessores compete perpetuar esta obra, para que «a palavra de Deus se propague
rapidamente e Ele seja glorificado» (2Tess 3,1), e o reino de Deus seja pregado
e estabelecido em toda a Terra.
No estado atual das coisas, de que
surgem novas condições para a humanidade, a Igreja, que é sal da terra e luz do
mundo (Mt 5,13-14), é com mais urgência chamada a salvar e a renovar toda a
criatura, para que tudo seja instaurado em Cristo e nele os homens constituam
uma só família e um só Povo de Deus.
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