quarta-feira, 24 de junho de 2015

MARIA GUADALUPE GARCIA ZAVALA Religiosa, Fundadora, Beata (1878-1963)

Maria Guadalupe Garcia Zavala nasceu em 27 de abril de 1878 em Zapopan, Jalisco, México. Foram seus pais Fortino Garcia Zavala e Refugio de Garcia.Quando criança, ela era conhecida pela sua piedade e fez visitas frequentes à Basílica de Nossa Senhora de Zapopan, que se encontrava ao lado da loja de artigos religiosos dirigida por seu pai. Seu amor por Deus foi particularmente demonstrado em seu amor pelos pobres.

“Não” ao matrimónio, “sim” a Jesus

Com transparência e simplicidade fora do comum, Maria tratava a todos com igual amor e respeito.
Ainda jovem planeou casar-se com Gustavo Arreola, mas de repente rompeu seu noivado quando tinha 23 anos. O motivo: Maria “ouviu” que Jesus a chamava a amá-Lo sem partilha, de maneira exclusiva, con-vidando-a à vida religiosa, e ela acreditou plena-mente nesta chamada, entregando-se plenamente na assistência aos pobres e doentes.
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Fundadora das “Servas”

Maria quando confidenciou a seu director espiritual, Pe. Cipriano Iñiguez, a sua “súbita mudança de coração”, ele disse-lhe que durante algum tempo ele tivera a intenção de fundar uma congregação religiosa que prestasse assistência aos hospitaliza-dos, e convidou Maria para o acompanhar nesta fundação.
A nova Congregação, que começou oficialmente em 13 de Outubro de 1901, era conhecida como a das “Servas de Santa Margarida Maria (Alacoque) para os Pobres”.

“Pobre com os pobres”

Maria trabalhava como enfermeira, dando assistência para os primeiros pacientes que foram recebidos no “seu hospital”. Independentemente da pobreza e da falta de bens materiais dos pacientes, a compaixão e o cuidado com o bem-estar físico e espiritual dos doentes foram as principais preocupações, e María entregou-se de todo o seu coração para levar a cabo esta tarefa de amor.
Irmã Maria foi nomeada Superiora Geral da Congregação rapidamente crescente, e ensinou as Irmãs que lhe foram confiadas, principalmente por meio de seu exemplo, a importância de viver uma verdadeira pobreza interior a exterior com alegria. Ela estava convencida que era apenas amando e vivendo a pobreza que se pode ser verdadeiramente “pobres com os pobres”.
De facto, Madre Maria era conhecida pela sua humildade, simplicidade e vontade de aceitar tudo o que vem das mãos de Deus.
Em tempos de “grandes dificuldades”, Madre Maria pediu autorização ao seu director espiritual para ir pedir esmola a fim de recolher dinheiro para o hospital. Juntamente com outras irmãs foi pedir esmolas até que as necessidades do hospital e os pacientes foram atendidos: ela não pedia mais do que o necessário ao bem de todos.
As Irmãs trabalhavam igualmente nas paróquias, onde elas ajudavam os sacerdotes ensinando o Catecismo.

Arriscando a vida para ajudar aqueles escondendo

De 1911 até 1936, a situação político-religiosa no México tornou-se inquietante e a Igreja Católica sofreu perseguição. Madre Maria colocou a sua própria vida em risco para ajudar os sacerdotes e o Arcebispo de Guadalajara para “escondendo-os” no hospital.
Ela não se limitou simplesmente à sua caridade para ajudar os “justos”, mas também deu alimentos e cuidado aos perseguidores, que viviam perto do hospital, e não demorou muito para estes, também, começassem a defender os doentes no hospital dirigido pelas Irmãs.
Os dois últimos anos de vida da Madre Maria foram vividos em extremo sofrimento por causa de uma doença grave, e em 24 de Junho de 1963, ela morreu com a idade de 85 anos.
Durante a vida da fundadora, 11 fundações foram criadas na República do MéxicoHoje, a Congregação conta com 22 bases e está presente em cinco países diferentes: México, Peru, Islândia, Grécia e Itália.
Fontes diversas

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