Nascido em Berchtesgaden, Baviera, em 1871, Kaspar (Gaspare) Stanggassinger entrou no seminário de Freising aos 10 anos de idade. Enquanto se preparava para o sacerdócio, durante uma peregrinação mariana, decidiu tornar-se religioso entre os redentoristas, que já cuidavam de sua direção espiritual. Aos 24 anos foi ordenado sacerdote. Seu desejo era partir como missionário para o Brasil. Assim, foi enviado para a escola missionária em Dürrnberg, da qual se tornou diretor. Assim como Gerardo Maiella, outro grande santo da ordem fundada por Afonso Maria de Ligório, Kaspar morreu aos 29 anos. Ele é abençoado desde 1988. (Futuro)
Martirológio Romano: Na aldeia de Gars, perto de Munique, na Alemanha, o Beato Gaspar Stanggassinger, sacerdote da Congregação do Santíssimo Redentor, que, encarregado da formação dos jovens, ofereceu-lhes um exemplo de caridade alegre e oração assídua.
Uma vida rápida e curta, inteiramente dedicada ao amor de Deus desde a infância, um anjo que passou por este mundo, que logo retornou ao Pai, mas deixando um rastro de bondade e espiritualidade, como para ser elevado à glória dos altares, como exemplo edificante de vida consagrada.
Gaspar (Kaspar) Stanggassinger, nasceu em Berchtesgaden na Baviera, em 12 de janeiro de 1871 e batizado no mesmo dia; já aos dez anos ingressou no seminário de Freising bem disposto à sua precoce vocação sacerdotal, distinguindo-se já nessa idade pelo rígido programa de piedade e estudo.
Aos 16 anos fez o voto de castidade, aos 18 anos após a cura de uma grave enfermidade, consagrou-se perpetuamente ao Sagrado Coração de Jesus e já aos 21, em 2 de abril de 1892, recebeu a tonsura e as quatro ordens menores, antecipando sua preparação para o sacerdócio.
Mas no verão de 1892, durante uma peregrinação a um santuário mariano, sentiu que tinha que se consagrar como religioso entre os redentoristas, fundado por Santo Afonso Maria de Ligório, que já o dirigia espiritualmente.
Superando a oposição do pai, ingressou no noviciado de Gars, com um programa de vida encerrado na frase "posso, quero, devo ser santo".
Em 16 de junho de 1895, foi ordenado sacerdote, acrescentando ao seu programa este propósito: "Tudo o que tenho, vida, sangue, saúde, voz; Devo consagrar tudo à salvação das almas, até a morte, sob a bandeira de Santo Afonso".
Para realizar seu desejo de partir como missionário para o Brasil, foi designado para a escola missionária de Dürrnberg; no verão de 1899 esta escola foi transferida para Gars e embora muito jovem ele foi nomeado diretor, mas sua parábola brilhante acabou, uma peritonite aguda súbita o cortou aos quase 29 anos, em 26 de setembro de 1899.
Sua santa vida e morte levaram à abertura do processo de beatificação em 8 de abril de 1935, que terminou com a proclamação de beato pelo Papa João Paulo II em 24 de abril de 1988; feliz emulação do grande e jovem redentorista São Geraldo Maiella, filho como ele da Congregação do Santíssimo Redentor, falecido um século antes, também aos 29 anos e canonizado em 1904.
Autor: Antonio Borrelli
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