quinta-feira, 16 de outubro de 2025

EVANGELHO DO DIA 16 DE OUTUBRO

Evangelho segundo São Lucas 11,47-54. 
Naquele tempo, disse o Senhor aos doutores da lei: «Ai de vós, porque edificais os túmulos dos profetas, quando foram os vossos pais que os mataram. Assim dais testemunho e aprovação às obras dos vossos pais, porque eles mataram-nos e vós levantais os monumentos. É por isso que a Sabedoria de Deus disse: "Eu lhes enviarei profetas e apóstolos; e eles hão de matar uns e perseguir outros". Mas Deus vai pedir contas a esta geração do sangue de todos os profetas, que foi derramado desde a criação do mundo, desde o sangue de Abel até ao sangue de Zacarias, que pereceu entre o altar e o Santuário. Sim, Eu vos digo que se pedirão contas a esta geração. Ai de vós, doutores da lei, porque tirastes a chave da ciência: vós não entrastes e impedistes os que queriam entrar!». Quando Jesus saiu dali, os escribas e os fariseus começaram a persegui-lo terrivelmente e a provocá-lo com perguntas sobre muitas coisas, armando-Lhe ciladas, para O surpreenderem nalguma palavra da sua boca.
Tradução litúrgica da Bíblia 
Santa Catarina de Sena 
(1347-1380) 
Terceira dominicana
Doutora da Igreja
Copadroeira da Europa 
Carta 41 à rainha, que estava em Nápoles
«Deus vai pedir contas a esta geração» 
Eu, Catarina, escrava dos servos de Jesus Cristo, escrevo-vos no seu precioso sangue, com o desejo de ver em vós um verdadeiro conhecimento de vós mesma e do vosso Criador; conhecimento que é necessário para a nossa salvação, pois toda a virtude provém desse santo conhecimento. Onde se encontra a verdadeira humildade? No conhecimento de nós mesmos; pois a alma que reconhece que não é nada e que todo o seu ser vem de Deus não pode levantar a cabeça com orgulho contra o seu Criador nem contra o seu próximo; pois o que não é nada por si mesmo não pode orgulhar-se. E onde é que a alma se aflige pelas suas faltas? No conhecimento de si mesma, considerando piedosamente quem é aquela que ofendeu a Deus e quem é o Deus que ela ofendeu. Por nossa culpa, perdemos a vida da graça e a nossa dignidade. Por quê? Porque não sabemos o que se segue à falta nem para onde é que ela nos conduz; se o soubéssemos verdadeiramente, abandonaríamos o vício e os hábitos desordenados e abraçaríamos a virtude. Então, honraríamos a Deus, conservaríamos a beleza e a dignidade da nossa alma; seguiríamos a doutrina da verdade e, seguindo-a, seríamos filhos dessa verdade. Voltai para vós mesma e despertai desse sono; despertai, aproveitando este momento que vos é concedido. Não espereis pelo tempo, pois o tempo não espera. Conhecei-vos verdadeiramente a vós mesma e conhecei a grande bondade de Deus para convosco.

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