quarta-feira, 25 de junho de 2025

EVANGELHO DO DIA 25 DE JUNHO

Evangelho segundo São Mateus 7,15-20. 
Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos: «Acautelai-vos dos falsos profetas, que andam vestidos de ovelhas, mas por dentro são lobos ferozes. Pelos frutos os conhecereis. Poderão colher-se uvas dos espinheiros ou figos dos cardos? Assim, toda a árvore boa dá bons frutos e toda a árvore má dá maus frutos. Uma árvore boa não pode dar maus frutos, nem uma árvore má dar bons frutos. Toda a árvore que não dá bom fruto é cortada e lançada ao fogo. Portanto, pelos frutos os conhecereis». 
Tradução litúrgica da Bíblia 
São João-Maria Vianney 
(1786-1859) 
Presbítero, Cura de Ars 
Sermão para o 7.º Domingo depois do Pentecostes
«Uma árvore boa não pode dar maus frutos, 
nem uma árvore má dar bons frutos» 
Teria Jesus Cristo podido, meus irmãos, dar-nos indicações mais claras e mais seguras, para nos permitir conhecer e distinguir os bons cristãos dos maus, do que dizer-nos que os conheceremos não pelas suas palavras, mas pelas suas obras? «Uma árvore boa não pode dar maus frutos, nem uma árvore má dar bons frutos», explica-nos. Sim, meus irmãos, um cristão que tenha uma falsa devoção, uma virtude afetada que é apenas exterior, apesar de todas as precauções que tome para se mostrar veraz, não deixará de exibir, de tempos a tempos, as perturbações do seu coração, seja nas suas palavras, seja nos seus atos. Pois não há coisa tão comum como a aparência de virtude, ou seja, a hipocrisia. No Juízo Final, veremos que a maioria dos cristãos teve uma religião apenas de capricho ou de humor, isto é, de inclinações, e que muito poucos buscaram a Deus em tudo o que fizeram. Em primeiro lugar, um cristão que quer trabalhar sinceramente pela sua salvação não deve contentar-se em fazer boas obras; deve também saber para quem as faz e como deve fazê-las. Em segundo lugar, não basta parecer virtuoso aos olhos do mundo, é preciso sê-lo também no coração. E, se me perguntardes como podemos saber que uma virtude é verdadeira e nos conduzirá ao Céu, eis a resposta; escutai-a bem, gravai-a bem no vosso coração, para saberdes se cada ação que praticais será recompensada pelo Céu. Para que uma ação agrade a Deus, deve obedecer a três condições: ser interior e perfeita; ser humilde e não se fechar em si mesma; ser constante e perseverante. Se obedecerdes a estas condições em tudo o que fizerdes, estareis certamente a trabalhar para o Céu.

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