Evangelho segundo S. Mateus 14,1-12.
Naquele
tempo, o tetrarca Herodes ouviu falar da fama de Jesus e disse aos seus
familiares: «Esse homem é João Baptista que ressuscitou dos mortos. Por isso é
que nele se exercem tais poderes miraculosos». De facto, Herodes tinha
mandado prender João e algemá-lo no cárcere, por causa de Herodíades, a mulher
de seu irmão Filipe. Porque João dizia constantemente a Herodes: «Não te é
permitido tê-la por mulher». E embora quisesse dar-Lhe a morte, tinha receio
da multidão, que o considerava como profeta. Ocorreu entretanto o
aniversário de Herodes e a filha de Herodíades dançou diante dos convidados.
Agradou de tal maneira a Herodes, que este lhe prometeu com juramento
dar-lhe o que ela pedisse. Instigada pela mãe, ela respondeu: «Dá-me agora
mesmo num prato a cabeça de João Baptista». O rei ficou consternado, mas por
causa do juramento e dos convidados, ordenou que lha dessem e mandou
decapitar João no cárcere. A cabeça foi trazida num prato e entregue à
jovem, que a levou a sua mãe. Os discípulos de João vieram buscar o seu
cadáver e deram-lhe sepultura. Depois foram dar a notícia a
Jesus.
Da Bíblia Sagrada - Edição dos Franciscanos
Capuchinhos - www.capuchinhos.org
Comentário do dia:
Diádoco de Foticeia (c. 400-?), bispo
Sobre a Perfeição Espiritual, 12
«Quem se despreza a si mesmo neste mundo assegura para si a vida eterna» (Jo 12,25)
Comentário do dia:
Diádoco de Foticeia (c. 400-?), bispo
Sobre a Perfeição Espiritual, 12
«Quem se despreza a si mesmo neste mundo assegura para si a vida eterna» (Jo 12,25)
Quem ama a sua própria vida (Jo 12,25) não
pode amar a Deus, mas quem não se apega a si mesmo por causa das riquezas
transbordantes do amor divino, esse ama a Deus. Uma pessoa assim jamais procura
a própria glória, mas a de Deus, porque quem ama a própria vida procura a
própria glória. Aquele que se dedica a Deus ama a glória do Criador. Na verdade,
é próprio de uma alma sensível ao amor de Deus procurar constantemente a glória
de Deus, cumprindo os mandamentos e alegrando-se com a sua própria depreciação.
Porque a glória convém a Deus devido à sua grandeza, e a humildade convém ao
homem porque o torna da família de Deus. Se formos humildes seremos alegres e, à
semelhança de São João Baptista, passaremos a repetir sem cessar: «Ele é que
deve crescer, e eu diminuir» (Jo 3,30).
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