Podemos aplicar esta passagem dos Actos dos Apóstolos (9, 28-29) à situação que tiveram de viver Cristóvão Magallanes e os seus 24 Companheiros, mártires mexicanos no primeiro trenténio do século XX. A maioria pertencia ao clero secular e três deles eram leigos seriamente comprometidos na ajuda aos sacerdotes. Eles não abandonaram o corajoso exercício do seu ministério, quando a perseguição religiosa aumentou na amada terra mexicana, desencadeando o ódio contra a religião católica. Todos aceitaram livre e serenamente o martírio como testemunho da própria fé, perdoando os seus perseguidores de modo explícito. Fiéis a Deus e à religião católica tão radicada nas suas comunidades eclesiais, que por eles eram servidas promovendo também o seu bem-estar material, hoje servem de exemplo para toda a Igreja e em particular para a sociedade mexicana.
Homilia de São João Paulo II
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