Santa Joana D’Arc (1412-1431) passou a infância trabalhando no campo. Nunca aprendeu a ler e a escrever. Dotada de uma inteligência inata, mas sem maior formação, aos 14 anos começou a ouvir vozes misteriosas e celestiais, convocando-a para salvar a França e repor o rei no trono. Diante da situação desesperadora do exército francês derrotado e humilhado, não duvidou em expor ao Delfim (mais tarde Carlos VII) a missão que recebeu do céu de salvar a França. Ganhou dez mil soldados para essa tarefa. Em 1429, usando a armadura branca marchou à frente do exército. Sua presença e sua fé inquebrantável levantaram a moral das tropas. Venceu várias batalhas e reconquistou a coroa para o Delfim. Missão cumprida.
Mas foi traída e vendida aos ingleses, que atribuíram seu êxito a uma bruxaria. Encarcerada em Rouen, acusada de heresia, foi submetida a diversos interrogatórios humilhantes. Os juízes declararam falsas e diabólicas suas visões. Foi levada ao cemitério de Rouen diante de uma grande multidão e intimada a se retratar. Não o fez, porém. Voltou para a prisão e foi condenada ao suplício da fogueira. Morreu olhando para um crucifixo e exclamando “Jesus! Jesus! Jesus!”.Este foi um dos processos mais tenebrosos e infames da História. Poucos anos depois, foi revisto, e reconhecida sua inocência. Para reparar o mal, a Igreja abriu outro, o da canonização, o que aconteceu em 1920. É a segunda padroeira da França.
José Marello (1844-1895). Italiano nascido em Turim. Era inteligente, alegre, idealista. Devotíssimo de São José. Fundou até a Congregação dos “Oblatos de São José” para cuidar da juventude.
PADRE CLÓVIS DE JESUS BOVO CSsR
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