sábado, 26 de julho de 2025

EVANGELHO DO DIA 26 DE JULHO

Evangelho segundo São Mateus 13,16-17. 
Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos: «Felizes os vossos olhos porque veem e os vossos ouvidos porque ouvem! Em verdade vos digo: muitos profetas e justos desejaram ver o que vós vedes e não viram, e ouvir o que vós ouvis e não ouviram. 
Tradução litúrgica da Bíblia 
Santo Agostinho 
(354-430) 
Bispo de Hipona (norte de África), 
doutor da Igreja 
Discursos sobre os Salmos, Sl 118, n.º 20 
«Muitos profetas e justos desejaram ver o que vós vedes» Diz o profeta num salmo: «Minha alma espera na tua salvação: confio na tua palavra» (119,81). Este é o anseio da «geração eleita, sacerdócio real, nação santa, povo adquirido por Deus» (1Pe 2,9), cada um na sua época, de todos aqueles que viveram, que vivem e que viverão, desde o início da humanidade até ao fim do mundo. Por isso, o próprio Senhor disse aos seus discípulos: «Muitos profetas e justos desejaram ver o que vós vedes»; são eles que falam neste salmo. Esse desejo nunca cessou nos santos e não cessa agora no corpo de Cristo, que é a Igreja (cf Col 1,18), até que venha «o desejado de todas as nações» (Ag 2,7). Os primeiros tempos da Igreja, antes do parto da Virgem, tiveram por conseguinte santos que desejavam a vinda de Cristo na carne; e o tempo em que estamos, que é o tempo depois da sua ascensão, tem outros santos que desejam a manifestação de Cristo para julgar os vivos e os mortos. Desde o início até ao fim dos tempos, nunca este desejo da Igreja perdeu o seu ardor, a não ser no período em que o Senhor viveu na Terra, na companhia dos seus discípulos.

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