quinta-feira, 24 de julho de 2025

EVANGELHO DO DIA 24 DE JULHO

Evangelho segundo São Mateus 13,10-17. 
Naquele tempo, os discípulos aproximaram-se de Jesus e disseram-Lhe: «Porque lhes falas em parábolas?». Jesus respondeu: «Porque a vós é dado conhecer os mistérios do Reino dos Céus, mas a eles não. Pois àquele que tem, dar-se-á e terá em abundância; mas àquele que não tem, até o pouco que tem lhe será tirado. É por isso que lhes falo em parábolas, porque veem sem ver e ouvem sem ouvir nem entender. Neles se cumpre a profecia de Isaías que diz: "Ouvindo ouvireis, mas sem compreender; olhando olhareis, mas sem ver. Porque o coração deste povo tornou-se duro: endureceram os seus ouvidos e fecharam os seus olhos, para não acontecer que, vendo com os olhos e ouvindo com os ouvidos e compreendendo com o coração, se convertam e Eu os cure". Quanto a vós, felizes os vossos olhos porque veem e os vossos ouvidos porque ouvem! Em verdade vos digo: muitos profetas e justos desejaram ver o que vós vedes e não viram, e ouvir o que vós ouvis e não ouviram. 
Tradução litúrgica da Bíblia 
São Cirilo de Jerusalém 
(313-350) 
Bispo de Jerusalém, doutor da Igreja 
Catequeses Batismais, n.º 18, 6; PG 38, 1021 
«Felizes os vossos olhos porque veem 
e os vossos ouvidos porque ouvem!» 
Arrancada uma árvore, cortada pela sua base e depois feito o transplante – um salgueiro, por exemplo –, rebenta e volta a florir; e um homem arrancado ao solo não voltará à vida? Colhidas as sementes, repousam e descansam nos celeiros, para voltarem a viver na primavera; e o homem depois de ceifado e lançado aos celeiros da morte não voltará à vida? Cortado e transplantado um ramo ou um rebento de vide, ganha vida e dá fruto; e não há de voltar a levantar-se o homem que caiu, ele para quem tudo foi criado? Considerai agora o que se passa à nossa volta. Contemplai o panorama deste vasto universo: o trigo ou outro cereal é semeado, cai ao chão, apodrece e já não serve para moer. Mas renasce desse apodrecimento, cresce e multiplica-se. Foi semeado um só grão e dá vinte, ou trinta ou mais. Ora, para quem foi ele criado? Não foi para nosso uso? Não é para si próprias que as sementes saem do nada. Então aquilo que foi criado para nós morre e renasce, e nós, para quem este prodígio acontece todas as vezes, seríamos excluídos deste benefício? Como deixaremos, pois, de crer na ressurreição?

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