terça-feira, 1 de julho de 2025

EVANGELHO DO DIA 1 DE JULHO

Evangelho segundo São Mateus 8,23-27. 
Naquele tempo, Jesus subiu para o barco e os discípulos acompanharam-no. Entretanto, levantou-se no mar tão grande tormenta que as ondas cobriam o barco. Jesus dormia. Aproximaram-se os discípulos e acordaram-no, dizendo: «Salva-nos, Senhor, que estamos perdidos». Disse-lhes Jesus: «Porque temeis, homens de pouca fé?». Então levantou-Se, falou imperiosamente ao vento e ao mar e fez-se grande bonança. Os homens ficaram admirados e disseram: «Quem é este homem, que até o vento e o mar Lhe obedecem?».
Tradução litúrgica da Bíblia 
Carta a Diogneto 
(c.200) §7, 1-4 
«Quem é este homem, que até o vento 
e o mar Lhe obedecem?» 
O que foi transmitido aos cristão não tem origem terrena (cf Gal 1,12) e o que eles se esforçam por conservar com tanto cuidado não é invenção dum mortal, mas foi o próprio Deus invisível, verdadeiro Senhor e Criador de tudo, que do alto dos Céus colocou no meio dos homens a Verdade (cf Jo 14,6), o seu Verbo santo e insondável, e O estabeleceu firmemente em seus corações. Não realizou tudo isto, como alguém poderia supor, enviando aos homens um subordinado, um anjo ou um espírito dos que governam as coisas terrenas ou têm a seu cargo o cuidado das coisas celestes (cf Ef 1,21), mas o próprio Autor e Criador do Universo (cf Heb 11,10), por intermédio do qual criou os céus e encerrou o mar nos seus limites (cf Sl 104,9; Pr 8,29). Todos os elementos obedecem com fidelidade às suas leis misteriosas: o Sol, ao seguir a medida do curso dos dias; a Lua, brilhando durante a noite; os astros, acompanhando o percurso da Lua. Por Ele todas as coisas foram feitas, definidas e hierarquizadas: os céus e o que neles existe, a Terra e o que ela contém, o mar e o que nele se encontra, o fogo, o ar, o abismo, os seres que existem nas alturas, nas profundezas e no espaço intermédio. Foi Ele que Deus enviou aos homens. E não foi para exercer tirania ou incutir terror e assombro, como alguém poderia pensar, que Deus O enviou, mas com bondade e mansidão. Como um Rei que enviasse o seu filho (cf Mt 21,37), assim Deus O enviou como Deus que é. Enviou-O como Homem ao meio dos homens, para os salvar pela persuasão e não pela força, porque em Deus não há violência.

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