quinta-feira, 13 de junho de 2024

São Fandila de Córdoba Mártir Festa: 13 de junho

Nascido em Guadix (Granada), foi enviado pelos pais para uma das escolas moçárabes de Córdoba, onde tomou o hábito religioso no mosteiro de Tabanos. Foi então transferido para a de San Salvatore di Penamelaria, quase nos arredores da cidade, e a pedido de seus confrades, foi ordenado sacerdote. Imediatamente depois, após a perseguição ao emir Maomé I eclodir em 852, Fandila (a quem Santo Eulógio ainda chama de éfebo), intolerante com a zombaria constante dos cristãos, apresentou-se espontaneamente ao kadì (juiz muçulmano), diante do qual, com santa liberdade, recriminou a religião de Maomé. Ele foi preso e encaminhou o caso para o emir, que o condenou à morte. Ele foi decapitado em 13 de junho de 853 e seu corpo foi pendurado no andaime na margem esquerda do rio Guadalquivir. No final do século XVI, na sua cidade natal, onde lhe foram atribuídos muitos milagres, celebrou-se solenemente a sua festa, instituída pelo bispo D. João da Fonseca, e floresceu uma confraria. 
Martirológio Romano: Em Córdoba, na Andaluzia, na Espanha, São Fandíla, sacerdote e monge, que, durante a perseguição aos mouros, sob o reinado de Maomé I, foi decapitado pela fé em Cristo. São Fandila, nascido em Guadix (Granada), mergulhou sua vida desde o início no leito da fé cristã. Seus pais, reconhecendo nele uma alma ardente e dedicada, decidiram confiá-lo aos cuidados sábios de uma das renomadas escolas moçárabes de Córdoba. Foi aqui que a jovem Fandila, atraída pela vida contemplativa e comunhão com Deus, abraçou o caminho monástico, habitando no mosteiro de Tabanos. Sua jornada espiritual o levou ao mosteiro de San Salvatore di Penamelaria, localizado quase às portas da cidade. Aqui, cercado por confrades que apreciavam suas virtudes e profundo conhecimento teológico, Fandila foi ordenado sacerdote. Sua fé, no entanto, estava destinada a ser confrontada com um clima hostil, o da perseguição desencadeada pelo emir Maomé I no ano de 852. Incapaz de suportar os constantes insultos e humilhações infligidas aos cristãos, Fandila, animada por uma fé inabalável e coragem indomável, decidiu desafiar abertamente o poder estabelecido. Com um passo resoluto, ele se colocou diante do Kadi (juiz muçulmano), condenando sem medo a religião de Maomé. Esse ato de audácia teve a consequência inevitável da prisão de Fandila. Seu caso foi encaminhado ao emir, que, incansavelmente, decretou sua sentença de morte. Em 13 de junho de 853, Santa Fandila enfrentou calmamente o martírio e foi decapitada. Seu corpo foi exposto na margem esquerda do rio Guadalquivir, como um aviso aos que ousaram desafiar o poder e a religião dominante. No entanto, a semente da fé semeada por Santa Fandila não estava destinada a murchar. Pelo contrário, com o passar dos séculos, sua figura cresceu em fama e veneração. No final do século XVI, na sua cidade natal, Guadix, onde lhe foram atribuídos numerosos milagres, celebrou-se solenemente a sua festa, instituída pelo bispo João da Fonseca. Até hoje, uma próspera irmandade perpetua sua memória e preserva sua memória. 
Autor: Franco Dieghi

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