quinta-feira, 13 de junho de 2024

EVANGELHO DO DIA 13 DE JUNHO

Evangelho segundo São Mateus 5,13-19. 
Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos: «Vós sois o sal da Terra. Mas se ele perder a força, com que há de salgar-se? Não serve para nada, senão para ser lançado fora e pisado pelos homens. Vós sois a luz do mundo. Não se pode esconder uma cidade situada sobre um monte; nem se acende uma lâmpada para a colocar debaixo do alqueire, mas sobre o candelabro, onde brilha para todos os que estão em casa. Assim deve brilhar a vossa luz diante dos homens, para que, vendo as vossas boas obras, glorifiquem o vosso Pai que está nos Céus». Não penseis que vim revogar a Lei ou os Profetas; não vim revogar, mas completar. Em verdade vos digo: antes que passem o céu e a Terra, não passará da Lei a mais pequena letra ou o mais pequeno sinal, sem que tudo se cumpra. Portanto, se alguém transgredir um só destes mandamentos, por mais pequenos que sejam, e ensinar assim aos homens, será o menor no Reino dos Céus. Mas aquele que os praticar e ensinar será grande no Reino dos Céus». 
Tradução litúrgica da Bíblia 
São Josemaría Escrivá de Balaguer 
(1902-1975) 
Presbítero, fundador 
«Cristo que passa», 
Homilia de 4 de maio de 1957, §§ 147-148 
«Brilha para todos os que estão em casa» 
Encher de luz o mundo, ser sal e luz - assim definiu o Senhor a missão dos seus discípulos. Levar até aos confins da Terra a boa nova do amor de Deus - a isso devem dedicar a vida, de um modo ou de outro, todos os cristãos. A graça da fé não nos foi concedida para ficar oculta, mas para brilhar diante dos homens. Talvez algum de vós me pergunte como pode transmitir esse conhecimento às pessoas. E eu respondo-vos: com naturalidade, com simplicidade, vivendo como viveis, no meio do mundo, entregues ao vosso trabalho profissional e aos cuidados da vossa família, participando em todos os ideais nobres, respeitando a legítima liberdade de cada um. [...] A vida corrente pode ser santa e cheia de Deus; o Senhor chama-nos a santificar o trabalho quotidiano, porque aí está também a perfeição do cristão. Não nos esqueçamos de que a quase totalidade dos dias que Nossa Senhora passou na Terra decorreram de forma muito semelhante à vida diária de muitos milhões de mulheres, ocupadas em cuidar da sua família, em educar os seus filhos, em levar a cabo as tarefas do lar. Maria santifica as mais pequenas coisas, aquilo que muitos consideram - erradamente - intranscendente e sem valor. Bendita normalidade, que pode estar cheia de tanto amor de Deus! Na verdade, é isso que explica a vida de Maria: o amor. Um amor levado até ao extremo, até ao esquecimento completo de si mesma, contente por estar onde Deus quer que esteja e cumprindo com esmero a vontade divina. É isso que faz que o mais pequeno dos seus gestos nunca seja banal, mas cheio de significado. Havemos de procurar ser como Ela nas circunstâncias concretas em que Deus quis que vivêssemos.

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