Santa Xênia era filha única do ilustre senador romano, Eusébio, Embora ainda muito jovem, ela decidiu permanecer virgem e para evitar o casamento, partiu rumo a Alexandria, juntamente com dois escravos. Uma vez lá, ela convenceu a seus acompanhantes de a chamarem Xênia, que em grego significa «peregrina», dificultando assim ser encontrada. Quando encontrou-se com o abade do Monastério do Santo Apóstolo André, na cidade de Mileto (em Caria), ela me pediu para que a levasse, juntamente com seus acompanhantes, à cidade de Milass. Lá, ela comprou um terreno e construiu uma igreja dedicada a Santo Estevão, organizando junto um monastério para mulheres. Logo, por sua vida exemplar, o bispo de Milass a elevou à dignidade de diaconisa. Verdadeiramente, Xênia levava uma vida angelical. Amava a todos, prestava ajuda a todos na medida do que lhe era possível. Era uma benfeitora dos pobres, consolava os aflitos e sofredores e, para os pecadores, uma mãe espiritual. Por sua profunda humildade, se considerava a si mesma como a pior e a mais pecadora de todos. Santa Xênia ajudou a salvar muitas almas. Ela morreu na segunda metade do século V. Durante a sua morte, ocorreram sinais miraculosos.
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