segunda-feira, 7 de abril de 2025

EVANGELHO DO DIA 7 DE ABRIL

Evangelho segundo São João 8,12-20. 
Naquele tempo, disse Jesus aos judeus: «Eu sou a luz do mundo. Quem Me segue não andará nas trevas, mas terá a luz da vida». Disseram-Lhe então os fariseus: «Tu dás testemunho de Ti próprio: o teu testemunho não é verdadeiro». Jesus respondeu-lhes: «Embora Eu dê testemunho de Mim próprio, o meu testemunho é verdadeiro, porque sei de onde vim e para onde vou. Vós, porém, não sabeis de onde venho nem para onde vou. Vós julgais pelas aparências, mas Eu não julgo ninguém; e se julgar, o meu juízo é verdadeiro, porque não estou só: estou Eu e o Pai que Me enviou. Está escrito na vossa Lei que o testemunho de duas pessoas é verdadeiro. Eu dou testemunho de Mim próprio e também o Pai, que Me enviou, dá testemunho de Mim». Perguntaram-lhe, então: «Onde está o teu Pai?» Jesus respondeu: «Não me conheceis a Mim, nem a meu Pai. Se Me conhecêsseis, conheceríeis também o meu Pai». Jesus disse estas palavras quando ensinava no Templo, junto à sala do tesouro. E ninguém O prendeu, porque ainda não chegara a sua hora. 
Tradução litúrgica da Bíblia
Simeão o Novo Teólogo
(949-1022)
Monge grego 
Hino 18; SC 174 
Senhor, Tu és luz! 
Como podemos falar de Ti, Senhor? Incompreensíveis e inacessíveis são as tuas obras, a tua glória e o teu conhecimento. No entanto, temos esperança, temos fé e conhecemos o amor que nos deste, um amor ilimitado, indizível, que nada pode conter; um amor que é luz, luz inacessível, luz que em tudo opera. O que não faz esta luz , o que não é! Ela é encanto e alegria, doçura e paz, misericórdia sem conta, abismo de compaixão. Sendo invisível, vemo-la; e compreendemo-la sem podermos contê-la. É intocável, impalpável, mas pode ser apreendida pelo meu espírito. Quando a possuo, não reparo nela; só a vejo quando desaparece; precipito-me para a agarrar, mas ela levanta voo. Não sei o que fazer e fico consumido; então, aprendo a pedir e a procurar com lágrimas e grande humildade, e a não considerar como possível o que está para além da natureza, nem como efeito do meu poder ou do esforço humano aquilo que é fruto da compaixão e da misericórdia infinita de Deus. A luz convida ao silêncio e ensina a humildade omnipotente. Por isso, quando a adquiro e me torno humilde, ela passa a habitar inseparavelmente comigo, une-se a mim e ilumina-me; olha para mim e eu olho para ela; está no meu coração e está no Céu. Esta luz revela-me as Escrituras, traz-me conhecimento e ensina-me mistérios que não consigo exprimir.

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