História de São José
De acordo com a Bíblia, José era noivo de Maria, e por ser um homem justo foi escolhido para ser o pai terreno de Jesus. Para tanto, um anjo apareceu em sonhos para que ele não rejeitasse Maria, uma vez que ela apareceria grávida apesar de não ter tido relações com José. O filho de Maria era Jesus, o Filho de Deus. Quando Jesus estava perto de nascer, José e Maria tiveram que viajar para Belém a fim de fazerem o recenseamento, conforme tinha sido obrigado pelo governo romano. Os locais para dormir estavam cheios e José teve que passar a noite numa gruta com Maria, onde nasceu Jesus. Ainda de acordo com a Bíblia, José esteve presente na criação de Jesus e sustentou sua família com o seu trabalho de carpinteiro. Do esposo de Maria sabemos somente aquilo que nos dizem os evangelistas Mateus e Lucas, mas é o que basta para colocar esse incomparável "homem justo" na mais alta cátedra de santidade e de nossa devoção, logo abaixo da Mãe de Jesus. Venerado desde os primeiros séculos no Oriente, seu culto se difundiu no Ocidente somente no século IX, mas num crescendo não igual ao de outros santos. Em 1621, Gregório XV declarou de preceito a festa litúrgica deste dia; Pio IX elegeu são José padroeiro da Igreja, e os papas sucessivos o enriqueceram de outros títulos, instituindo uma segunda comemoração no dia 1º de maio, ligada a seu modesto e nobre ofício de artesão. O privilégio de ser pai adotivo do Messias constitui o título mais alto concedido a um homem. No Evangelho de São Mateus, vemos como foi dramático para esse grande homem de Deus acolher, misteriosa, dócil e obedientemente, a mais suprema das escolhas: ser pai adotivo de Nosso Senhor Jesus Cristo, o Messias, o Salvador do mundo.
“Quando acordou, José fez conforme o anjo do Senhor tinha mandado e acolheu sua esposa” (Mt 1,24).
O extraordinário evento da Anunciação e da divina maternidade de Maria - da qual foi advertido pelo anjo depois da sofrida decisão de repudiar a esposa - coloca são José sob uma luz de simpatia humana, em razão do papel de devoto defensos da incolumidade da Virgem Mãe, mistério prenunciado pelos profestas, mas acima da inteligência humana. Resolvido o angustiante dilema, José não se questiona. Cumpre as prescrições da lei: dirige-se a Belém para recenseamento, assiste Maria no parto, acolhe os pastores e os reis Magos com útil disponibilidade, conduz a salvo Maria e o Menino para subtraí-lo do sanguinário Herodes, depois volta à laboriosa quietude da casinha de Nazaré, partilhando alegrias e dores comuns a todos os pais de família que deviam ganhar o pão com o suor de sua fronte. Nós o revemos na ansiosa procura de Jesus, que ele conduz ao templo por ter cumprido os 12 anos de idade. Enfim, o Evangelho se despede dele com uma imagem rica de significado, que coloca mais de um tema para nossa reflexão: Jesus, o filho de Deus, o Messias esperado, obedece a ele e a Maria, crescendo em sabedoria, idade e graça.
Oração ao glorioso São José
Nas angustias, ouvi-nos;
nos perigos, defendei-nos;
na dor, fortificai-nos;
na tristeza, dai-nos esperança;
nas tempestades, acalmai-nos!
Castíssimo São José,
ensinai-nos a zelar pela nossa família
com amor constante e cuidado diário.
Livrai nossas famílias dos perigos espirituais e temporais,
e acompanhai-nos com vossa constante proteção.
Amém!
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