o Colégio dos mais altos magistrados do povo judeu.
José de Arimateia, juntamente com Nicodemos, providenciou a retirada do corpo de Cristo da cruz após solicitação feita a Pôncio Pilatos. De acordo com o Evangelhos, era o dono do sepulcro onde Jesus, seu amigo, foi depositado, num horto a cerca de 30 metros do local da crucifixão e de onde ressuscitou três dias depois da morte. A tradição atribui também a José o lençol de linho em que Jesus foi envolvido, conhecido hoje como o Santo Sudário.
José de Arimateia, assim conhecido por ser de Arimateia, cidade da Judeia, foi, segundo os Evangelhos canônicos, um homem rico, senador e membro do Sinédrio, o colégio dos mais altos magistrados do povo judeu e que formava a suprema magistratura judaica. A Bíblia relata que ele era discípulo de Cristo, mesmo que secretamente (João 19:38).
José de Arimateia era um rico comerciante, dono de uma frota de navios que faziam exportação, principalmente de minérios, para toda região da Palestina até a Britânia. Era simpático às ideias de Jesus e frequentemente visitava secretamente a casa de Simão, à noite, quando Jesus se hospedava lá, conversando com ele por horas.
Na noite em que Jesus foi preso, um emissário o convoca para uma sessão especial no sinédrio, para o julgamento de um nazareno agitador e blasfemo. Ao perceber que é Jesus o prisioneiro, faz menção de defendê-lo, mas desiste, ao perceber que a fúria de seus companheiros poderia prejudicá-lo. De manhã, quando Jesus está para ser levado ao governador, José se adianta até o palácio de Pilatos, que era seu amigo pessoal, para explicar que Jesus era inocente e pedir sua libertação. Entanto, desiste na porta do palácio, com medo de ser descoberto por seus companheiros.
José volta para casa deprimido, se fecha em seu quarto e adormece. Em sonho, um anjo lhe diz que o destino do Cristo já estava definido, mas ele ainda poderia ajudar. Ao acordar, volta ao palácio e encontra Pilatos, descobrindo que Jesus já está crucificado. Ele pede então que o governador lhe dê plenos direitos sobre o corpo do nazareno. Na época das crucificações, o cadáver dos crucificados não era sepultado, o réprobo era jogado a céu aberto, em local específico, para apodrecer e ser devorado pelas "feras", ou seja, cães, pássaros, lobos e animais selvagens. Pilatos, mesmo sem entender o pedido do amigo, redige e autentica um documento, dando a ele plenos poderes sobre o cadáver de Jesus, sob a proteção de um destacamento da guarda romana até o sepultamento e posteriormente vigiando o túmulo para que não fosse violado.
Após o desaparecimento do corpo de Jesus, José é preso, abandonado por amigos e familiares, e tem seus bens divididos entre sua família e o Sinédrio. Depois de 13 anos encarcerado, o novo governador da Judeia, Tibério Alexandre, sabendo de seu histórico e sua fama de grande comerciante, revisa seu processo e o liberta, se torna seu sócio e patrocina seu retorno aos negócios de exportação. José então faz nova fortuna, mas aplica seus ganhos de forma diferente: patrocinando as atividades dos novos cristãos e aproveitando as viagens para trabalhar como missionário. Morre em uma de suas viagens, devido à idade avançada, provavelmente de infarto.
Relato bíblico
Segundo os Evangelhos, José de Arimateia, juntamente com Nicodemos, providenciou a retirada do corpo de Cristo da cruz após solicitação feita a Pôncio Pilatos. Era o dono do sepulcro onde Jesus Cristo, seu amigo, foi embalsamado, numa esplanada a cerca de 30 metros do local da crucificação e de onde ressuscitou três dias depois da morte. Após a retirada do corpo de Jesus, foi preso por seguir a doutrina dele; ficou muitos anos preso. Caifás queria que ele ficasse preso até morrer, mas como José era muito inteligente para negócios lucrativos, o governador depois de Pôncio Pilatos, conversou com os membros do Sinédrio e convenceu-os a soltá-lo esperando pelos lucros que ele traria.
Atribui-se também a José o lençol de linho em que Jesus foi envolvido, conhecido como Santo Sudário.
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