quinta-feira, 19 de janeiro de 2023

EVANGELHO DO DIA 19 DE JANEIRO

Evangelho segundo São Marcos 3,7-12. 
Naquele tempo, Jesus retirou-Se com os seus discípulos a caminho do mar e acompanhou-O uma numerosa multidão que tinha vindo da Galileia. Também da Judeia e de Jerusalém, da Idumeia e da Transjordânia e dos arredores de Tiro e de Sidónia, veio ter com Jesus uma grande multidão, por ouvir contar tudo o que Ele fazia. Disse então aos seus discípulos que Lhe preparassem uma barca, para que a multidão não O apertasse. Como tinha curado muita gente, todos os que sofriam de algum padecimento corriam para Ele, a fim de Lhe tocarem. Os espíritos impuros, quando viam Jesus, caíam a seus pés e gritavam: «Tu és o Filho de Deus». Ele, porém, proibia-lhes severamente que o dessem a conhecer. 
Tradução litúrgica da Bíblia 
São João XXIII(1881-1963)papa 
Diário da Alma 29/11/1940 (Paulus Editora) 
«Acompanhou-O uma numerosa multidão 
que tinha vindo da Galileia. Também da Judeia 
e de Jerusalém, da Idumeia e da Transjordânia
veio ter com Jesus uma grande multidão»
«Senhor, abre os meus lábios e a minha boca anunciará o teu louvor» (Sl 50,17). Se pensarmos que estas palavras se repetem sempre em Matinas, em nome da Igreja, que ora por si própria e por todo o mundo, e pelos milhares e centenas de milhares de bocas que se abrem ao toque da graça que invocamos, então o panorama amplia-se e, ao iluminar-se, completa-se. A Igreja apresenta-se, não como um monumento histórico do passado, mas como uma instituição viva. A Santa Igreja não é como um edifício que se constrói ao fim de um ano. É uma cidade vastíssima, que terminará por ocupar o universo inteiro: «O seu monte santo, belo em altura, alegria de toda a Terra, o monte Sião, vértice do céu, cidade do grande rei» (Sl 48,3). A construção começou há vinte séculos, mas continua e estende-se por todas as terras, até que o nome de Cristo seja adorado por toda a parte. E, à medida que continua, as novas gentes dão saltos de júbilo perante o anúncio: «E deram uma grande alegria a todos os irmãos» (At 15,3). Também é belíssimo o pensamento final, edificante para todo o sacerdote que reza o breviário: convém que cada um esteja atento a construir essa Santa Igreja. Quem, pela pregação, se dedica a obra tão bela diga ao Senhor como anúncio do seu evangelho: «Senhor, abre os meus lábios e a minha boca anunciará o teu louvor». Quem não é missionário suspire também por cooperar no grande esforço do apostolado e, quando recita os salmos sozinho na sua cela, siga ao Senhor: «Senhor, abre os meus lábios»; porque mesmo aí, por comunicação da caridade, deve considerar suas todas as línguas que nesse momento estejam a anunciar o evangelho, que é o louvor divino supremo.

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