quinta-feira, 11 de julho de 2019

EVANGELHO 11 DE JULHO

Evangelho segundo São Mateus 19,27-29. 
Naquele tempo, disse Pedro a Jesus: «Nós deixámos tudo para Te seguir. Que recompensa teremos?». Jesus respondeu: «Em verdade vos digo: No mundo renovado, quando o Filho do homem vier sentar-Se no seu trono de glória, também vós que Me seguistes vos sentareis em doze tronos para julgar as doze tribos de Israel. E todo aquele que tiver deixado casas, irmãos, irmãs, pai, mãe, filhos ou terras, por causa do meu nome, receberá cem vezes mais e terá como herança a vida eterna». 
Tradução litúrgica da Bíblia 
Venerável Pio XII (1876-1958)papa 
Encíclica «Fulgens radiatur», de 21/03/1947 
São Bento e a evangelização da Europa 
Enquanto o mundo envelhecia no vício, enquanto a Itália e a Europa ostentavam o tremendo espetáculo de um campo de batalha para os povos em conflito, e as instituições monásticas [...] eram menos fortes que o necessário para conseguirem resistir [...], Bento testemunhou, através da sua notável ação e da sua santidade, a eterna juventude da Igreja. Pela palavra e pelo exemplo da disciplina dos costumes, restaurou a vida religiosa e rodeou-a de uma muralha de leis eficazes e santificadoras. Mais ainda: ele próprio e os seus discípulos fizeram passar os povos bárbaros, de um género de vida selvagem, a uma cultura humana e cristã. Convertendo-os à virtude, ao trabalho, às ocupações pacíficas das artes e das letras, uniram-nos entre si pelos laços das relações sociais e da caridade fraterna. [...] No Monte Cassino brilhou uma nova luz que, alimentada pelos ensinamentos e a civilização dos antigos, e principalmente aquecida pela doutrina cristã, iluminou os povos e as nações que erravam sem destino, congregando-os e dirigindo-os para a verdade e para o bom caminho. [...] Foi aí que Bento levou a instituição monástica a um género de perfeição que se esforçava há muito por alcançar pessoalmente, através da oração, da meditação e da experiência. Parece ter sido esse, com efeito, o papel especial e essencial que lhe foi confiado pela Divina Providência: não tanto levar o ideal da vida monástica do Oriente para o Ocidente, quanto harmonizá-lo e adaptá-lo com alegria ao temperamento, às necessidades e aos hábitos dos povos de Itália e de toda a Europa. Foi, pois, através dos seus cuidados que, à serena doutrina ascética que florescia nos mosteiros do Oriente, veio juntar-se a prática de uma atividade incessante, que permitia «comunicar aos outros as verdades contempladas», e que, para além de tornar férteis terras incultas, produzia frutos espirituais pelo trabalho do apostolado.

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