Evangelho segundo São Lucas 11,1-13.
Naquele tempo, estava Jesus em oração em certo lugar. Ao terminar, disse-Lhe um dos discípulos: «Senhor, ensina-nos a orar, como João Baptista ensinou também os seus discípulos».
Disse-lhes Jesus: «Quando orardes, dizei: ‘Pai, santificado seja o vosso nome; venha o vosso reino;
dai-nos em cada dia o pão da nossa subsistência; perdoai-nos os nossos pecados,
porque também nós perdoamos a todo aquele que nos ofende; e não nos deixeis cair em tentação’».
Disse-lhes ainda: «Se algum de vós tiver um amigo, poderá ter de ir a sua casa à meia-noite, para lhe dizer: ‘Amigo, empresta-me três pães,
porque chegou de viagem um dos meus amigos e não tenho nada para lhe dar’.
Ele poderá responder lá de dentro: ‘Não me incomodes; a porta está fechada, eu e os meus filhos já nos deitámos; não posso levantar-me para te dar os pães’.
Eu vos digo: Se ele não se levantar por ser amigo, ao menos, por causa da sua insistência, levantar-se-á para lhe dar tudo aquilo de que precisa.
Também vos digo: Pedi e dar-se-vos-á; procurai e encontrareis; batei à porta e abrir-se-vos-á.
Porque quem pede recebe; quem procura encontra e a quem bate à porta, abrir-se-á.
Se um de vós for pai e um filho lhe pedir peixe, em vez de peixe dar-lhe-á uma serpente?
E se lhe pedir um ovo, dar-lhe-á um escorpião?
Se vós, que sois maus, sabeis dar coisas boas aos vossos filhos, quanto mais o Pai do Céu dará o Espírito Santo àqueles que Lho pedem!».
Tradução litúrgica da Bíblia
São João Clímaco
(c. 575-c. 650)
(c. 575-c. 650)
monge do Monte Sinai
«A escada santa»
A melhor maneira de rezar
Rezar é colocar-se na presença de Deus; mas há uma grande variedade e diversidade de orações. Há quem se dirija a Deus como a um amigo e senhor, oferecendo-Lhe louvores e súplicas, não por si mesmo, mas por outros. Há quem peça um aumento de riquezas espirituais, de glória e de confiança filial. Há quem suplique a total libertação dos seus adversários. Outros pedem que lhes seja concedido um favor e outros ainda a libertação de todas as preocupações com as suas próprias faltas, ou a libertação da prisão; outros ainda, a remissão dos seus crimes.
No pergaminho da nossa oração, escrevamos antes de mais nada uma sincera ação de graças; em segundo lugar, a confissão das nossas faltas e uma contrição de alma profundamente sentida; em seguida, apresentemos então os nossos pedidos ao Rei do Universo. Pois esta é a melhor maneira de rezar.
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