PADRE CLÓVIS DE JESUS BOVO REDENTORISTA VICE-POSTULADOR DA CAUSA VENERÁVEL PADRE PELÁGIO SAUTER REDENTORISTA |
Dois pintores foram incumbidos de pintar um quadro que representasse a serenidade. Qual dos dois seria mais feliz na representação desse estado de espírito, difícil de ser traduzido em cores?
O primeiro escolheu um lago remansoso e quieto, entre montanhas. No alto um céu azul. Tudo falava de quietude e sossego. Nem sequer uma brisa para encrespar as águas mansas do lago.
O segundo pintor visualizou uma cena pavorosa: No alto, um céu encoberto, chuvoso e sombrio. Em baixo, uma cachoeira agitada, em constante fragor. Uma árvore plantada junto à margem, estendia seus ramos por cima da cachoeira espumejante. Num dos galhos, meio úmido pelo borrifar das águas, um passarinho parecia estar meditando.
O segundo artista ganhou o prêmio.
Por quê?
No primeiro quadro a serenidade era estática e parada. Nada para perturbar a paz. No segundo, nem uma cachoeira ameaçadora conseguira desviar o passarinho da sua contemplação.
Palavra de Deus: O Senhor é meu pastor, nada me falta. Em verdes pastagens me faz repousar, leva-me até águas tranquilas e refaz minhas forças...(Sl 22,1-2).
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