quarta-feira, 19 de junho de 2019

EVANGELHO DO DIA 19 DE JUNHO

Evangelho segundo São Mateus 6,1-6.16-18. 
Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos: «Tende cuidado em não praticar as vossas boas obras diante dos homens, para serdes vistos por eles. Aliás, não tereis nenhuma recompensa do vosso Pai que está nos Céus. Assim, quando deres esmola, não toques a trombeta diante de ti, como fazem os hipócritas, nas sinagogas e nas ruas, para serem louvados pelos homens. Em verdade vos digo: já receberam a sua recompensa. Quando deres esmola, não saiba a tua mão esquerda o que faz a tua direita, para que a tua esmola fique em segredo; e teu Pai, que vê o que está oculto, te dará a recompensa. Quando rezardes, não sejais como os hipócritas, porque eles gostam de orar de pé, nas sinagogas e nas esquinas das ruas, para serem vistos pelos homens. Em verdade vos digo: já receberam a sua recompensa. Tu, porém, quando rezares, entra no teu quarto, fecha a porta e ora a teu Pai em segredo; e teu Pai, que vê o que está oculto, te dará a recompensa. Quando jejuardes, não tomeis um ar sombrio, como os hipócritas, que desfiguram o rosto, para mostrarem aos homens que jejuam. Em verdade vos digo: já receberam a sua recompensa. Tu, porém, quando jejuares, perfuma a cabeça e lava o rosto, para que os homens não percebam que jejuas, mas apenas o teu Pai, que está presente no que é oculto; e teu Pai, que vê o que está oculto, te dará a recompensa».
Tradução litúrgica da Bíblia 
Santa Teresa Benedita da Cruz(Edith Stein)(1891-1942) 
carmelita, mártir, co-padroeira da Europa 
A oração da Igreja 
«Quando rezares, entra no teu quarto, 
fecha a porta e ora a teu Pai em segredo» 
Todas as coisas são uma só para aqueles que chegaram à unidade profunda da vida divina: o descanso e a ação, contemplar e agir, calar e falar, escutar e abrir-se, receber o dom de Deus e dar amor em abundância nas ações de graças e no louvor. [...] É preciso escutar em silêncio durante horas, deixar a palavra divina dilatar-se em nós, incitando-nos a louvar a Deus na oração e no trabalho. As formas tradicionais também são necessárias e devemos participar no culto público como nos ordena a Igreja, para que a nossa vida interior desperte, se mantenha no caminho certo e encontre a expressão que lhe convém. Para darmos um louvor solene a Deus, precisamos de ter santuários nesta Terra, onde ele seja celebrado com toda a perfeição de que os homens são capazes. Daí subirá aos Céus em nome da Santa Igreja, e agirá sobre todos os seus membros, despertando-lhes a vida interior e estimulando a sua força fraterna. Mas, para que tal canto de louvor seja vivificado desde o interior, também é preciso que haja, nesses locais de oração, tempos reservados ao aprofundamento espiritual em silêncio; doutro modo, tais louvores degenerarão em meros balbuceios de lábios, desprovidos de vida. Graças à existência destes centros de vida interior, esse perigo é afastado; aí, as almas podem meditar diante de Deus no silêncio e na solidão, para serem, no coração da Igreja, cantores do amor que tudo vivifica.

Nenhum comentário:

Postar um comentário