Canonizado recentemente pelo Papa Francisco, é chamado o Apostolo do Brasil. Vamos até Reritiba, onde morou o grande apostolo e primeiro catequista de nossos indígenas (1534-1617). Reconstruamos o dia da sua morte:
- Ele já estava bem cansado e doente, devido aos muitos trabalhos na aldeia. Apenas se deitou, alguém o chamou para atender um índio enfermo. Levantou-se e foi preparar um remédio para ele, pois entendia também de enfermagem. Não teve mais forças e desmaiou. Sua agonia durou apenas meia hora. Mas teve tempo de pedir a unção para bem morrer. Esta foi sua última obra de caridade, depois de uma vida inteira dedicada aos indígenas do Brasil. Ao agonizar, parecia deixar esta mensagem para todos nós:
- Continuem lutando em favor dos índios do Brasil, tão abandonados e ameaçados pelos invasores de todos os tipos. Conservem a Fé que receberam dos missionários.
DECLARADO SANTO SEM OS MILAGRES
No dia 03 de abril de 2014, José de Anchieta foi canonizado sem os dois milagres geralmente necessários: um para a beatificação e outro para a canonização. Foi beatificado pelo hoje S. João Paulo II, em Roma, em 22 de junho de 1980. Os canonistas chamam este procedimento de “canonização equivalente”, pois ela equivale ao processo normal para declarar que determinada pessoa falecida se encontra junto de Deus, intercedendo pelos que ainda vivem na terra. Na canonização equivalente devem constar três requisitos básicos: a prova do culto antigo ao candidato a santo; o atestado histórico incontestável da fé católica e das virtudes do candidato; e a fama ininterrupta de milagres intermediados pelo candidato. (No caso de Anchieta, embora constem muitos milagres, foi dispensado o estudo minucioso sobre eles).
PADRE CLÓVIS DE JESUS BOVO CSsR
Vice-Postulador da Causa-Venerável Padre Pelágio CSsR
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