segunda-feira, 18 de julho de 2016

EVANGELHO DO DIA 18 DE JULHO

Evangelho segundo S. Mateus 12,38-42.
Naquele tempo, alguns escribas e fariseus disseram a Jesus: «Mestre, queremos ver um sinal da tua parte». Mas Jesus respondeu-lhes: «Esta geração perversa e infiel pretende um sinal, mas nenhum sinal lhe será dado, senão o sinal do profeta Jonas. Assim como Jonas esteve três dias e três noites no ventre da baleia, assim o Filho do homem estará três dias e três noites no seio da terra. No dia do Juízo, os homens de Nínive levantar-se-ão com esta geração e hão-de condená-la, porque fizeram penitência quando Jonas pregou; e aqui está quem é maior do que Jonas. No dia do Juízo, a rainha do Sul erguer-se-á com esta geração e há-de condená-la, porque veio dos confins da terra para ouvir a sabedoria de Salomão; e aqui está quem é maior do que Salomão». 
Da Bíblia Sagrada - Edição dos Franciscanos Capuchinhos - www.capuchinhos.org
Comentário do dia: 
São Cirilo de Jerusalém (313-350), bispo de Jerusalém, doutor da Igreja 
Catequese n.º 20 / 2.ª mistagógica 
O sinal de Jonas
Fostes conduzidos pela mão à piscina batismal, como Cristo o foi da cruz até ao túmulo que está diante de vós [na igreja do Santo Sepulcro]. Depois de terdes confessado a vossa fé no Pai, no Filho e no Espírito Santo, fostes imersos três vezes na água e três vezes emergistes, símbolo dos três dias que Cristo passou no túmulo. Tal como o nosso Salvador passou três dias e três noites no coração da terra, também vós, ao saírdes da água depois da vossa imersão, haveis imitado Cristo. [...] Quando imergistes, estáveis na noite, não víeis nada; mas ao saírdes da água estáveis como que em pleno dia. Num mesmo movimento, morrestes e nascestes; essa água que salva foi ao mesmo tempo o vosso túmulo e a vossa mãe. [...]  
Estranho paradoxo! Não estamos verdadeiramente mortos, não fomos verdadeiramente sepultados, não fomos verdadeiramente crucificados nem ressuscitados; mas, se esta nossa imitação não é mais do que uma imagem, a salvação é uma realidade. Cristo foi realmente crucificado, realmente sepultado e verdadeiramente ressuscitou, e toda esta graça nos é dada para que, participando nos seus sofrimentos e imitando-os, ganhemos a salvação. Que imenso amor pelos homens! Cristo recebeu os pregos nas suas mãos puras e sofreu; a mim, sem sofrimento e sem dor, concede-me por esta participação a graça da salvação. [...] 
Sabemo-lo bem: se é certo que o batismo nos purifica dos pecados e nos dá o Espírito Santo, ele é também a réplica da Paixão de Cristo. É por isso que Paulo proclama: «Não o sabeis? Nós todos, que fomos batizados em Jesus Cristo, foi na sua morte que fomos batizados. Fomos portanto sepultados com Ele no batismo.» [...] Tudo o que Cristo suportou, foi por nós e para nossa salvação, na realidade e não em aparência. [...] E nós tornamo-nos participantes dos seus sofrimentos. Por isso, Paulo continua a proclamar: «Se nos tornámos um só com Cristo por uma morte semelhante à sua, sê-lo-emos também por uma ressurreição que se lhe assemelhe» (Rom 6,3-5).

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