(+)Roma, 14 de agosto de 353 ca.
Martirológio Romano: Em Roma, Santo Eusébio, fundador da basílica de seu título no Monte Esquilino.
Existem até 42 santos ou beatos com este nome, certamente um dos mais difundidos na hagiografia cristã; o s. Eusébio era um sacerdote de Roma na época do imperador Constâncio II (318-361), filho de Constantino, o Grande, que após a morte de seus irmãos Constante e Constantino II, permaneceu o único imperador em 353.
Eusébio por ter repreendido o Papa Libério (352-366) por sua fraqueza diante do arianismo de Constâncio II, que foi o iniciador naquele período do chamado "cesaropapismo", ou seja, a interferência do poder civil nos assuntos eclesiásticos, foi trancado por ordem do imperador, em uma pequena sala.
O arianismo foi a heresia de Ário (320) segundo a qual o Verbo, encarnado em Jesus, não é da mesma substância que o Pai, mas representa a primeira de suas criaturas; condenado pelos Concílios de Alexandria (321) e Nicéia (325) foi travado por São Paulo. Atanásio, que foi defendido pelo Papa Libério contra Constâncio II.
Eusébio sofreu neste pequeno quarto por sete meses, onde morreu no final, em 14 de agosto de 353 ca.; seu corpo foi enterrado no cemitério de Calixto pelos presbíteros Gregório e Orósio, que também colocaram a inscrição "Eusebio homini Dei" na tumba, mais tarde alguns biógrafos históricos o relatam como um 'mártir'.
Ele é lembrado no 'Martirológio Hierônimo' em 14 de agosto como um santo, a quem o homônimo "titulus" é nomeado, ou seja, a antiga igreja no Esquilino; esta igreja já existia no século IV, como atesta um grafite do leitor Olimpo, encontrado em um cemitério romano.
A igreja é mencionada ou mencionada em várias citações dos séculos seguintes, sancionando um culto antigo, mas afirmado, de s. Eusébio padre, cujo nome mais tarde entrou nos Martirológios históricos e também no famoso Calendário de Mármore de Nápoles.
Autor: Antonio Borrelli
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