terça-feira, 15 de janeiro de 2019

EVANGELHO DO DIA 15 DE JANEIRO

Evangelho segundo São Marcos 1,21b-28. 
Jesus chegou a Cafarnaúm e no sábado seguinte, entrou na sinagoga e começou a ensinar. todos se maravilhavam com a sua doutrina, porque os ensinava com autoridade e não como os escribas. Encontrava-se na sinagoga um homem com um espírito impuro, que começou a gritar: «Que tens Tu a ver connosco, Jesus Nazareno? Vieste para nos perder? Sei quem Tu és: o Santo de Deus». Jesus repreendeu-o, dizendo: «Cala-te e sai desse homem». O espírito impuro, agitando-o violentamente, soltou um forte grito e saiu dele. Ficaram todos tão admirados, que perguntavam uns aos outros: «Que vem a ser isto? Uma nova doutrina, com tal autoridade, que até manda nos espíritos impuros e eles obedecem-Lhe!». E logo a fama de Jesus se divulgou por toda a parte, em toda a região da Galileia. Tradução litúrgica da Bíblia 
São Jerónimo (347-420) presbítero, 
tradutor da Bíblia, doutor da Igreja 
Comentário sobre o Evangelho de Marcos, 
PL2, 137-138 
«Uma nova doutrina, com tal autoridade, 
que até manda nos espíritos impuros 
e eles obedecem-Lhe!» 
Jesus dirigiu-Se então à sinagoga de Cafarnaum e pôs-se a ensinar. As pessoas ficaram espantadas com os seus ensinamentos, porque Jesus «os ensinava com autoridade e não como os escribas». [...] De facto, Jesus falava em seu próprio nome, Ele que tinha falado outrora pela voz dos profetas. Já é bom poder dizer, com base num texto: «Está escrito...»; ainda melhor é proclamar, em nome do próprio Senhor: «Palavra do Senhor»; mas é completamente diferente poder afirmar, como Jesus fazia: «Em verdade, em verdade vos digo...». [...] «Todos se maravilhavam com a sua doutrina». Que novidades ensinava Ele? [...] Na verdade, repetia o que havia declarado pela voz dos profetas. Mas todos ficavam admirados, porque Ele não ensinava com o método dos escribas, mas com autoridade; não como um rabino, mas como Senhor. Não se referia a um maior do que Ele; as palavras que proferia eram suas. E, se mantinha essa linguagem de autoridade, era porque tornava presente Aquele que falara através dos profetas: «Eu que vos falava estou aqui» (Is 52,6). [...] Foi por isso que Jesus ameaçou o demónio, que se exprimia através do possesso na sinagoga: «Cala-te e sai desse homem»; ou seja: «Sai da minha casa; que fazes tu naquilo que é a minha morada? Eu quero lá entrar. Cala-te! Sai desse homem! Deixa essa morada que foi preparada para Mim. [...] Deus quere–a. Deixa o homem; ele pertence-Me. Não quero que ele seja teu. Eu habito no homem, que é o meu Corpo. Vai-te embora!»

Nenhum comentário:

Postar um comentário