quarta-feira, 11 de maio de 2016

GUIDO E A FITA BRANCA

PADRE CLÓVIS DE JESUS BOVO CSsR
Vice-Postulador da Causa
Venerável Padre Pelágio CSsR
Quando Guido nasceu e foi batizado, a mãe guardou a vela do seu batismo, que tinha uma fitinha branca amarrada. No dia da Primeira Comunhão, Guido recebeu Jesus tendo na mão a mesma vela. Na crisma, também. Terminada a crisma, a mãe tirou a fitinha branca da vela, entregou-a ao filho e disse: 
-“Guido, carregue sempre esta fita com você, e nunca a manche com o pecado”.
-“Está bom, mamãe”, respondeu ele. 
E a mãe ainda disse: 
-“Antes morrer que pecar, sim?” 
-“Sim, mamãe”, respondeu o adolescente. 
Daí para frente, Guido carregava sempre a fitinha branca no bolso. Era o tempo de Napoleão Bonaparte, e Guido foi chamado para a guerra. Tornou-se soldado de Napoleão. Um dia, numa batalha, Guido foi ferido gravemente. Pediu um padre. O padre capelão veio. Ele se confessou, recebeu a Unção dos Enfermos e a Comunhão. Depois, pediu ao padre: 
-“Por favor, tire do meu bolso uma fitinha branca e a entregue à minha mãe. Diga-lhe que nunca eu a manchei”. 
O sacerdote, ao tirar a fita do seu bolso, ficou comovido e disse: 
-“Filho, a fita está manchada, mas com o seu sangue!” 
Minutos depois, Guido morreu. 
Lição: Benditos os pais que nos ajudam a conservar a graça batismal até a morte, mesmo que ela fique manchada com o nosso sangue. Pais santos, filhos santos.

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