domingo, 18 de fevereiro de 2024

FRANCISCO REGIS CLET Sacerdote da Missão, Mártir, Santo (1748-1820)

Sacerdote lazarista de Grenoble (França). 
Martirizado por estrangulação. 
Canonizado em 2000 e festejado a 9 de Julho 
com os seus companheiros de martírio.
Francisco Regis Clet era o décimo de quinze filhos da família de César e Claudina Clet. Nasceu em 19 de agosto de 1748, em Grenoble, foi educado pelos jesuítas nesta mesma cidade onde foi seminarista e estudante brilhante. Entrou na Congregação da Missão, em Lyon, em 6 de Março de 1769. Ordenado presbítero em 27 de Março de 1773, ele foi nomeado director e professor para o Seminário Maior de Annecy. Estas etapas de sua vida o conduzem à aceitação do chamado para a Congregação da Missão em Lyon – foram as etapas que a Providência Divina lhe proporcionou para que a “corda tripla” pudesse crescer e se desenvolver. Ele era professor de teologia em Annecy, superior de sua comunidade e, mais tarde, director do Seminário Interno da Congregação da Missão na Casa Mãe, em Paris. A tempestade provocada pela Revolução não fez senão “fortalecer as raízes da corda tripla” da vida de Francisco Regis. A partir do momento que embarcou para China, em Abril de 1791, chegando a Kiang-Si somente em Outubro de 1792, ele começou a se dar conta da direcção para a qual o Senhor o conduzia. Durante quase trinta anos, se consagra inteiramente à missão chinesa e se adapta a um novo estilo de vida e a uma língua difícil. A situação era perigosa em razão das perseguições e ele deveria evitar ser reconhecido. Francisco Regis foi preso em Jinjiagang e, mais tarde em Nan-Yang-Fou. Depois de meses de sofrimentos, foi condenado à morte. Falsas testemunhas disseram-lhe: “Viestes para China secretamente, pervertestes muitas pessoas com vossa doutrina e, de acordo com a lei, deveis ser estrangulado até a morte”. Francisco Regis Clet morreu perto de Ou-Tchang-Fou, na sexta-feira, 18 de Fevereiro de 1820. Em seus sofrimentos na cruz, ele pôde pensar em seu Mestre e descobrir o sentido do caminho que lhe deu força para ir até o fim. Condenado à morte após sete meses de prisão, ele foi estrangulado. A Casa Mãe da Congregação da Missão conserva seu corpo para ensinar hoje aos filhos de São Vicente até onde é preciso ir, com que generosidade é preciso viver sem esquecer que “vivos ou mortos, pertencemos ao Senhor” (Rm 14,8). Sua beatificação ocorreu em 27 de Maio de 1900. Foi canonizado em 1º de Outubro de 2000. Francisco Régis Clet é o exemplo do verdadeiro missionário que entrega sua vida a serviço do Evangelho. 

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