segunda-feira, 22 de janeiro de 2024

Santo Anastácio (Magundat)

 Santo Anastácio (Magundat)

Nome: Sant' Anastasio (Magundat)
Título: Mártir na Pérsia
Nascimento: século 6, desconhecido
Falecimento: 22 Janeiro 628, Resafa
Martirológio: edição 2004
Tipologia: Comemoração


Santo Anastácio, também mártir, era persa e foi chamado de Magundat antes de seu batismo. Ele serviu por algum tempo nas tropas de Cosroes, rei da Pérsia. De volta à Pérsia, depois de participar de uma campanha contra os romanos, ele e um de seus irmãos abandonaram o serviço militar e foram convidados em Hierápolis com um cambista persa, que era cristão. A fim de conquistá-lo a Cristo, muitas vezes o levava para assistir às funções sagradas dos cristãos. De fato, depois de algum tempo, o santo deixou Hierápolis e foi para Jerusalém para receber o batismo, que lhe foi administrado por Modesto, que governou aquela Igreja como vigário geral durante a prisão do patriarca Zacarias. Nessa ocasião, o santo mudou de nome e quis ser chamado de Anastácio, que etimologicamente significa: passou de morto para a vida. Ele então entrou em um mosteiro a cerca de seis quilômetros da cidade santa. Lá, o abade Justino primeiro o fez aprender a língua grega e o saltério, e depois cortou seu cabelo e o vestiu com o hábito monástico no ano de 621. Anastácio logo se tornou o modelo de seus confrades, para ser exatamente o mais admirável no cumprimento de todos os deveres religiosos e comunitários. Seu desejo ardente após seu batismo de derramar seu sangue por Cristo o levou a obter permissão para ir a Cesareia. Lá, tendo repreendido alguns dos soldados da guarnição, porque estavam fazendo certas travessuras, ele foi preso, confessou que era cristão e sofreu com heroica constância as chibatadas, paus e inconvenientes de uma prisão escura. No final, ele coroou sua vida santa com o martírio. O rei Cosroes teve sua cabeça cortada com setenta outros cristãos em 22 de janeiro de 628.
MARTIROLÓGIO ROMANO. 
Perto de Betsaloe, na Assíria, Santo Anastácio, um monge persa, que, depois de muitos tormentos de prisão, espancamentos e correntes, sofreu em Cesareia da Palestina, foi afligido com muitas dores por Cósroe, rei da Persíria, e finalmente foi decapitado, tendo enviado antes no martírio setenta companheiros afogados no rio. Sua cabeça foi transportada para Roma, para o Acque Sàlvie, juntamente com sua venerável imagem, na presença da qual, como atestam os atos do Segundo Concílio de Niceia, demônios são expulsos e muitas doenças são curadas.

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