quarta-feira, 10 de janeiro de 2024

EVANGELHO DO DIA 10 DE JANEIRO

Evangelho segundo São Marcos 1,29-39. 
Naquele tempo, Jesus saiu da sinagoga e foi, com Tiago e João, a casa de Simão e André. A sogra de Simão estava de cama com febre e logo Lhe falaram dela. Jesus aproximou-Se, tomou-a pela mão e levantou-a. A febre deixou-a e ela começou a servi-los. Ao cair da tarde, já depois do sol posto, trouxeram-Lhe todos os doentes e possessos e a cidade inteira ficou reunida diante da porta. Jesus curou muitas pessoas, que eram atormentadas por várias doenças, e expulsou muitos demónios. Mas não deixava que os demónios falassem, porque sabiam quem Ele era. De manhã, muito cedo, levantou-Se e saiu. Retirou-Se para um sítio ermo e aí começou a orar. Simão e os companheiros foram à procura dele e, quando O encontraram, disseram-Lhe: «Todos Te procuram». Ele respondeu-lhes: «Vamos a outros lugares, às povoações vizinhas, a fim de pregar aí também, porque foi para isso que Eu vim». E foi por toda a Galileia, pregando nas sinagogas e expulsando os demónios. 
Tradução litúrgica da Bíblia 
Homilia do século V sobre a oração
Erradamente atribuída a São João Crisóstomo; 
PG 64, 461 
Retirou-Se para um sítio ermo e aí começou a orar. 
O bem supremo é a oração, o encontro familiar com Deus. A oração é a luz da alma, o verdadeiro conhecimento de Deus, a mediadora entre Deus e os homens. Por ela, a alma eleva-se ao Céu e cinge-se a Deus num abraço inexprimível. Como criança chorando por sua mãe, ela expressa a profundidade do desejo, a sua vontade profunda, e recebe dádivas que ultrapassam por completo a natureza visível. Porque a oração apresenta-se como uma embaixadora poderosa, que alegra e apazigua a alma. Quando falo da oração, não penses que se trata de palavras. A oração é um impulso para Deus, um amor indizível que não vem dos homens, e sobre o qual diz o apóstolo Paulo: «Não sabemos o que devemos pedir na nossa oração, mas é o próprio Espírito que intercede por nós com gemidos inefáveis» (Rm 8, 26). Uma oração assim, se Deus a concede a alguém, é uma riqueza perpétua, um alimento celeste que satisfaz a alma. Quem a provou é tomado por um desejo constante do Senhor, como um fogo devorador que lhe envolve o coração.

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