quinta-feira, 3 de agosto de 2023

EVANGELHO DO DIA 3 DE AGOSTO

Evangelho segundo São Mateus 13,47-53. 
Naquele tempo, disse Jesus à multidão: «O Reino dos Céus é semelhante a uma rede que, lançada ao mar, apanha toda a espécie de peixes. Logo que se enche, puxam-na para a praia e, sentando-se, escolhem os bons para os cestos, e o que não presta deitam-no fora. Assim será no fim do mundo: os Anjos sairão a separar os maus do meio dos justos e a lançá-los na fornalha ardente. Aí haverá choro e ranger de dentes. Entendestes tudo isto?». Eles responderam-Lhe: «Entendemos». Disse-lhes então Jesus: «Por isso, todo o escriba instruído sobre o Reino dos Céus é semelhante a um pai de família que tira do seu tesouro coisas novas e coisas velhas». Quando acabou de proferir estas parábolas, Jesus continuou o seu caminho. 
Tradução litúrgica da Bíblia 
Concílio Vaticano II 
Constituição Dogmática sobre a Igreja no mundo actual,
«Gaudium et Spes», § 39, 2-3 
«O Reino do Céu é semelhante 
a uma rede lançada ao mar» 
É certo que nos é lembrado que de nada serve ao homem ganhar o mundo inteiro, se a si mesmo se vem a perder (Lc 9,25). A expectativa da nova Terra não deve, porém, enfraquecer, mas antes ativar a solicitude em ordem a desenvolver esta Terra, onde cresce o corpo da nova família humana, que já consegue apresentar uma certa prefiguração do mundo futuro. Por conseguinte, embora o progresso terreno se deva distinguir cuidadosamente do crescimento do Reino de Cristo, todavia, na medida em que pode contribuir para a melhor organização da sociedade humana, interessa muito ao Reino de Deus. Todos estes valores da dignidade humana, da comunhão fraterna e da liberdade, fruto da natureza e do nosso trabalho, depois de os termos difundido na Terra, no Espírito do Senhor e segundo o seu mandamento, voltaremos de novo a encontrá-los, mas então purificados de qualquer mancha, iluminados e transfigurados, quando Cristo entregar ao Pai o reino eterno e universal: «Reino de verdade e de vida, reino de santidade e de graça, reino de justiça, de amor e de paz» (Pref. Festa de Cristo Rei). O reino já está misteriosamente presente nesta Terra; quando o Senhor vier, atingirá a perfeição.

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