Evangelho segundo São Mateus 25,1-13.
Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos a seguinte parábola: «O Reino dos Céus pode comparar-se a dez virgens, que, tomando as suas lâmpadas, foram ao encontro do esposo.
Cinco eram insensatas e cinco eram prudentes.
As insensatas, ao tomarem as suas lâmpadas, não levaram azeite consigo,
enquanto as prudentes, com as lâmpadas, levaram azeite nas almotolias.
Como o esposo se demorava, começaram todas a dormitar e adormeceram.
No meio da noite, ouviu-se um brado: "Aí vem o esposo; ide ao seu encontro".
Então, as virgens levantaram-se todas e começaram a preparar as lâmpadas.
As insensatas disseram às prudentes: "Dai-nos do vosso azeite, que as nossas lâmpadas estão a apagar-se".
Mas as prudentes responderam: "Talvez não chegue para nós e para vós. Ide antes comprá-lo aos vendedores".
Mas, enquanto foram comprá-lo, chegou o esposo. As que estavam preparadas entraram com ele para o banquete nupcial; e a porta fechou-se.
Mais tarde, chegaram também as outras virgens e disseram: "Senhor, senhor, abre-nos a porta".
Mas ele respondeu: "Em verdade vos digo: não vos conheço".
Portanto, vigiai, porque não sabeis o dia nem a hora».
Tradução litúrgica da Bíblia
Homilia na cerimónia de canonização de
Santa Teresa Benedita da Cruz(Edith Stein),11.10.1998
(trad. © copyright Libreria Editrice Vaticana)
Uma filósofa descobre a verdade
O amor de Cristo foi o fogo que abrasou a vida de Teresa Benedita da Cruz. Antes ainda de se dar conta disso, foi completamente consumida por ele. No início, o seu ideal era a liberdade. Durante muito tempo, Edith Stein viveu a experiência da busca. A sua mente não se cansou de investigar e o seu coração de esperar. Percorreu o árduo caminho da filosofia com ardor apaixonado e no fim foi premiada: conquistou a verdade; ou antes, foi por ela conquistada. De facto, descobriu que a verdade tinha um nome: Jesus Cristo. A partir daquele momento, o Verbo encarnado foi tudo para ela. Olhando para este período da sua vida já como carmelita, escreveu a uma beneditina: «Quem procura a verdade está, consciente ou inconscientemente, à procura de Deus».
Embora sua mãe a tenha educado na religião hebraica, aos 14 anos, Edith Stein «decidiu livremente abandonar a oração». Só queria contar consigo, preocupada em afirmar a sua liberdade nas suas opções de vida. No fim do longo caminho, foi-lhe dado chegar a uma surpreendente constatação: só quem se une ao amor de Cristo se torna verdadeiramente livre. A experiência desta mulher, que enfrentou os desafios de um século atormentado como o nosso, é para nós exemplar: o mundo moderno convida a passar a atraente porta do permissivismo, ignorando a porta estreita do discernimento e da renúncia. Por isso, dirijo-me especialmente a vós, jovens cristãos: evitai conceber a vossa vida como uma porta aberta a todas as opções! Escutai a voz do vosso coração! Não permaneçais à superfície, ide ao fundo das coisas! E, quando chegar o momento, tende a coragem de tomar uma decisão! O Senhor espera que coloqueis a vossa liberdade nas suas mãos misericordiosas.
https://www.evangelhoquotidiano.org/PT/gospel
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