segunda-feira, 18 de julho de 2022

SANTO EMILIANO, MÁRTIR NA MÉSIA (BULGÁRIA)

Na época do imperador Juliano, o Apóstata, em 362, o vigário Capitolino foi a Durostorum, na Mésia - atual Romênia - para restaurar o paganismo. O jovem Emiliano, cristão, derrubou o altar e destruiu os ídolos para os sacrifícios. Por isso, foi condenado ao martírio.
O Santo Mártir Emiliano de Doróstoro (séc. IV) foi um escravo cristão que sofreu na província romana da Mésia Inferior. A Igreja o comemora em 18 de julho. 
Vida 
Na época do Augusto Juliano, o Apóstata (361–363), em Doróstoro na Mésia Inferior (atual Silistra na Bulgária) vivia o escravo eslavo Emiliano. Era intenção de Juliano restaurar o culto aos deuses pagãos no Império Romano, que fora abolido por São Constantino, o Grande. O imperador então publicou um édito decretando que todos aqueles que não honrassem aos deuses pagãos seriam sujeitos a morte, incluindo os que criam em Jesus Cristo. Após sê-lo lido em praça pública na cidade de Doróstoro, os habitantes declararam que não havia sequer um cristão entre eles. Porém, Emiliano, escravo de um cruel e fanático idólatra e filho de um oficial chamado Sabaciano. Quando esse soube que seu filho era cristão, o oficial tornou-se tão irado que insultou-o e chicoteou-o, dizendo que coisas piores aconteceriam se ele continuasse assim. Em vez de ser intimidada, a fé do santo em Cristo fortaleceu-se. No dia seguinte, Santo Emiliano entrou num templo pagão e destruiu suas estátuas com um martelo. Quando viram, os pagãos cercaram um viajante cristão que passava pela cidade e começaram a espancá-lo. O santo gritou que eles não ferissem aquele homem inocente, dizendo a seguir que quem tinha destruído as estatuas havia sido ele próprio. O santo foi preso e levado ao Governador Capitolino em julgamento. Mesmo sofrendo ameaças, Santo Emiliano jamais negou a Cristo. “Ele é o meu Senhor, e jamais hei de O negar”, exclamou o mártir. O governador, então, ordenou que o santo fosse golpeado impiedosamente e queimado vivo. As chamas não o mataram, e partiram em direção aos pagãos que assistiam a tortura, consumindo-os. Quando o fogo se extinguiu, Santo Emiliano deitou-se no chão e entregou sua alma ao Senhor. A esposa de Capitolino também era secretamente cristã, e reuniu as relíquias do santo. Mais tarde, uma igreja dedicada ao mártir foi erguida em Constantinopla, para a qual foram transladadas suas relíquias.

Nenhum comentário:

Postar um comentário