Máximo foi o terceiro bispo de Jerusalém. Sucedeu a são Macário em 331. São Máximo, antes do episcopado, notabilizara-se como cristão perfeito, sofrendo as perseguições que em 303 se levantavam contra a Igreja. Durante esta, perdeu o olho direito e foi provavelmente mutilado na perna direita. São Macário nomeou-o bispo de Dióspolis, mas o povo pediu que ficasse em Jerusalém, o que aconteceu, vindo naturalmente a suceder a são Macário, quando este faleceu em 331.
Sabe-se que ordenou sacerdote são Cirilo de Jerusalém, pregador exímio e grande evangelizador dessa época remota, o qual viria mais tarde a suceder-lhe, visto que o seu “talento e eloquência o designaram de maneira natural aos sufrágios do clero e do povo quando a morte de Máximo tornou vaga a sede episcopal” de Jerusalém no ano 351.
Com a ciência e a santidade, Máximo contribuíra para as decisões do primeiro Concílio de Niceia, celebrado no ano de 325. Posteriormente, contribuiu também para o concílio particular celebrado em Tiro, em 335, onde santo Anastásio foi condenado, condenação da qual Máximo rapidamente se arrependeu.
O zelo de são Máximo reuniu em Jerusalém todos os bispos da Palestina, a fim de assistirem à sagração da imponente basílica mandada edificar pelo imperador Constantino. Durante esta celebração, são Máximo reabilitou santo Anastásio, introduzindo-o assim na comunhão da Igreja.
Em 348 ou 349, sob a influência de Acosse de Cesareia, foi deposto do seu cargo. Governou durante vinte anos a Igreja de Jerusalém, e mereceu que são Jerónimo o elogiasse.
Foi substituído por são Cirilo, sacerdote que ele mesmo ordenara.
No meio do seu rebanho, e cheio de méritos, descansou no Senhor no ano de 351.
Nenhum comentário:
Postar um comentário