domingo, 15 de agosto de 2021

São Tarcísio, mártir da Eucaristia em 257.

No dia 15 de agosto, a Igreja celebra o Dia de São Tarcísio, padroeiro dos coroinhas, acólitos, cerimoniários e Ministros da Sagrada Comunhão. A história desse jovem mártir teria ocorrido por volta do século III. São Tarcísio, mártir da Igreja dos primeiros séculos, ficou conhecido por testemunhar com sua própria vida o amor a Jesus Eucarístico. Com apenas 12 anos de idade, ele foi vítima do imperador Valeriano, em Roma, Itália. O menino era acólito do papa Xisto II, servia ao altar com amor e acompanhava o papa em diversas celebrações. De acordo com os registros, durante os duros anos de perseguição que a Igreja sofria em Roma, os cristãos eram presos, torturados e condenados a morrer pelo martírio. Nas prisões, muitos desejavam receber a Sagrada Eucaristia, como um último conforto para alma. Entretanto, era quase impossível entrar nas prisões para levar a Santa Eucaristia. Segundo os relatos da biografia de São Tarcísio, em uma das tentativas em chegar até os cristãos, os diáconos Felicíssimo e Agapito foram identificados e foram brutalmente assassinados. Na ocasião, o papa Xisto II ainda insistia em atender os apelos dos prisioneiros cristãos, mas não sabia como executar tão sublime e, ao mesmo tempo, difícil missão que colocava em risco a vida de quem ousava entrar nas prisões. A história conta que Tarcísio pediu ao papa para que o deixasse tentar e, encarregou-se de cuidar das hóstias sagradas. Assim, o papa embora muito comovido com a coragem do menino, deu a bênção a Tarcísio e, entregou-lhe uma caixinha de prata com as hóstias, permitindo que o jovem partisse. Mas o pequeno não conseguiu chegar ao seu destino, no caminho foi identificado como cristão e, como se recusou a dizer e entregar o que carregava, foi preso e apedrejado até a morte. Diante dos pagãos, ele teria resistido e protegido a Eucaristia em seu peito. A tradição da Igreja conta que depois de morto, o revistaram e nada teria sido encontrado. Após a sua morte, o corpo do menino foi recolhido e levado às catacumbas de São Calisto, onde foi sepultado. Tais informações teriam sido as únicas existentes sobre o mártir.

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