PADRE LUIZ CARLOS DE OLIVEIRA REDENTORISTA 53 ANOS CONSAGRADO 45 ANOS SACERDOTE |
Celebramos dia 9 de julho a festa de Madre Paulina, Santa Paulina. Vou me servir de um texto publicado pela Irmãzinhas da Imaculada Conceição para faze-la conhecida e amada. Ela é nossa gente, gente como tantos outros que vieram de longe para buscar futuro no Brasil e ela deu um futuro para nossa pátria amada: um futuro de santidade. Seu nome era Amábile Lúcia Visintainer, nasceu em Vigolo Battaro (Trento,Itália). Digo com alegria que já estive (também) lá. Devido à grande crise econômica que viveu o país, ela, com tantos outros tantíssimo italianos, ela veio para o Brasil com sua família. Tinha 10 anos. Foi para S. Catarina, Nova Trento, onde recomeçaram a vida. Como tantos migrantes sofreu.
Uma nova congregação.
Com 14-15 anos, ela e sua amiga Virgínia começaram a cuidar dos doentes, dar catecismo e limpar a capela São Jorge. No dia 12 de julho de 1890, assumiram uma doente de câncer, dando início à Congregação das Irmãzinhas da Imaculada Conceição, aprovada pelo bispo D. José de Camargo Barros, no dia 25 de agosto de 1895. Estava com 30 anos. Na profissão, Amábile assumiu o nome de Ir. Paulina do Coração Agonizante de Jesus. Guiou com simplicidade e sabedoria a congregação como fundadora e superiora geral, fundando escolas, hospitais, educandários e lares para idosos. Ela tinha poucos estudos, mas tinha sabedoria. Em 1903, deixou Nova Trento e foi para S.Paulo para cuidar dos velhos ex-escravos e seus descendentes órfãos. Eram os mais abandonados. Vejam o caminho dos santos: buscar os mais pobres e abandonados. Em 1909, foi destituída do seu cargo de superiora geral e foi enviada para trabalhar com doentes idosos em Bragança Paulista, proibida de ocupar qualquer cargo na congregação. Sofreu tudo com obediência e paciência. Viveu 33 anos no escondimento, como simples religiosa, até sua morte, no dia 9 de julho de 1942.
A Congregação das Irmãzinhas.
Hoje, suas seguidoras, as Irmãzinhas da Imaculada Conceição, trazem sempre presente o chamado que Deus fez à fundadora, e buscam respondê-lo de forma concreta, através de um trabalho integrado nas áreas de saúde, educação, pastoral, cuidados dos anciãos e serviços de apoio, engajando-se nas lutas do povo, na procura de mais vida.
Servir é o desafio que a Madre Paulina acolheu e se repete ainda hoje. As irmãzinhas buscam servir com simplicidade, humildade e vida interior, sendo expressão de serviço e testemunho do evangelho.
Conhecer Santa Paulina é ser mais e mais gente de nosso povo em busca de libertar os necessitados de todos os sofrimentos. O santo não nasce feito, faz-se na busca dos irmãos.
ARTIGO REDIGIDO E PUBLICADO
EM JUNHO DE 2003
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