Evangelho segundo São Lucas 18,9-14.
Naquele tempo, Jesus disse a seguinte parábola para alguns que se consideravam justos e desprezavam os outros:
«Dois homens subiram ao Templo para orar; um era fariseu e o outro publicano.
O fariseu, de pé, orava assim: "Meu Deus, dou-Vos graças por não ser como os outros homens, que são ladrões, injustos e adúlteros, nem como este publicano.
Jejuo duas vezes por semana e pago o dízimo de todos os meus rendimentos".
O publicano ficou a distância e nem sequer se atrevia a erguer os olhos ao Céu; mas batia no peito e dizia: "Meu Deus, tende compaixão de mim, que sou pecador".
Eu vos digo que este desceu justificado para sua casa e o outro não. Porque todo aquele que se exalta será humilhado e quem se humilha será exaltado».
Tradução litúrgica da Bíblia
São Pio de Piretrina(Padre)
(1887-1968)
capuchinho
Ep 3, 713
«Tende compaixão de mim,
que sou pecador»
É de importância capital que insistas naquilo que é a base da santidade e o fundamento da bondade; refiro-me àquela virtude da qual Jesus Se apresenta explicitamente como modelo: a humildade (Mt 11,29). A humildade interior; mais a interior que a exterior. Reconhece o que de facto és: um nada miserável e fraco, uma amálgama de defeitos, capaz de converter o bem em mal, de abandonar o bem pelo mal, de atribuir a ti próprio o bem e de procurar justificação para o mal e, por amor a esse mal, desprezar Aquele que é o supremo Bem.
Nunca te deites sem teres examinado, em consciência, como passaste o teu dia. Volta os teus pensamentos para o Senhor e consagra-Lhe o teu ser, assim como todos os cristãos. Depois, oferece à sua glória o repouso que te concedes, sem nunca esqueceres o teu anjo da guarda, que permanece a teu lado.
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